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18/05/2014
Queda de audiência
começa a morder a Globo
Conversa Afiada - Publicado em 18/05/2014
Com assédio moral e tudo ! O “Capital Humano” sofre !
Saiu no http://blogdomello.blogspot.com.br/ :
Embora ainda seja a maior e mais poderosa rede de TV do Brasil, a Rede Globo já não pode tanto, como antes.
Além do mal que faz ao país com seu poder oligopólico, agora ela começa a fazer mal para dentro, atingindo diretamente seu corpo de jornalistas. A denúncia é do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro:
Jornalistas da Rede Globo confiam na mediação do Ministério do Trabalho para erradicar irregularidades que têm se multiplicado na emissora. Redução em salários, assédio moral, acúmulo de funções, jornadas de 13 dias sem folga e banco de horas negativo foram algumas das denúncias apresentadas por cerca de 40 profissionais da empresa que estiveram reunidos com o Sindicato por mais de duas horas na tarde desta terça-feira (06/05) em um colégio do Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. A mesa redonda com o ministério poderá ajudar a esclarecer possíveis ilegalidades cometidas pela Globo no processo de reestruturação em curso.
A reunião foi convocada a pedido dos jornalistas da Rede Globo após redução abrupta nos salários, desde março, por uma decisão da empresa de evitar que seus funcionários trabalhem além da jornada legal de cinco horas mais duas extras. O problema é que essas horas extras robusteciam a remuneração dos jornalistas, em um sistema estimulado pela emissora, já que a média do salário-base por lá é baixo. Há casos de profissionais que perderam R$ 2.000 de um mês para o outro.
Como compensação, a Globo ofereceu uma indenização calculada sobre a média das horas extras pagas nos últimos seis meses. A compensação, de baixo valor e que não resolve a perda mensal nos salários, é encarada pelos jornalistas e pelo Sindicato como um ‘cala boca’ oferecido pela empresa.
As justificativas dadas pelo setor de Capital Humano – nome do departamento de recursos humanos da Rede Globo – aos funcionários foram um verdadeiro festival de assédio moral. Os jornalistas relataram que foram chamados um a um para conversar com analistas de recursos humanos, que não respondiam de forma clara as perguntas e até chegaram a espalhar boatos de que jornalistas fraudavam o ponto para ganhar mais. O gestor direto era chamado a participar em muitas dessas reuniões, numa atitude claramente intimidatória.
Pelo fim do ‘cheque especial’ do banco de horas
Para além dos salários, os jornalistas da Rede Globo também se queixaram do sistema de banco de horas, em que começam o mês devendo 21 horas – que seriam relativas aos sábados não trabalhados. O Sindicato reiterou que a prática é ilegal, apesar de estar disseminada nas redações do Rio que adotaram o controle de ponto. A Justiça entende que a empresa deve abonar as horas dos dias em que não requisita o funcionário. O fim desse ‘cheque especial’ do banco de horas deverá ser negociado com os patrões nas rodadas da campanha salarial.
Acúmulo e desvio de funções, jornadas de até 13 dias sem folga e a obrigatoriedade de tirar uma hora de descanso no meio do expediente são outros assuntos que deverão ser tratados na conversa com a mediação do Ministério do Trabalho. Ficou acertado no encontro de segunda-feira que uma nova reunião será marcada no mesmo local, em dois horários, para atrair mais jornalistas insatisfeitos com o desrespeito aos direitos trabalhistas na Rede Globo.
Embora ainda seja a maior e mais poderosa rede de TV do Brasil, a Rede Globo já não pode tanto, como antes.
Além do mal que faz ao país com seu poder oligopólico, agora ela começa a fazer mal para dentro, atingindo diretamente seu corpo de jornalistas. A denúncia é do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro:
Jornalistas da Rede Globo confiam na mediação do Ministério do Trabalho para erradicar irregularidades que têm se multiplicado na emissora. Redução em salários, assédio moral, acúmulo de funções, jornadas de 13 dias sem folga e banco de horas negativo foram algumas das denúncias apresentadas por cerca de 40 profissionais da empresa que estiveram reunidos com o Sindicato por mais de duas horas na tarde desta terça-feira (06/05) em um colégio do Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. A mesa redonda com o ministério poderá ajudar a esclarecer possíveis ilegalidades cometidas pela Globo no processo de reestruturação em curso.
A reunião foi convocada a pedido dos jornalistas da Rede Globo após redução abrupta nos salários, desde março, por uma decisão da empresa de evitar que seus funcionários trabalhem além da jornada legal de cinco horas mais duas extras. O problema é que essas horas extras robusteciam a remuneração dos jornalistas, em um sistema estimulado pela emissora, já que a média do salário-base por lá é baixo. Há casos de profissionais que perderam R$ 2.000 de um mês para o outro.
Como compensação, a Globo ofereceu uma indenização calculada sobre a média das horas extras pagas nos últimos seis meses. A compensação, de baixo valor e que não resolve a perda mensal nos salários, é encarada pelos jornalistas e pelo Sindicato como um ‘cala boca’ oferecido pela empresa.
As justificativas dadas pelo setor de Capital Humano – nome do departamento de recursos humanos da Rede Globo – aos funcionários foram um verdadeiro festival de assédio moral. Os jornalistas relataram que foram chamados um a um para conversar com analistas de recursos humanos, que não respondiam de forma clara as perguntas e até chegaram a espalhar boatos de que jornalistas fraudavam o ponto para ganhar mais. O gestor direto era chamado a participar em muitas dessas reuniões, numa atitude claramente intimidatória.
Pelo fim do ‘cheque especial’ do banco de horas
Para além dos salários, os jornalistas da Rede Globo também se queixaram do sistema de banco de horas, em que começam o mês devendo 21 horas – que seriam relativas aos sábados não trabalhados. O Sindicato reiterou que a prática é ilegal, apesar de estar disseminada nas redações do Rio que adotaram o controle de ponto. A Justiça entende que a empresa deve abonar as horas dos dias em que não requisita o funcionário. O fim desse ‘cheque especial’ do banco de horas deverá ser negociado com os patrões nas rodadas da campanha salarial.
Acúmulo e desvio de funções, jornadas de até 13 dias sem folga e a obrigatoriedade de tirar uma hora de descanso no meio do expediente são outros assuntos que deverão ser tratados na conversa com a mediação do Ministério do Trabalho. Ficou acertado no encontro de segunda-feira que uma nova reunião será marcada no mesmo local, em dois horários, para atrair mais jornalistas insatisfeitos com o desrespeito aos direitos trabalhistas na Rede Globo.
Na pág. C6 do Estadão
deste domingo, sabe-se que, no domingo passado, dia 11, os três
programas de maior audiência da Globo foram:
- Novela “Em família”- 29 pontos !;
- jornal nacional, 23 pontos (a caminho, inexoravelmente, da casa dos 10);
- e Globo Repórter, com 23, o mesmo que o jn…
Assim, não dá para pagar as contas: novela de horário nobre com 29 e jornal nacional com 23 …
Embora espalhe que só está preocupada
com “qualidade” – foi assim que a TV Manchete quebrou … – a Globo busca,
desesperadamente, reconquistar audiência.
Audiência = Receita.
Nenhum anunciante vai querer, num ato de desprendimento e solidariedade, engordar a fortuna dos meninos – clique aqui para ver quanto a Forbes atribui aos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio.
E aqui para ler no Mauricio Dias “Barões da Mídia”.
Não há BV que compense uma novela abaixo dos 30 e um jornal nacional na casa dos dez.
Como já disse este Conversa Afiada, a Globo vai morrer gorda: vai quebrar na liderança…
É por isso que começou a apertar o “Capital Humano”!
Não deixe de ler aqui e aqui
o que o livro “O lado sujo do futebol” revela sobre as relações da
Globo com a CBF e a FIFA: como disse o Amaury Ribeiro Junior, “Ricardo
Teixeira é o quarto filho do Roberto Marinho”.
E aqui para ver que a Dilma não assiste a Globo: ela sabe que a única salvação da Globo é derrubar a Dilma.
Paulo Henrique Amorim
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