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29/05/2014
Porque o “apagão” não é inevitável? Porque há obras, ora…
Enquanto você vê todo dia matérias e mais matérias sobre como o “apagão elétrico” virá por falta de “planejamento energético” – e se não vier em 2014, dizem, virá em 2015, 16, 17 … – não vê nenhuma sobre o que se está fazendo para que não venha a acontecer.
Anteontem
a Agência de Energia Elétrica, a Aneel, divulgou um relatório, usina
por usina, do andamento e previsão de entrada em operação de novas
geradoras de energia. Os dados discriminados
O que está marcado em verde são as obras que seguem dentro do cronograma e com data de operação dentro do esperado.
Em amarelo, as usinas que têm atraso em obra ou que ainda tem restrições operacionais a serem vencidas: licenças de operação e/ou pendências nas linhas de transmissão para interconectar-se ao Sistema Integrado Nacional. À medida em que estas pendências são resolvidas, elas passam para a faixa verde.
Como a capacidade instalada do país era, em janeiro, de 127 mil megawatt ( 59% maior que os 80 mil MW deixados por FHC em 2002), temos os seguintes percentuais de acréscimo, nos próximos três anos:
Mais 8,5% em 2015, mais 5% em 2016, mais 6% em 2017 e outro tanto em 2018.
Ou, de ponta a ponta, um incremento de 27% sobre a capacidade instalada de 2013.
Que pode ser, ainda, ligeiramente maior, porque usinas eólicas, pequenas centrais hidrelétricas e até mesmo pequenas usinas térmicas podem ser autorizadas e têm prazos de implantação bem mais curto do que o de grandes hidrelétricas.
Enquanto isso, em 20 anos de império tucano em São Paulo…
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