23/09/2015
Militante do PSDB foi quem agrediu Stedile
le se orgulhou do feito no Facebook
Conversa Afiada - publicado
23/09/2015
No PT na Câmara:
Parlamentares e entidades repudiam agressão a Stédile organizada por militante do PSDB
Parlamentares e entidades da sociedade civil repudiaram, em nota e em discursos no plenário da Câmara, a agressão sofrida por João Pedro Stédile, dirigente do MST, quando desembarcou em Fortaleza (CE), na noite desta terça-feira (23), aonde foi participar de um congresso sindical.
Assim que apareceu no saguão, Stédile foi hostilizado por cerca de 20 pessoas que o ofendiam e gritavam palavras de ordem típicas dos reacionários, como “vai pra Cuba!” e outras. A perseguição ao líder do MST prosseguiu até o estacionamento do aeroporto.
O ato foi organizado pelo empresário Paulo Angelim, dono da corretora Viva Imóveis, palestrante e consultor de marketing. Em sua página no Facebook, Angelim publicou o vídeo com o ato contra Stédile. “Vejam a recepção que nós, do IDE - Instituto Democracia e Ética, preparamos para o terrorista Pedro Stedille, do MST”, disse o empresário, que se disse “muito feliz” ao anunciar, também na rede social, a sua filiação ao PSDB, que ocorreu em julho passado.
Na Câmara, o deputado Valmir Assunção (PT-BA) denunciou a agressão organizada pelo tucano. “Isso mostra que nós, no Brasil, cada vez mais, estamos assistindo o crescimento do fascismo de uma direita raivosa, de uma direita que não consegue conviver com o processo democrático”, disse o parlamentar baiano.
“Se a direita brasileira e os coxinhas desse Brasil acham que nós vamos nos intimidar simplesmente porque foi agredido um ou outro companheiro nosso, estão errados. Vamos continuar defendendo aquilo em que acreditamos”, acrescentou Valmir.
Quem também se pronunciou na tribuna foi o deputado João Daniel (PT-SE).
“Lamento profundamente e repudio esse tipo de atitude fascista de intolerância, porque isso é parte do que já houve em outros países, como os fascistas na Itália, os nazistas na Alemanha, e nós não podemos admitir. Nosso País luta e tem democracia. Todo mundo tem direito de protestar, mas nós não podemos aceitar a intolerância, nós não podemos aceitar a agressão”, afirmou João Daniel.
Valmir e João Daniel integram o Núcleo Agrário da Bancada do PT na Câmara, que subscreveu a nota divulgada nesta quarta-feira (23) por um conjunto de movimentos sindicais, populares, pastorais sociais, parlamentares progressistas e intelectuais. A nota também foi assinada pelos deputados José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara; Odorico Monteiro (PT-CE); Padre João (PT-MG), coordenador do Núcleo Agrário; Pedro Uczai (PT-SC) e Wadih Damous (PT-RJ), bem como pelas deputadas Ana Perugini (PT-SP) e Luizianne Lins (PT-CE). O PT também subscreveu o manifesto e divulgou uma nota própria, na qual "se soma às manifestações e atos públicos em solidariedade ao companheiro Stédile e ao MST e exige das autoridades a pronta apuração e responsabilização dos agressores".
O ato organizado por Paulo Angelim se soma à manifestação fascista de outro militante fascista do PSDB, Matheus Sathler, advogado e candidato a deputado federal pelo Distrito Federal em 2014, que divulgou vídeo em agosto ameaçando “arrancar a cabeça” da presidenta Dilma Rousseff durante o desfile de 7 de setembro.
Em tempo:
Antes, o C Af havia publicado:
MST denuncia ato agressivo contra João Pedro Stedile
"É mais uma demonstração da violência dos setores da elite brasileira dispostos a promover uma onda de violência e ódio contra os setores populares"
Antes, o C Af havia publicado:
MST denuncia ato agressivo contra João Pedro Stedile
"É mais uma demonstração da violência dos setores da elite brasileira dispostos a promover uma onda de violência e ódio contra os setores populares"
Em tempo: Antes, o C Af havia publicado:
Do MST:
MST denuncia e repudia ato agressivo contra João Pedro Stedile
A Direção Nacional do MST vem a público
denunciar e repudiar o ato agressivo e constrangedor que o membro da
coordenação nacional do MST, João Pedro Stedile, sofreu no aeroporto de
Fortaleza na noite desta terça-feira (22).
Para o MST, este episódio não é um fato isolado, mas um reflexo do atual momento político pelo qual passa o país, em que se vê crescer a cada dia o ódio contra os movimentos populares, migrantes e a população negra e pobre, como os recentes acontecimentos no Rio de Janeiro em que a juventude das favelas está sendo impedida, com risco de sofrer agressão, de ir às praias da zona sul da capital fluminense.
Estes atos de violência e ódio propagado intensamente nas redes sociais, e que reverbera cada vez mais nas ruas, é mais uma demonstração da violência dos setores da elite brasileira dispostos a promover uma onda de violência e ódio contra os setores populares.
Porém, num outro recente episódio de ódio contra Stedile, quando circulou nas redes sociais um cartaz em que oferecia uma recompensa por ele “vivo ou morto”, já alertávamos que a dimensão destes acontecimentos advém, sobretudo, de uma mídia partidarizada, manipuladora e que distorce e esconde informações, ao mesmo tempo em que promove o ódio e o preconceito contra os que pensam diferente.
São estes meios de comunicação a serviço de uma direita raivosa e fascista os responsáveis por formarem estas mentalidades criminosas e odiosas que alimentam as ruas e as redes sociais com os valores mais anti-sociais e desumanos que possa existir.
Entretanto, estas atitudes não serão capazes de nos tirar da luta por Reforma Agrária e pelos direitos sociais historicamente negados ao povo brasileiro. Não aceitaremos que nenhum militante dos movimentos populares sofra qualquer tipo de agressão ou insulto por defender e lutar por justiça social. Nos comprometemos a permanecer em luta nas ruas pela defesa da democracia, dos direitos civis, da classe trabalhadora e o respeito aos valores humanitários.
“Ousar lutar, ousar vencer!”
Lutar, Construir Reforma Agrária Popular!
Para o MST, este episódio não é um fato isolado, mas um reflexo do atual momento político pelo qual passa o país, em que se vê crescer a cada dia o ódio contra os movimentos populares, migrantes e a população negra e pobre, como os recentes acontecimentos no Rio de Janeiro em que a juventude das favelas está sendo impedida, com risco de sofrer agressão, de ir às praias da zona sul da capital fluminense.
Estes atos de violência e ódio propagado intensamente nas redes sociais, e que reverbera cada vez mais nas ruas, é mais uma demonstração da violência dos setores da elite brasileira dispostos a promover uma onda de violência e ódio contra os setores populares.
Porém, num outro recente episódio de ódio contra Stedile, quando circulou nas redes sociais um cartaz em que oferecia uma recompensa por ele “vivo ou morto”, já alertávamos que a dimensão destes acontecimentos advém, sobretudo, de uma mídia partidarizada, manipuladora e que distorce e esconde informações, ao mesmo tempo em que promove o ódio e o preconceito contra os que pensam diferente.
São estes meios de comunicação a serviço de uma direita raivosa e fascista os responsáveis por formarem estas mentalidades criminosas e odiosas que alimentam as ruas e as redes sociais com os valores mais anti-sociais e desumanos que possa existir.
Entretanto, estas atitudes não serão capazes de nos tirar da luta por Reforma Agrária e pelos direitos sociais historicamente negados ao povo brasileiro. Não aceitaremos que nenhum militante dos movimentos populares sofra qualquer tipo de agressão ou insulto por defender e lutar por justiça social. Nos comprometemos a permanecer em luta nas ruas pela defesa da democracia, dos direitos civis, da classe trabalhadora e o respeito aos valores humanitários.
“Ousar lutar, ousar vencer!”
Lutar, Construir Reforma Agrária Popular!
Angelim organizou o ato
Nenhum comentário :
Postar um comentário
Veja aqui o que não aparece no PIG - Partido da Imprensa Golpista