sábado, 26 de setembro de 2015

Contraponto 17.798 - "Pontos nos ii, por Nilson Lage "

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26/09/2015


Pontos nos ii, por Nilson Lage

iiii

Por
 

A política brasileira sempre foi dominada pelas oligarquias regionais – na república, as de Minas e São Paulo.

Com a americanização recente, as bancadas oligárquicas cederam hegemonia a bancadas setoriais distribuídas conforme áreas de financiamento: cada parlamentar ou gestor é agente de uma delas ou de várias.

Nenhum grupo tem monopólio da pureza nesse negócio. Nem pode. Em país algum.

Política lida com poder, Poder corrompe. Para cada idealista, atrai três salafrários. De cada dez idealistas, parte salafrariza, termina cínica. desiste ou fracassa.

O critério e outro: a quem beneficia a orientação do Estado e a administração de seus negócios?


É nisso que a política implantada a partir de 2003 leva vantagem.

Apoiou o segmento empreendedor e desenvolvimentista das forças armadas antes desprestigiado; levou adiante a diretiva nacional de uma política externa própria, pacífica e de amizade ativa com nações vizinhas; deu força à fração sanitarista da medicina brasileira contra o mercantilismo desvairado do modelo americano; implantou o mais ambicioso plano de educação básica, superior e tecnológica de nossa História.

Do meu ponto de vista, cedeu a modismos da globalização e permaneceu cega à ocupação estrangeira do poder psicossocial via oligopólios de comunicação e exploração comercial da religião – com isso, de boa parte da cultura.

Faltou, um tanto por causa dessas omissões, dar ao povo o sentido de participação, o orgulho de construir um país grande, forte e generoso, ostensivamente mestiço, desafiadoramente tropical.

O poder psicossocial é onde se aquartela a tropa de ocupação do mundo globalizado.

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