16/11/2010
A integração automotiva Brasil-Argentina
Do Blog do Zé Dirceu - Publicado em 16-Nov-2010
Medida acelera passos da integração continental...
Cristina Kirchner
Medida acelera passos da integração continental...
O anúncio da decisão dos governos do Brasil e da Argentina, de ampliar a integração de suas indústrias automotivas cria as condições para um extraordinário avanço no MERCOSUL. Os dois países decidiram iniciar também o projeto de qualificação de fornecedores da cadeia produtiva de gás e petróleo impulsionado pelo pré-sal brasileiro.
A auspiciosa decisão foi anunciada nesta 2ª feira por Maria Luísa Leal, diretora da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) para quem, do lado brasileiro já se desencadeou um grande esforço para a identificação dos fornecedores para a indústria de petróleo e gás.
"A maior dificuldade é que tanto o Brasil quanto a Argentina precisam se estruturar rapidamente para fornecer os produtos para a indústria dos dois países", observou Maria Luísa detalhando que a decisão pró-integração foi tomada pelos presidentes Lula e Cristina Kirchner em setembro passado e concluída no começo de novembro.
Todos os países do continente se aproximam
A decisão sobre esta integração industrial regional entre Brasil e Argentina é de extraordinária importância histórica. Se realmente conseguirmos integrar nossas indústrias estaremos criando as melhores oportunidades para viabilizar o bloco econômico (MERCOSUL) e estabelecendo condições para o bloco político-institucional da União das Nações da América do Sul (UNASUL) avançar em sua consolidação.
O momento é ideal. Há sinais claros de que a Colômbia e a Venezuela estão avançando. Os dois países se aproximando, reaproximam seus parceiros do Pacto Andino, da Bolivia a Venezuela, passando pelo Chile, cujas relações com a Bolivia e o Peru devem melhorar. O próprio Equador dá sinais de interesse na retomada das relações com seus vizinhos.
Assim, a integração se alastra e temos, também, o Peru pedindo para ampliar suas relações com o MERCOSUL . Como, aliás, já fizeram a Bolívia e a Venezuela. Temos, dessa forma, um novo momento na região com novos governos no Chile, Colômbia e Brasil - a partir de 1º de janeiro próximo - e eleições no ano que vem na Argentina.
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