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24/01/2014
Com invasão da Cracolândia, Alckmin insiste em demonstrar que São Paulo é o túmulo da política
São Paulo não merece um governante da pequena estatura de Geraldo
Alckmin. Não adianta os detratores do estado argumentarem que ambos se
merecem. Definitivamente não se merecem.
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São Paulo é a cidade dos movimentos de saúde mental, a cidade que
abriga brasileiros e estrangeiros de todos os lugares, a cidade de
movimentos e organizações sociais relevantes, de grupos de opinião
modernos, o estado que abriga as melhores consultorias, universidades,
institutos de pesquisa, as maiores e melhores empresas, a melhor
estrutura de cidades médias, as mais amplas estruturas sindicais, da
Fiesp-Ciesp, Fecomercio à CUT.
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Se o potencial de São Paulo estivesse sob o comando de um Antonio
Anastasia, Eduardo Campos, Ciro Gomes, até de um Sérgio Cabral, de um
Fernando Haddad, mudar-se-ia o país a partir daqui.
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Mas Alckmin pertence a um outro mundo paulista, provinciano,
desinformado, atrasado. É filho direto da ignorância e do preconceito.
Nao se trata apenas de um conservador: seu caso é de ignorância crassa
sobre avanços sociais mínimos.
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Alckmin não entendeu que o movimento de recuperação da Cracolândia
tornou-se suprapartidário; que os gestos de paz trouxeram à tona o
melhor do paulistano: a generosidade que abriga brasileiros de todos os
lugares, sobrepondo-se ao preconceito ainda existente. O pacto entre
prefeitura e governo do Estado enobrecia a ambos.
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Ontem, quando se anunciou que ele receberia as lideranças do
Movimento dos Sem Teto, julgou-se que uma réstia de informação havia
penetrado em sua couraça. Poderia emergir dali um novo perfil de
governante, aquele que finalmente acordou para os novos tempos.
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Ledo engano
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A ação irresponsável de Alckmin não atingiu apenas o prefeito
Fernando Haddad. Foi um tiro no estômago dos que ainda apostam que São
Paulo é humano.
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Alckmin insiste em comprovar que aqui é o túmulo da política.
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