24/05/2014
Norte-Sul não existe.
No PiG. Bem feito !
Sarney e Dilma realizam o plano secreto do Lula.
Conversa Afiada - Publicado em 23/05/2014
Assim como fraudou o Globope e fez o Isidoro, amigo navegante, constatar: foi a manipulação da manipulação.
(Para não mencionar a pág. 3, divertidíssima, do Globo Overseas sobre a mesma manipulação da manipulação: “cresce a chance do segundo turno”.
Só se for na assembleia dos credores da Globo Overseas, quando acabar o encaixe da Copa.)
O Globo Overseas tratou da Norte-Sul do ângulo do “atraso”: começou no Governo Sarney – sob a ferrenha oposição de São Paulo – e se conclui agora, com desdobramentos para Santos e Rio Grande (RS).
O Estadão, em comatoso estado, também tratou do Sarney.
E a Fel-lha (*) de SP – não chegue perto, porque ela tem mau hálito, por causa da bílis – simplesmente não noticiou.
Bem feito !
O Governo vai ter que esperar o horário eleitoral gratuito – em que tem o triplo do tempo do Arrocho, aquele que depende do desemprego – para mostrar aos brasileiros a importância dessa “ferrovia das ferrovias”, “coluna vertebral” do Brasil, como disse a Presidenta.
É claro que a omissão do PiG (**) tem um caráter eminentemente político, partidário e Golpista !
“O que é bom – pra Dilma – a gente esconde,” diria o Rubens Kamúpero ! Ou será Ali Ricumel ?
Tem também do geocentrismo e do etnocentrismo da elite paulista – a pior do mundo, segundo o Mino Carta.
São Paulo ignora o Brasil e só não tenta uma segunda Guerra da Secessão, como a de 1932, porque o jogo virou.
São Paulo não pensa o Brasil !, dizia o mestre Fernando Lyra.
E São Paulo olha para o Nordeste, o Norte e o Centro-Oeste como os produtores de algodão da Carolina do Norte olhavam para o Norte, o Nordeste – e para os negros.
Com preconceito ! Desprezo.
Quantos paulistas sabem distinguir Anápolis, em Goiás, de Annapolis, em Maryland, EUA ?
Onde ficam Açailândia, Itaqui, Barcarena, Rondonópolis – essa pergunta a um paulista do new-money seria ofensiva, jeca …
Agora, pergunte sobre Bel Harbour ou os outlets de Long Island …
E mal sabem eles que o Nunca Dantes realizou ontem – na inauguração da Norte-Sul – uma parte de seu plano ultra-secreto.
Fazer o Brasil crescer para fora de São Paulo.
Levar o Brasil para dentro do Brasil, para outros cantos.
Como observou a Dilma na solenidade da conclusão da ferrovia – no plano previsto pelo Sarney:
Hoje, todo mundo pensa no fluxo de prosperidade que vai surgir do Norte para o Sul, nos trilhos da ferrovia.
Mas, olhem bem para o rumo das hidrovias.
(O paulista faltou à aula de Geografia !)
E imaginem o fluxo de expansão e crescimento que vai surgir do Sul para o Norte, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil.
Sem, esquecer da Transposição do rio São Francisco, que o Estadão e o Fintastico não conseguiram abortar.
E é desse fluxo, de baixo para cima, que a elite de São Paulo faz questão de se marginalizar.
Por preconceito.
Do programa de investimentos em infra-estrutura, de que a Norte-Sul é eloquente exemplo.
E a BR-163 ?
E a agricultura em torno de Sinop, que entope a Urubóloga ?
E o terminal de carga em Rondonópolis ?
E Lucas do Rio Verde, que vai se ligar à Norte-Sul ?
O Brasil cresce (muito !) fora de São Paulo.
E nos trilhos.
Já ouviu falar, amigo navegante, naquela história de perder o bonde ?
A Big House paulista e seus instrumentos no PIG perderam o vagão.
E por que milhões e milhões de brasileiros só saberão da Norte-Sul quando o João Santana fizer outros daqueles comerciais que ensandecem a Direita ?
Porque o PT deve uma Ley de Medios ao Brasil !
Porque não tem uma tevê estatal forte, competitiva !
Bem feito !
Quem manda ter medo da Globo ?
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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