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24/05/2015


Belchior: US$ 50 bilhões da China é só o começo


Tijolaço - 24 de maio de 2015 | 15:07 Autor: Miguel do Rosário
Dilma e primeiro-ministro chinês durante assinatura de atos


O “plano Marshall” da China, que vai revolucionar a economia brasileira, ao nos ajudar a construir ferrovias, estradas, fábricas, lançar satélites, renovar nossa indústria de defesa, pode ser ainda maior que imaginamos.

Passou despercebido das redes uma informação estratégica fornecida por Miriam Belchior, presidente da Caixa.

Miriam disse que o valor do fundo de investimento em infra-estrutura, os US$ 50 bilhões, anunciados esta semana, deve ser considerado apenas um “ponto-de-partida”.

O total investido pelos chineses em projetos de infra-estrutura no Brasil deve ser ainda maior.
Claro que teremos de lutar, mais que nunca, contra uma mídia que já começou a sua campanha de boicote aos acordos entre Brasil e China.

A mídia, além de ser a principal patrocinadora do estilo “destruidor” das investigações da Lava Jato, que ao invés de investigar com prudência, parece antes interessada em devastar o setor de petróleo, já deixou claro que fará de tudo para sabotar os acordos com a China.

É um mistério entender o que está por trás da nossa mídia. Que interesses obscuros se escondem por trás de suas campanhas?

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No blog do Planalto.

Investimentos da Caixa com banco chinês podem crescer além dos US$ 50 bi anunciados hoje

Terça-feira, 19 de maio de 2015 às 18:02

O fundo de investimento em infraestrutura, a ser criado pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco Industrial e Comercial da China (ICBC), poderão ser ampliados além dos US$ 50 bilhões anunciados nesta terça-feira (19), dependendo do interesse dos chineses nos projetos brasileiros, afirmou Miriam Belchior, presidenta da Caixa.

Segundo Miriam, o memorando de entendimento do acordo não expressa um valor total de recursos do fundo. “O presidente do banco chinês, nas reuniões conosco, manifestou a possibilidade de US$ 50 bilhões de recursos para isso. [Mas] o próprio presidente do banco chinês se referiu que esse poderá ser o ponto de partida. Dependendo dos projetos existentes e do interesse nestes projetos, o valor poderá ser ampliado”, explicou.

O acordo é um dos mais importantes fechados durante a visita oficial do primeiro-ministro da República Popular da China, Li Keqiang, avaliou Miriam Belchior, porque permite que o Brasil continue trilhando o caminho da melhoria da infraestrutura brasileira, que tantos empregos tem gerado e tem sido a tônica do governo da presidenta Dilma Rousseff.

O dinheiro deve ser direcionando para o financiamento de projetos de rodovias, ferrovias, aeroportos, habitação, energia e agricultura e podem abranger outras áreas posteriormente.

A Caixa e o ICBC terão 60 dias, a partir desta terça-feira, para a criação de um grupo de trabalho paritário entre as duas instituições, para definir as condições de internalização desses recursos no País e começar a discutir a pauta de projetos que poderão ser financiados por eles, detalhou Miriam Belchior.

Um dos setores que poderá ser beneficiado é o da habitação popular. Miriam ressalvou, no entanto, que, “aqui no Brasil, nós estamos já discutindo várias outras alternativas para voltar a melhorar as condições de financiamento de habitação. Isso porque estamos com um problema na captação de recursos da poupança, que é fundamental para financiar habitação popular”, disse. E completou: “Mas nós, o Banco Central e o Ministério da Fazenda estamos discutindo um conjunto de ações que vai permitir regularizar esse fluxo de financiamento”.

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