02/11/2009
Assessoria de Aécio Neves diz que nota é caluniosa
Viomundo | Publicado em 01 de novembro de 2009 às 15:03
Atualizado em 01 de novembro de 2009 às 21:07
Atualizado em 01 de novembro de 2009 às 21:07
Por Juca Kfouri, em seu blog
Covardia de Aécio Neves
Aécio Neves, o governador tucano de Minas Gerais, que luta para ter o jogo inaugural da Copa do Mundo de 2014, em Belo Horizonte, deu um empurrão e um tapa em sua acompanhante no domingo passado, numa festa da Calvin Klein, no Hotel Fasano, no Rio.
Depois do incidente, segundo diversas testemunhas, cada um foi para um lado, diante do constrangimento geral.
A imprensa brasileira não pode repetir com nenhum candidato a candidato a presidência da República a cortina de silêncio que cercou Fernando Collor, embora seus hábitos fossem conhecidos.
Nota da assessoria do governador Aécio Neves (liguei e fui informado pela assessoria de que não há comentários adicionais do governador sobre o incidente narrado por Kfouri):
A Assessoria de Imprensa do Governador Aécio Neves informa que são inverídicas as afirmações publicadas hoje e as considera de natureza caluniosa.
A Assessoria de Imprensa lamenta a reprodução de falsas e graves afirmações sem o cumprimento da prática jornalística de ouvir o outro lado, transformando-as, assim, de mera especulação em ataque à reputação e imagem do governador de Minas Gerais.Estamos à disposição para mais informações nos telefones 31.3299.4101 e 31. 9956.6124
Nota do Viomundo: Pois é, eu também acho que a imprensa não pode repetir com nenhum candidato a presidência da República a cortina de silêncio que cercou Fernando Henrique Cardoso, uma repórter da TV Globo e o exílio imposto à repórter e ao filho para não atrapalhar os planos de certo senador. Quem pagou as contas do exílio? Foi dinheiro público? A emissora colaborou? O que recebeu em troca? Ah, já sei, isso é irrelevante. Não diz nada sobre o caráter de FHC, nem sobre as relações carnais dele com a mídia.
Leia o editorial de O Globo em que o jornal argumenta que os eleitores têm o direito de saber sobre a vida pessoal dos candidatos. Isso na véspera das eleições presidenciais de 1989, quando Lula foi acusado de ter sugerido à namorada que abortasse a filha, Lurian. Lula era solteiro quando se envolveu com Miriam Cordeiro, que fez acusações ao petista na campanha eleitoral de Fernando Collor. Vejam se não é o cúmulo da hipocrisia. O eleitor pode saber tudo sobre alguns candidatos e nada sobre outros. Tem o direito de saber sobre a vida pessoal de Lula, mas não sobre a vida pessoal de Fernando Henrique Cardoso.
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