segunda-feira, 21 de julho de 2014

Contraponto 14.258 - "Dilma defenderá quatro reformas em campanha"

247 – No intuito de trabalhar em cima do desejo de mudança por parte da população – mais de 70% desejam mudanças no País, segundo pesquisa Datafolha divulgada em maio desse ano –, a campanha da presidente Dilma Rousseff, que disputará a reeleição, trabalha com uma lista de propostas que envolve quatro grandes reformas no País: a política, a federativa, a urbana e a dos serviços públicos.
A reforma política já é pauta mais frequente do governo do PT desde os protestos de junho do ano passado, quando Dilma sugeriu um plebiscito e a criação de uma constituinte exclusiva para debater o tema. Desde então, ela tem dito que, sem o apoio da população, uma grande mudança no sistema político brasileiro não será possível. A proposta também vem sendo defendida pelo ex-presidente Lula.

O principal cabo eleitoral da presidente falou, em vídeo publicado nessa semana, sobre coletar assinaturas durante a campanha presidencial para apresentar ao Congresso Nacional um projeto de iniciativa popular sobre o tema (veja aqui). O presidente do PT, Rui Falcão, enfatiza que a sociedade não se sente mais representada pelo atual sistema político e defende, entre outros pontos, o financiamento público de campanha.

A reforma federativa envolve as responsabilidades da União, dos estados e dos municípios sobre temas essenciais como segurança pública, saúde e até mesmo a cobrança de impostos – o que envolve a discussão sobre uma reforma tributária. Já a dos serviços públicos tem foco na Educação. As propostas terão foco na valorização do professor e no investimento destinado à área com recursos do pré-sal.

A reforma urbana envolve obras de infraestrutura principalmente em mobilidade urbana, saneamento e habitação. Neste ano, a presidente Dilma participou de dezenas de lançamentos de obras e de investimentos nessas áreas em grandes cidades, como São Paulo, Salvador e Porto Alegre. E tem ressaltado em seus discursos a importância de se deslocar em menos tempo de casa para o trabalho, em prol da qualidade de vida, e a obrigação do Estado em garantir moradia para todos os cidadãos.

Sobre o assunto, Rui Falcão aborda a dificuldade de se gerir grandes conglomerados urbanos. "O conceito das áreas metropolitanas não pode ser tratado mais como tema de capitania hereditária. O governador do Estado não quer a autonomia porque perde poder político. Então, que tal se a gente criasse regiões metropolitanas como novos entes federados? Não é município nem estado, mas é um ente federado atípico, como tem na Alemanha, como tem no Canadá. Isso tem que ser fruto de um debate sobre essas cidades, principalmente em cidades com mais de 500 mil habitantes", disse o presidente do PT em reportagem do portal Último Segundo, do iG.

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