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31/07/2014
CNI: Dilma deu uma
aula de “Estado Eficiente”
No encerramento de sua exposição
na Confederação Nacional da Industria, Dilma Rousseff deu uma breve
demonstração dos seus atributos de executiva, “gerentona”, “mãe do
PAC”, Presidenta e estadista.
Teve a vantagem de os antecessores na tribuna serem abismalmente despreparados: o aecioporto, que talvez venha a ser “cristianizado” pelo Cerra; e o Dudu, que deixou o “unzinho” da Bláblá atropelar a “nova política”.
Ela voltou a mencionar a política de compras governamentais, que regula, principalmente, as encomendas da Petrobras: 60% tem que ter conteúdo nacional.
E deu uma canelada nos que dizem que isso é “protecionismo”.
Ela citou a política do Estado americano do “buy American”.
Não estou falando do “Estado Mínimo”, não, ela disse.
“Estou falando de Estado Eficiente”.
Explicou que a National Security Agency tem debaixo dela 39 mil empresas para produzir tecnologia.
39 mil !!!
Mais do que o BNDES, Urubóloga !
A NSA começou com uma política militar, de Defesa e se tornou, progressivamente, sob seu guarda-chuva, um centro propulsor de tecnologia de informação.
(Ela quer uma banda larga igual à da Coreia do Sul. Os portugueses da BrOi, os espanhóis da Telefônica e o Slim vão ter que rebolar …)
É o que o Governo brasileiro passou a fazer: passou a montar uma forte indústria de Defesa, que se torna, simultaneamente, um canteiro de germinação de tecnologia de ponta.
Leia aqui e aqui sobre indústria de Defesa que o Brasil monta, à sombra da Defesa do pré-sal (que o Cerra e os tucanos queriam entregar à Chevron.)
(Imagine, amigo navegante, quando o Brasil, brevemente, se tornar um dos cinco produtores mundiais de submarinos a propulsão nuclear…)
Depois ela enfrentou o pessimismo.
Esse, que no “debate” – foi um massacre – na Fel-lha ela comparou àquele pessimismo do camarote do Itaúúú e que se arrebentou porque prometeu o fracasso da Copa.
Ela lembrou que o Brasil enfrentou essa gigantesca crise econômica internacional com fundamentos sólidos.
Com uma taxa de juros que é a mais baixa da Historia do Brasil !
A mais baixa !
E tomou medidas que não prejudicaram o trabalhador.
(Como disse o Lula do FHC e do Arrocho Never: segurar a inflação com destruição de emprego é mole )
Enquanto os países “ricos”, nessa crise, destruíram 60 milhões de postos de trabalho, o Brasil empregou 11 milhões de trabalhadores – clique aqui para ler “com o aluguel e desemprego em baixa, ainda querem ganhar a eleição”.
Aí, ela deu um show.
Ela ouviu falar ali das maravilhas do gás de xisto, o shale gás americano que, segundo uns merválicos adrianos vai dar aos Estados Unidos uma capacidade competitiva irresistível.
(E quem sabe, dizem os adrianicos, tornar o pré-sal um elefante branco…)
Explicou ela.
Os Estados Unidos proíbem a exportação de shale gás e de petróleo bruto.
O preço interno do shale gas NÃO é o preço internacional.
Aqui, os “pessimistas”da industria do açúcar e do álcool querem que ela pratique o preço internacional.
Tudo parelho com o preço do petróleo BRENT.
Pra que possam nadar de braçada – e o consumidor que se li-xe !
Ah, é ?
E por que os Estados Unidos não fazem isso ?
Porque são uns otários ?
(A Presidenta é um pouco mais elegante que o ansioso blogueiro e não usou essas palavras mais toscas …)
Nos Estados Unidos, eles cobram US$ 4 por um milhão de BTUs.
Na Ucrânia, o preço é US$ 13, por milhão de BTUS.
Porque os Estados Unidos são a Economia mais protegida do mundo !!! – na opinião deste ansioso blogueiro.
E na hora em que a “verdade do mercado”, os preços do mercado se aplicarem ao shale gas ?
Vai ser essa maravilha das maravilhas ?
Aí, ela se virou para o Jorge Gerdau Johannpeter, que estava na primeira fila, e desejou que ele, nas indústrias que tem nos Estados Unidos, pudesse comprar shale gás a US$ 4 …
Ele respondeu que compra a Us$ 3,80 …
Ela respondeu: então tá, vamos comparar o que for comparável …
Ou seja: Binho Ometto, vá ser pessimista na Ucrânia !
Em tempo – pergunta ao Arrocho Neves o que é BTU. Ele vai achar que é um sub-produto da Johnny Walker.
Paulo Henrique Amorim
Teve a vantagem de os antecessores na tribuna serem abismalmente despreparados: o aecioporto, que talvez venha a ser “cristianizado” pelo Cerra; e o Dudu, que deixou o “unzinho” da Bláblá atropelar a “nova política”.
Ela voltou a mencionar a política de compras governamentais, que regula, principalmente, as encomendas da Petrobras: 60% tem que ter conteúdo nacional.
E deu uma canelada nos que dizem que isso é “protecionismo”.
Ela citou a política do Estado americano do “buy American”.
Não estou falando do “Estado Mínimo”, não, ela disse.
“Estou falando de Estado Eficiente”.
Explicou que a National Security Agency tem debaixo dela 39 mil empresas para produzir tecnologia.
39 mil !!!
Mais do que o BNDES, Urubóloga !
A NSA começou com uma política militar, de Defesa e se tornou, progressivamente, sob seu guarda-chuva, um centro propulsor de tecnologia de informação.
(Ela quer uma banda larga igual à da Coreia do Sul. Os portugueses da BrOi, os espanhóis da Telefônica e o Slim vão ter que rebolar …)
É o que o Governo brasileiro passou a fazer: passou a montar uma forte indústria de Defesa, que se torna, simultaneamente, um canteiro de germinação de tecnologia de ponta.
Leia aqui e aqui sobre indústria de Defesa que o Brasil monta, à sombra da Defesa do pré-sal (que o Cerra e os tucanos queriam entregar à Chevron.)
(Imagine, amigo navegante, quando o Brasil, brevemente, se tornar um dos cinco produtores mundiais de submarinos a propulsão nuclear…)
Depois ela enfrentou o pessimismo.
Esse, que no “debate” – foi um massacre – na Fel-lha ela comparou àquele pessimismo do camarote do Itaúúú e que se arrebentou porque prometeu o fracasso da Copa.
Ela lembrou que o Brasil enfrentou essa gigantesca crise econômica internacional com fundamentos sólidos.
Com uma taxa de juros que é a mais baixa da Historia do Brasil !
A mais baixa !
E tomou medidas que não prejudicaram o trabalhador.
(Como disse o Lula do FHC e do Arrocho Never: segurar a inflação com destruição de emprego é mole )
Enquanto os países “ricos”, nessa crise, destruíram 60 milhões de postos de trabalho, o Brasil empregou 11 milhões de trabalhadores – clique aqui para ler “com o aluguel e desemprego em baixa, ainda querem ganhar a eleição”.
Aí, ela deu um show.
Ela ouviu falar ali das maravilhas do gás de xisto, o shale gás americano que, segundo uns merválicos adrianos vai dar aos Estados Unidos uma capacidade competitiva irresistível.
(E quem sabe, dizem os adrianicos, tornar o pré-sal um elefante branco…)
Explicou ela.
Os Estados Unidos proíbem a exportação de shale gás e de petróleo bruto.
O preço interno do shale gas NÃO é o preço internacional.
Aqui, os “pessimistas”da industria do açúcar e do álcool querem que ela pratique o preço internacional.
Tudo parelho com o preço do petróleo BRENT.
Pra que possam nadar de braçada – e o consumidor que se li-xe !
Ah, é ?
E por que os Estados Unidos não fazem isso ?
Porque são uns otários ?
(A Presidenta é um pouco mais elegante que o ansioso blogueiro e não usou essas palavras mais toscas …)
Nos Estados Unidos, eles cobram US$ 4 por um milhão de BTUs.
Na Ucrânia, o preço é US$ 13, por milhão de BTUS.
Porque os Estados Unidos são a Economia mais protegida do mundo !!! – na opinião deste ansioso blogueiro.
E na hora em que a “verdade do mercado”, os preços do mercado se aplicarem ao shale gas ?
Vai ser essa maravilha das maravilhas ?
Aí, ela se virou para o Jorge Gerdau Johannpeter, que estava na primeira fila, e desejou que ele, nas indústrias que tem nos Estados Unidos, pudesse comprar shale gás a US$ 4 …
Ele respondeu que compra a Us$ 3,80 …
Ela respondeu: então tá, vamos comparar o que for comparável …
Ou seja: Binho Ometto, vá ser pessimista na Ucrânia !
Em tempo – pergunta ao Arrocho Neves o que é BTU. Ele vai achar que é um sub-produto da Johnny Walker.
Paulo Henrique Amorim
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