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14/07/2014
Brasil usa pós-Copa para aproximação com Rússia
Brasil 247 - 14 de Julho de 2014 às 13:59
Cooperação tecnológica com instalação de bases de
satélites russos no Brasil e utilização, pelo País, do sistema de
comunicação da potência europeia é acertada entre presidentes Dilma
Rousseff e Vladmir Putin; encontro no Palácio do Planalto aconteceu
antes de início da reunião dos BRICs, em Fortaleza; "Queremos elevar
nosso comércio bilateral para 10 bilhões de dólares", disse Dilma;
setores de energia e infraestrutura poderão receber investimentos de
empresas russas; transmissão da Copa do Mundo dá o mote para que,
finalmente, se quebre o gelo histórico das relações bilaterais; novo
eixo
247 – O gelo histórico em torno das relações
bilaterais entre Brasil e Rússia pode estar sendo quebrado neste
momento, com a ajuda da transmissão da Copa do Mundo da responsabilidade
da presidente Dilma Rousseff para o presidente Vladmir Putin. Com a
moldura da sucessão na organização do Mundial de futebol, os dois países
tiveram nesta segunda-feira 14, no Palácio do Planalto, uma reunião
diferenciada. Não apenas protocolar, o encontro entre Dilma e Putin
antes da abertura da reunião dos Brics, em Fortaleza, selou uma série de
acordos comerciais.
"Queremos elevar nossa relação comercial para 10 bilhões de dólares ao ano", disse a presidente, em declaração ao lado de Putin. "O Brasil é um dos maiores parceiros comercias da Rússia na América Latina", registrou o dirigente russo.
Na área de ciência e tecnologia, os dois países continuaram um movimento de estreitamento de cooperação iniciado, timidamente, nos últimos anos. Agora, a parceria ganhou corpo com a possibilidade de o Brasil vir a usar o sistema de satélites da Rússia como canal de comunicação. Por outro lado, os setores de energia e infraestrutura poderão receber investimentos de empresas russas interessadas em atuar por aqui.
No campo da diplomacia, no qual os dois países têm, frequentemente, assumido posições comuns, renovou-se agora a estratégia de atuar de maneira bastante próxima no G-20, organismo que reúne os países ricos e emergentes.
O encontro de Dilma e Putin contou com a presença dos ministros de Fazenda dos dois países. Acredita-se que o pleito do Brasil de presidir o Novo Banco de Desenvolvimento – a instituição financeira que será criada tendo como sócios os cinco integrantes dos BRICS – pode ter sido articulada na conversa.
Abaixo, notícia anterior:
247, com Agência Brasil - Antes de seguirem para a 6ª Reunião de Cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que começa nesta segunda-feira 14, em Fortaleza, no Ceará, os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, e da Rússia, Vladimir Putin, se encontraram em Brasília para assinar atos entre os países.
Os dois dirigentes tiveram encontro reservado no Palácio Planalto, seguido de reunião ampliada, com a participação de ministros dos dois países. Está prevista ainda uma declaração à imprensa e depois almoço que será oferecido pela diplomacia brasileira no Palácio Itamaraty.
A partida da presidente Dilma Rousseff para Fortaleza está prevista para as 18h. Já o mandatário russo segue para a capital cearense à tarde. Os dois presidentes estiveram reunidos ontem (13), durante a final da Copa do Mundo, no Estádio do Maracanã. Na ocasião, Dilma passou, simbolicamente, a Putin a sede da Copa. O próximo mundial será realizado na Rússia, em 2018.
No encontro do Brics, empresários dos países que compõem o bloco vão debater o comércio e os investimentos entre as cinco nações. Hoje se encontram também em Fortaleza os ministros das Finanças e os presidentes dos bancos centrais do bloco, além dos ministros do Comércio, e diretores de bancos de desenvolvimento dos cinco países.
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"Queremos elevar nossa relação comercial para 10 bilhões de dólares ao ano", disse a presidente, em declaração ao lado de Putin. "O Brasil é um dos maiores parceiros comercias da Rússia na América Latina", registrou o dirigente russo.
Na área de ciência e tecnologia, os dois países continuaram um movimento de estreitamento de cooperação iniciado, timidamente, nos últimos anos. Agora, a parceria ganhou corpo com a possibilidade de o Brasil vir a usar o sistema de satélites da Rússia como canal de comunicação. Por outro lado, os setores de energia e infraestrutura poderão receber investimentos de empresas russas interessadas em atuar por aqui.
No campo da diplomacia, no qual os dois países têm, frequentemente, assumido posições comuns, renovou-se agora a estratégia de atuar de maneira bastante próxima no G-20, organismo que reúne os países ricos e emergentes.
O encontro de Dilma e Putin contou com a presença dos ministros de Fazenda dos dois países. Acredita-se que o pleito do Brasil de presidir o Novo Banco de Desenvolvimento – a instituição financeira que será criada tendo como sócios os cinco integrantes dos BRICS – pode ter sido articulada na conversa.
Abaixo, notícia anterior:
247, com Agência Brasil - Antes de seguirem para a 6ª Reunião de Cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que começa nesta segunda-feira 14, em Fortaleza, no Ceará, os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, e da Rússia, Vladimir Putin, se encontraram em Brasília para assinar atos entre os países.
Os dois dirigentes tiveram encontro reservado no Palácio Planalto, seguido de reunião ampliada, com a participação de ministros dos dois países. Está prevista ainda uma declaração à imprensa e depois almoço que será oferecido pela diplomacia brasileira no Palácio Itamaraty.
A partida da presidente Dilma Rousseff para Fortaleza está prevista para as 18h. Já o mandatário russo segue para a capital cearense à tarde. Os dois presidentes estiveram reunidos ontem (13), durante a final da Copa do Mundo, no Estádio do Maracanã. Na ocasião, Dilma passou, simbolicamente, a Putin a sede da Copa. O próximo mundial será realizado na Rússia, em 2018.
No encontro do Brics, empresários dos países que compõem o bloco vão debater o comércio e os investimentos entre as cinco nações. Hoje se encontram também em Fortaleza os ministros das Finanças e os presidentes dos bancos centrais do bloco, além dos ministros do Comércio, e diretores de bancos de desenvolvimento dos cinco países.
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Nobre Girão,
ResponderExcluirAlvíssaras! Alvíssaras!
Tanto esta notícia quanto a que dá conta da entrada da China no pré-sal soam como o bimbalhar dos sinos na gran finale da Overture de 1812, do também russo Piotr Ilitch Tchaikowsky...
Para nós brasileiros, não é? Meanwhile, o império do north deverá estar 'mordendo nas orelhas'... Alvíssaras again...
Abraços
José Sabino
O Pueril