quarta-feira, 30 de julho de 2014

Contraponto 14.323 - "CNI: Dilma deu uma surra"

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30/07/2014

CNI: Dilma deu
uma surra

Redes sociais e Aecioporto: ele é um zero à esquerda 


Conversa Afiada - 30/07/2014 


 


Dilma ganha embate nas redes durante evento na CNI

O Muda Mais analisou o desempenho dos candidatos à presidência nas mídias digitais durante o evento “Diálogo da Indústria”, realizado hoje (30/7), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Dilma ganhou,  tanto em volume quanto em sentimento positivo.

Mais de 7.025 menções foram registradas para Dilma, enquanto Aécio teve somente 4.555 menções e Campos outras 1.534 menções. Vale notar que  tais números foram contabilizados logo após o encerramento do evento (17h),  ainda sem muita influência da repercussão das matérias nos grandes portais.

Dilma também foi melhor avaliada que Aécio e Campos. Enquanto 93,89% das menções a Dilma foram favoráveis nas redes, Eduardo Campos contou com 78,94% de menções positivas, e Aécio Neves teve 66,23% de menções favoráveis. Tal cenário nos permite concluir que, quando os três candidatos são confrontados, não só Dilma é mais comentada nas redes, como também é mais bem falada. Era o que todo mundo já desconfiava e agora pode ter certeza. Enquanto, Aécio e Campos são adeptos do “falem mal, mas falem de mim”, Dilma fica no propositivo, no abundante, no “falam bem e falam muito de mim”.

Em tempo: nos três tuitaços promovidos ao longo do evento, nossa brava militância deu um show.  O #EduardoeMarinaEramNadaParecidos teve como destaques em número de mensagens @thirodrigo285 e @WillEwen (3º). Já no tuitaço #AeciopousounaCNI, destacaram-se @AeroNeves e @eduardobahia. E a grande estrela do dia, o tuitaço #DilmaDivanaCNI teve como destaques os perfis @CacoBrasil2 (2º) e @FidorAndrade (3º). E, claro, o Muda Mais, nos três tuitaços. Se você ainda não segue algum deles, #ficadica.

A hashtag #AeciopousounaCNI esteve sempre muito à frente da hashtag #EquipeAN. Até publicarmos este post, às 17h, #AeciopousounaCNI havia recebido mais de 1.000 citações e #EquipeAN tinha menos de 800, de acordo com o Topsy.



Clique aqui para ler ” CNI: Dilma deu uma aula de ‘Estado Eficiente’”

E aqui para “Dilma quer carga tributária igual à dos concorrentes”


Em tempo:

Ainda no Muda Mais:

Aécio na CNI: privatização, pessimismo, medidas impopulares e muito mais


Após pousar na CNI, para participar do Diálogo da Indústria com candidatos à Presidência da República, Aécio Neves falou sobre economia, política externa, educação, gestão e pessismismo.

Aécio ressaltou “os resultados pífios da economia brasileira”. Pois bem, como estamos aqui para desmentir os boatos e divulgar as informações corretas, vamos relembrar ao candidato que a situação econômica do Brasil está bem longe da estagnação.

Importante relembrar que só o Brasil enfrentou a crise gerando renda e emprego. Como o ex-presidente Lula já frisou, “somos hoje a 7ª economia do mundo, com um PIB que passou de US$ 550 bilhões em 2002 para mais de US$ 2 trilhões e 200 bilhões em 2013″. Sem contar que, dos países que compõem as vinte economias mais ricas do mundo (G20), o Brasil foi um dos nove a registrar uma taxa de crescimento acima de 2%.


Aécio diz que “o atual governo falhou na condição da economia”, mas esquece de apresentar propostas concretas em relação à economia. Inclusive, crescimento econômico só é válido quando acompanhado da diminuição da desigualdade, o que vem sendo feito nos últimos anos no Brasil. O candidato citou também o crescimento econômico na Europa (oi?) e o fortalecimento da economia americana, mas já mostramos aqui que o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a projeção de crescimento dos Estados Unidos para 2014, de 2,8% para 2%. 



Aécio Neves insiste em colocar como referências internacionais únicas os mesmos parceiros de antigamente. Nos últimos 12 anos, o Brasil conquistou reciprocidade, tornou-se a 7ª economia mundial, é líder na política internacional, acabou de fundar o banco dos BRICS e tornou-se credor do FMI.

O candidato tucano também confundiu privatização com parcerias público privadas. Falou que o o “atual governo demonizou as privatizações e parcerias com setor privado.”Aécio demonstrou todo seu desconhecimento do que vem acontecendo no Brasil ao defender o investimento em infraestrutura. Não sabe que hoje o Brasil vive em um cenário de segurança jurídica, construído ao longo dos últimos 12 anos, justamente para que empresas nacionais e estrangeiras invistam mais em infraestrutura no país, como temos visto nos portos, aeroportos, ferrovias, rodovias, etc.




De acordo com notícia do Valor Econômico, os investimentos em infraestrutura totalizarão R$ 509,7 bilhões no período entre 2014 e 2017, o que representará alta de 36,2% frente a 2009-2012. Isso se dá graças às políticas implantadas pelo atual governo.

Sendo de um partido que quando esteve à frente do Governo Federal privatizou tantas empresas quantas teve tempo, não nos causa estranheza que sua visão seja exclusivamente de privatizar e tirar o patrimônio do país. Já o modelo implantado pelo atual governo visa manter o patrimônio com o povo brasileiro e permitir o investimento conjunto de empresas.

Como Dilma já afirmou: “A pauta de produtividade se sustenta em quatro pilares: infraestrutura, educação, inovação e construção de um Brasil sem burocracia. Todas essas quatro iniciativas são estratégias e serão viáveis dentro do projeto da parceria público-privada. Investir em rodovias e ferrovias, estratégia para que o Brasil cresça e aumente sua capacidade de escoar sua produção a menores custos”, disse Dilma.

O candidato tucano à presidência da República, Aécio Neves, tentou fazer colar mais uma vez o velho discurso do pessimismo, ao dizer que o país perdeu a capacidade de inspirar expectativas positivas na economia brasileira. Parece que o candidato está se informando mal sobre a realidade do país.

Relatório divulgado ontem (29) pelo Fundo Monetário Internacional destacou que os níveis de reserva permanecem adequados ou acima do adequado na maioria das economias emergentes e citou o Brasil como exemplo de reservas que estão acima da faixa sugerida pelo Fundo.

Também não podemos esquecer que as empresas não costumam investir para perder. E o nível de investimento de empresas na infraestrutura do país é crescente. O país alcançou um status de segurança jurídica que vem atraindo investimentos de empresas brasileiras e estrangeiras.

Mais uma vez,  Aécio tentou mudar o que disse no passado – que estava disposto a tomar medidas impopulares – e fala que, na verdade, são medidas necessárias. Mas deixa claro que, para ele, as medidas “necessárias” não são populares.

E acusou a presidenta Dilma de, ela sim, tomar medidas impopulares. Então, Aécio mostra mais uma vez não conhecer o país que quer governar. Ele poderia começar conhecendo a série O Brasil que Conquistamos, ou talvez analisando o aumento real do salário mínimo nos últimos anos e a geração de emprego, que superou o número de 5 milhões no governo Dilma. O que Aécio precisa é conhecer mais o Brasil real e não ficar só com o que ele vê por meio da mídia.

Aécio Neves também falou sobre o programa Ciência Sem Fronteiras que, lançado há apenas 3 anos, já concedeu 83,2 mil bolsas para brasileirxs estudarem em 43 países e deverá lançar 101 mil em sua segunda fase, o Ciência sem Fronteiras 2.0.

No entanto, o candidato pareceu desconhecer parte das diretrizes do programa, ao afirmar que “o Brasil não tem o costume da outra via de atrair pesquisas para nossas universidades, para melhorar a inovação e competição”. Mas vamos ajudar o candidato a entender melhor o programa e os investimentos em inovação no país.

Como falar em mais competitividade e inovação se o programa dá oportunidade única para os estudantes e é um salto para que o Brasil inove e se torne cada vez mais competitivo? Antes do Ciência sem Fronteiras, estudar no exterior era para poucos. O Brasil concedia uma média de 5 mil bolsas de estudo no exterior por ano, em geral para mestrado e doutorado. Mas a situação mudou: somente nos últimos três anos já foram concedidas 83 mil bolsas.

Sabemos que o país do futuro investe em qualificação profissional, e é o que o governo federal tem feito nos últimos anos. Inclusive, recentemente, uma matéria da revista Nature, especializada em inovação e tecnologia, mostrou que o Brasil é o país que mais investe em produção científica na América Latina. Sim, é verdade. O Brasil é o único país do continente a destinar mais de 1% de toda a sua economia para pesquisa e desenvolvimento.

O tucano Aécio Neves deve estar conversando muito com o candidato do PSB à presidência, Eduardo Campos. Afinal, assim como o colega, falou em obras inacabadas do governo federal. Bom, tem aquelas que estão em andamento. Daí não acabaram mesmo, né? Para ter uma ideia, só no Nordeste o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC2 já investiu em mais de 20 mil obras. Em todo o Brasil, o Programa já concluiu 95,4% das ações previstas para 2011-2014 e executou 84,6% dos recursos previstos até o final deste ano.

O candidato afirmou ainda que acredita na gestão pública eficiente e afirma que deu demonstrações claras disso no governo de Minas. Ah, Aécio, aí não, né? Não podemos esquecer dos mais de 90 mil funcionários que ganharam status de servidor em Minas sem terem sido aprovados em concursos. Prática que rendeu uma decisão desfavorável à sua gestão pelo Superior Tribunal Federal (STF), e a consequente demissão de 90 mil trabalhadores.

Para tentar melhorar sua imagem, o governo de Minas recorreu até à prática de distorção de dados em sua propaganda, conforme noticiou O Estado de S. Paulo. Mas não conseguiu esconder a dívida que Aécio deixou de herança para o governador Antônio Anastasia, que chega a quase R$ 19 bilhões em empréstimos com bancos de fomento nacionais e internacionais e R$ 67,4 bilhões em dívidas com a União, sendo o segundo estado mais endividado do Brasil.

O candidato tucano falou ainda que governo atual prejudica a Petrobras. Então, dar condições para a empresa bater recorde atrás de recorde é prejudicar, Aécio?

E no final de seu discurso, mostrou mais uma vez seu descolamento com a realidade: “Não vai me faltar coragem para tomar todas as medidas necessárias para que o Brasil encerre esse ciclo perverso”. O ciclo que o Brasil está vivendo é um ciclo de diminuição da desigualdade, acesso ao consumo, geração de empregos, aumento real do salário mínimo, valorização das empresas nacionais. É com esse ciclo que Aécio quer acabar?

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