quarta-feira, 30 de julho de 2014

Contraponto 14.313 - "Após Brasil, Chile e Peru convocam embaixadores"









30/07/2014

Após Brasil, Chile e Peru convocam embaixadores


Jornal do Brasil - 29/07/2014

Sarah Germano

SÃO PAULO, 29 JUL (ANSA) – Depois do Brasil, os governos de Chile e Peru também convocaram seus embaixadores em Israel para consulta.

De acordo com a Chancelaria chilena, "diante o recrudescimento das operações militares de Israel na faixa de Gaza, o Governo do Chile, em coordenação com outros de nossa região, resolveu chamar para consultas em Santiago o embaixador do Chile em Tel Aviv, Jorge Montero".

A representação peruana, que convocou José Luis Salinas Montes, por sua vez, disse que "lamenta profundamente a interrupção do cessar-fogo com novas operações militares de Israel em Gaza, que ocasionaram a perda de vidas humanas que se somam às mais de mil vítimas, muitas delas civis, mulheres e crianças".

O Itamaraty chamou seu embaixador em Israel na semana passada, o que causou uma tensão entre os dois países que resultou na troca de farpas, ocasião em que Tel Aviv chamou o Brasil de "anão diplomático", que não é relevante na política internacional.


Mercosul

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou que os presidentes dos países do Mercado Comum do Sul (Mercosul) propuseram hoje (29), em reunião privada durante a 46ª cúpula do bloco, a divulgação de um comunicado expressando posição contra os ataques de Israel à população palestina e exigindo um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Maduro destacou que há um profundo sentimento de solidariedade com o povo palestino e que há consenso quanto à necessidade de um cessar-fogo imediato na região e de retomada das conversações de paz.

O presidente venezuelano fez as declarações antes de começaram as deliberações públicas da Cúpula do Mercosul, aberta nesta terça-feira na Casa Amarela, sede da Chancelaria venezuelana.

Além de Maduro, participam do encontro de Caracas os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, do Brasil; Dilma Rousseff, do Uruguai; José Mujica, do Paraguai; Horacio Cartes, e da Bolivia, Evo Morales.

Segundo o primeiro-ministro de Israel, Benjamín Netanyahu, o objetivo da ofensiva israelense, que teve início há cerca de 20 dias, é destruir os túneis da fronteira supostamente usados pelo movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

Até agora, o número de mortos no conflito passa de 1.000, entre os quais há crianças e civis.Ao discursar em Caracas, Dilma Rousseff condenou a escalada da violência no conflito entre Israel e Palestina e defendeu um cessar-fogo imediato e permanente.

“Não podemos aceitar impassíveis a escalada da violência entre Israel e Palestina”, afirmou Dilma, lembrando que, desde o princípio, o Brasil condenou o lançamento de foguetes e morteiros contra Israel e reconheceu o direito israelense de se defender. Ela ressaltou, porém, que é preciso destacar a veemente condenação brasileira ao uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza. “O governo brasileiro reitera seu um chamado a um cessar-fogo imediato, abrangente e permanente entre as partes”, completou. Com informações da Agência Brasil. (ANSA)

Fonte: ANSA
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