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27/07/2014
Em sua "guerra ao terror", Dilma mira Empirismos
Brasil 247 - 27 de Julho de 2014 às 20:12
Depois da trapalhada do Santander, que previu uma
tragédia econômica em caso de reeleição da presidente Dilma Rousseff e
em seguida pediu desculpas, o QG da campanha petista comemorou neste
domingo uma nova vitória; por decisão da Justiça Eleitoral serão
retiradas do ar, pelo Google, todas as peças publicitárias da empresa de
análise de ações Empiricus Research; os anúncios, que se alastravam
pela internet, tinham slogans polêmicos; "como se proteger da Dilma",
era um deles; "o fim do Brasil", é outro; para o PT, as peças
publicitárias faziam parte de uma estratégia de "terrorismo econômico"
Os slogans da Empiricus, que se alastravam pela internet, eram polêmicos. Um deles dizia "Como se proteger da Dilma". Outro foi um dos primeiros a comparar a derrota da seleção brasileira na Copa por 7 a 1 para a Alemanha com dados econômicos (7% de inflação, 1% de crescimento), numa metáfora que, logo depois, foi usada por adversários da presidente Dilma na disputa eleitoral. O relatório mais fala até no "fim do Brasil". Isso mesmo, o fim do Brasil.
Conheça aqui quem faz a Empiricus e leia abaixo postagem do site Muda Mais sobre a determinação do TSE:
Saiba como proteger da Empiricus: TSE determina retirada de propaganda irregular
No último dia 25 de julho, a campanha de Dilma Rousseff entrou com uma representação judicial junto ao TSE contra a Empiricus Consultoria & Negócios(link is external),Aécio Neves e o Google por propaganda eleitoral irregular. Hoje (27), a justiça determinou que o o google retire imeditatamente do ar toda e qualquer propaganda irregular da Empiricus.
Nós já dissemos aqui como funciona a atuação da Empiricus, empresa que se define como “casa independente de análise de ações” e oferece recomendações sobre o mercado financeiro. Já explicamos aqui como as consultoras e empresas do ramo têm usado a especulação eleitoral para criar um cenário de terror nestas eleições de 2014.
Pois bem, ao contrário da oposição – que entra com representações judiciais a cada passo da Presidenta da República (link is external)– nós respeitamos o direito de livre expressão, conforme previsto no Marco Civil da Internet - a legislação mais avançada no que diz respeito à rede no mundo todo e que o governo federal, em parceria com a sociedade civil, tornou possível.
Acontece que o conteúdo divulgado pela Empiricus em sites de grande circulação como os dos jornais O Estado de Minas(link is external) e Correio Braziliense(link is external) ultrapasa os limites da liberdade de informação e fere o que está previsto na legislação eleitoral. Ao anunciar formas de “proteger o seu patrimônio da Dilma”, a empresa cria um cenário de terror creditando à reeleição da presidenta uma possível oscilação (normal, diga-se de passagem) do mercado financeiro. Tal qual fez o banco Santander nesta semana, como noticiamos aqui.
Além da propaganda contrária à Dilma, a empresa ainda criou chamadas favoráveis ao candidato da oposição, Aécio Neves. Ao abrir uma página vinculada a um anúncio da Empiricus e clicar em uma notícia sobre política, você corre o risco de se deparar com a seguinte mensagem: "E se o Aécio Neves Ganhar? Que ações devem subir se o Aécio Ganhar a Eleição? Descubra Aqui, já".
Nós somos a favor da liberdade de expressão e, mais ainda, do jogo limpo – dentro e fora de campanha. A Dilminha é Paz e Amor, mas respeito é bom e a gente gosta. Empiricus, chega de propaganda eleitoral irregular!
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