Estudo acadêmico de constitucionalista Pedro Serrano mostra as novas
formas de conspirar contra a democracia em nossa época. Mesmo sem fazer
nenhuma referência direta ao Brasil, é fácil entender do que ele está
falando
O conceito de pessoa humana talvez tenha sido o mais revolucionário da
história do homem na Terra, traduzindo-se como imensa contribuição da
cristandade para nossa sociabilidade. Ao divorciar o homem de sua
apropriação como coisa para tratá-lo como filho de Deus, membro de uma
imensa família humana, aliou-se a noção de homem à de igualdade e
justiça. Todos essencialmente iguais, porque nascidos do mesmo Pai.”
Encontrei as palavras acima no mais recente trabalho acadêmico do
advogado Pedro Serrano.
de Direito Constitucional na PUC-SP,
na semana passada Serrano foi a Portugal apresentar uma tese de
pós-doutorado na Universidade de Lisboa. Num trabalho em profundidade
sobre direitos e garantias individuais, Serrano debate a Idade Média,
explica a queda do absolutismo e a revolução francesa para discutir
noções sobre Estado de Direito, Estado Policial e Estado de Exceção. O
texto debate os golpes de Estado recentes na América Latina, como a
queda de Eduardo Lugo, no Paraguai, e a de Manoel Zelada, em Honduras.
Embora seja um crítico frequente de determinadas sentenças e decisões da
Justiça, na AP 470 e também na Operação Lava Jato, em sua tese
acadêmica o professor evita maiores considerações a respeito. Não faz
referências explícitas a situação brasileira, ainda que o Brasil seja,
obviamente, o sujeito mais ou menos oculto de seu trabalho.
Mais do que entrar num debate de assuntos da conjuntura imediata,
Serrano procura fixar conceitos — o que também é uma forma de contribuir
para a compreensão do momento que o país atravesssa, como você poderá
comprovar nos parágrafos finais deste artigo.
Ao estabelecer a conexão entre os direitos individuais e os Estados
Democráticos de Direito, Serrano constrói um método que mostra que os
regimes de exceção começam a ser formados quando se constrói um inimigo
interno, categoria social que define os cidadãos que não têm os mesmos
direitos que os outros — e podem ser tratados por medidas de exceção. A
construção do inimigo é essencial pois a partir dela é possível
estabelecer diferenças “no interior da espécie humana. Onde há o
inimigo, não há o ser humano, mas um ser desprovido da condição de
humanidade,” explica, recordando o universo político em que se moveu o
nazismo de Adolf Hitler, o fascismo de Benito Mussolini e também a
ditadura militar que governou o Brasil por duas décadas. De uma forma ou
outra , esclarece, eram regimes que possuíam cidadãos desprovidos dos
mesmos direitos que os demais — como judeus, comunistas, estrangeiros — e
a partir daí se construiu uma ordem que envolvia o conjunto da
sociedade.
Explicando o nascimento das ditaduras, o professor lembra que “em geral
a decisão jurisdicional de exceção não se declara como tal”. Pelo
contrário, costuma justificar-se como um esforço para defender o próprio
Estado democrático de Direito e é “envolvida em fundamentações e
justificativas compatíveis com a ordem posta. ” Foi assim que a
suspensão de garantias democráticas sob o regime de Hitler foi
apresentada como uma resposta ao incêndio do Reichstag, o Parlamento
alemão, atribuído ao Partido Comunista. Da mesma forma, o fantasma do
comunismo nos anos de Guerra-Fria serviu de suporte ideológico ao ciclo
militar da América Latina, inclusive o Brasil.
Depois de analisar as ditaduras do século XX, onde havia um “Estado
autoritário claro, um Estado de polícia inequívoco, um poder exercido de
forma bruta,” Pedro Serrano entra no século XXI, o nosso período
histórico.
A NOVA NATUREZA DO ESTADO DE EXCEÇÃO
De saída, o professor registra uma mudança clara e importante: “o
Estado de exceção muda de natureza. Não há mais a interrupção do Estado
democrático para a instauração de um Estado de exceção, mas os
mecanismos do autoritarismo típico passam a existir e conviver dentro da
rotina democrática.
Assim, naquele que costuma ser considerado o mais antigo Estado
Democrático de Direito do planeta, os Estados Unidos, na primeira década
do século XXI nasceu o Patriotic Act. No ambiente de grande emoção e
pânico produzidos pelos ataques de 11 de setembro, um decreto assinado
por George W Bush “autoriza a prática de atos de tortura como método de
investigação (…) bem como o sequestro de qualquer ser humano suspeito de
inimigo em qualquer lugar do planeta, sem qualquer respeito a soberania
dos Estados do mundo.” Os mesmos métodos se espalham, em grau maior ou
menor, pelos países europeus, “com cadastros especiais de controle da
intimidade, campos de confinamento, etc.”
Aquele conjunto de medidas que em outros momentos provocariam a
indignação da consciência democrática , passam a ser vistas “como uma
verdadeira técnica de governo.”
Assim — o exemplo aqui é meu — um jornalista como Julian Assange
permanece há três anos como prisioneiro na embaixada do Equador em
Londres. Isso porque divulgou segredos diplomáticos através do
Wikileaks, num tratamento sem paralelo com o recebido por Daniel
Ellsberg em 1971, na divulgação de documentos secretos e comprometedores
do Pentágono sobre a guerra do Vietnã.
Serrano avalia que na América Latina, a era dos golpes militares e
ditaduras de longa duração, com desfile de tanques pelas ruas e
Congressos fechados será substituída por intervenções rápidas para
garantir a derrubada de um governo considerado indesejável — ainda que
“regime democráticos sejam inconstitucionalmente interrompidos,
golpeando presidentes legitimamente eleitos.” Analisando os dois casos
concretos deste período, a deposição de Fernando Lugo e o golpe contra
Manoel Zelaya, Serrano sustenta que o Judiciário desempenha um papel
essencial para a construção da nova ordem.
Em vez de assumir uma postura de resistência em nome da antiga ordem,
postura que, no passado, levou até à cassação de magistrados
comprometidos com os princípios democráticos, os tribunais superiores
assumem outra função — dar legitimidade a medidas que atropelam a
soberania popular. Escreve Serrano: “é a jurisdição funcionando como
fonte de exceção e não do direito.”
Outra novidade no século XXI é o inimigo interno, indispensável para
iniciativas anti-democráticas. Serrano aponta que, nos países
desenvolvidos, esse lugar é ocupado pelo “inimigo muçulmano
fundamentalista.”
Muitos analistas sustentam que essa situação é obra do 11 de
setembro, o que seria uma forma de dizer que, na origem, o terrorismo de
organizações árabes é responsável pela discriminação e violência que as
potências do Ocidente reservam a seus povos.
Mantendo-se no terreno jurídico, Serrano não entra nesta discussão, o
que dá a este humilde blogueiro o direito de apresentar um palpite.
Sem querer minimizar nem por um segundo o impacto terrível do ataque às
torres gêmeas, acho possível defender outro argumento. Acredito que o 11
de setembro colocou em movimento forças que já se moviam na potência
norte-americana e provocou reações de uma engrenagem que iria se mover
de uma forma ou de outra, para defender os interesses maiores daquele
país que se transformou na única potência militar do planeta após o
colapso da antiga URSS.
Em 1993, oito anos antes dos ataques, um professor de Harvard, Samuel
Huntington, influente nos meios políticos e diplomáticos dos EUA,
publicou Choque de Civilizações, artigo que se tornaria uma espécie de
programa de trabalho do Império norte-americano e seus aliados na nova
ordem mundial. No texto Huntington formula uma visão da evolução humana
para as décadas seguintes. Diz que dali para a frente “o eixo
predominante da política mundial serão as relações entre ‘o Ocidente e o
Resto.” Num raciocínio voltado para a preservação da hegemonia e
poderio, Huntington registra a emergência dos países que décadas depois
seriam chamados de emergentes — e define estratégias para manter uma
posição de força e domínio. Vale a pena ler: “os conflitos entre as
civilizacões vão suplantar os conflitos de natureza ideológica e e
outras como forma de global dominante; as relações internacionais, um
jogo historicamente jogado dentro da civilização ocidental, se tornarão
um jogo em que as civilizações não-ocidentais serão agentes e não
simples objetos.” Na visão de Huntington, estamos falando de conflitos
mais graves e intransponíveis do que a ideologia e a economia, porque
sua base está na cultura, em valores inconciliáveis que opõem povos e
nações através do planeta inteiro.
Transportada para o direito internacional — não custa lembrar que a
ONU foi fundada por uma Carta de Direitos Humanos, frequentemente
ignorada na vida real — essa política do inimigo chegará não só a
guerras de grande porte, como a do Iraque. Também levou a formulação do
chamado Eixo do Mal, que justificava a persistência do bloqueio a Cuba e
o apoio a duas tentativas de golpe na Venezuela de Hugo Chávez, em
2002. Com a possibilidade da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na
eleição presidencial daquele ano, a diplomacia republicana chegou a
cogitar a inclusão do Brasil no conjunto de inimigos a abater, mas essa
política foi desmontada por uma ação múltipla, que incluiu o governo
Fernando Henrique Cardoso, o próprio Lula e ainda uma viagem bem
sucedida de José Dirceu para conversas em Washington e Nova York, meses
antes da vitória.
Falando da América Latina e do Brasil, Serrano diagnostica uma
situação de duplicidade. Explica que na região convivem um Estado de
Democrático de Direito, acessível a população mais endinheirada dos
grandes centros urbanos, com um Estado policial de exceção, “localizado
nas periferias das grandes cidades, verdadeiros territórios ocupados,
onde vive a maioria da população pobre.” Desse ponto de vista, explica, a
exceção é a regra geral para a maioria das pessoas.
Referindo-se ao universo que deu origem ao golpe de 1964 no Brasil, o
professor explica que ,”o inimigo a ser combatido e que ameaça a
sociedade não se identifica mais do a figura do comunista das ditaduras
militares, mas sim com a figura do bandido, impreterivelmente
identificado com a condição social de pobreza. ”
Impossível discordar.
SOFISMA SOCIÓLOGICO
Eu gostaria de acrescentar, por minha conta, observações sobre as ideias de Serrano e o Brasil de 2015.
Há uma novidade curiosa no comportamento do Judiciário na última década.
Estamos falando de um período no qual, como demonstram estatísticas que
ninguém discute, os mais pobres conseguiram melhorar — parcialmente, é
verdade — sua posição na pirâmide social e ter acesso a um padrão de
consumo e igualdade que nunca se viu na história. Estudam mais,
alimentam-se melhor, tem oportunidades mais amplas.
Justamente os políticos e personalidades ligados ao Partido dos
Trabalhadores e seus aliados, o mais identificado com esse processo,
benéfico para o conjunto da sociedade brasileira, têm sido alvo de
medidas – classifique como quiser, de exceção, perseguição, ou qualquer
outro adjetivo — por parte do Judiciário. Acusados de corrupção em
processos espetaculares, acompanhados com espírito de circo pelos
grandes grupos de comunicação, passaram a ser discriminados em seus
direitos e garantias.
Através da AP 470 e da Operação Lava Jato, são tratados como inimigos
internos, habitantes daquilo que Serrano chama de “territórios ocupados
da periferia” e não como cidadão que, em função de sua posição na
pirâmide social, teriam acesso assegurado ao Estado Democrático de
Direito.
Sempre que se debate — por exemplo — as prisões preventivas dos acusados
da Lava Jato, em prazos extremamente longos, sem provas nem indícios
consistentes de culpa, configurando um abuso destinado a forçar
confissões e delações premiadas, os aliados do juiz Sérgio Moro e do
Ministério Público pedem ajuda a um sofisma sociológico.
Alegam que um terço do meio milhão de condenados que habitam nosso
sistema prisional, habitado em sua imensa maioria por cidadãos pobres,
em maior parte pretos, incapazes de contar com bons advogados, também
enfrentam a mesma situação, padecem das mesmas dificuldades, quem sabe
até piores.
A sugestão de que uma coisa poderia justificar a outra não faz sentido,
quando se recorda que o esforço civilizado consiste em estimular a
ampliação do Direito, e não seu rebaixamento através de medidas de
exceção, que apenas perpetuam um estado geral de coisas.
O que se procura, aqui, é construir um inimigo interno — personagem
indispensável das medidas de exceção de que fala Pedro Serrano.
O que se vê é um tratamento discriminatório — com motivação política —
tão brutal e dirigido que atravessa as distinções de classe social,
sempre profundas e persistentes no Brasil. A grande lição dos julgamento
da AP 470 e a Operação Lava Jato é mostrar que não basta ter dinheiro —
quem sabe muito dinheiro — para pagar bons advogados e garantir um
acesso ao Estado Democrático de Direito, aquele onde vigora o princípio
segundo o qual todos são inocentes até que se prove o contrário. Talvez
não baste ser filiado ao partido que há 12 anos ocupa a presidência da
República, dispondo de privilégios e prerrogativas correspondentes.
É preciso estar do lado certo da disputa política.
Os mesmos executivos e empresários, acusados dos mesmos crimes definidos
na AP 470 e também no mensalão PSDB-MG, foram julgados por tribunais
diferentes, com direitos diferentes, obtendo penas diferentes. Basta
recordar que os primeiros condenados da AP 470 começam a deixar a
prisão, depois de cumprir penas definidas pela Justiça. Os outros sequer
receberam uma condenação. Quando isso acontecer, aqueles que não
tiveram a pena prescrita terão direito a um segundo julgamento, com
outros juízes, outro tribunal.
Está demonstrado que os mesmos empresários que, conforme as investigação
da Lava Jato, abasteceram os cofres do PT entregaram as mesmas
quantias, no mesmo período, para tesoureiros do PSDB. Está provado,
registrado na Justiça Eleitoral. O principal delator, aliás, entregou R$
2 milhões a mais para a campanha de Aécio Neves. Nada disso foi
suficiente para o lançamento de uma eventual fase zero da novela Lava
Jato, agora mais plural, sem culpados nem inocentes previamente
escolhidos, certo?
Alguém convive em paz com a noção de que o dinheiro que chega para os
tucanos como “contribuição eleitoral” se transforma em “propina” quando
se destina ao PT?
A leitura dos estudos de Hannah Arendt sobre o nascimento de regimes
totalitários demonstra que um dos instrumentos básicos empregados na
disputa entre parcelas da elite dirigente de determinada sociedade — um
aspecto inevitável de toda luta política desde sempre — consistia em
mobilizar e estimular preconceitos e ressentimentos da “ralé”. Como
tantos observadores sociais de seu tempo, Arendt se referia nestes
termos àquela parcela da população que se encontrava abaixo das classes
sociais tradicionais, sem acesso a educação, ao bem-estar e que mal
conseguia exercitar os próprios direitos políticos. Ela avaliava que a
democracia se encontrava em perigo quando a elite assumia modos e
comportamentos antidemocráticos e agia de turba, como manada,
estimulando gestos violentos e atos de barbárie.
Não é difícil reconhecer movimentos dessa natureza no Brasil de hoje.
Os brasileiros assistem isso quando Alexandre Padilha é impedido de
jantar em paz com amigos num restaurante no Itaim Bibi — cena que repete
um tratamento semelhante oferecido a Guido Mantega quando foi fazer uma
visita a um paciente no hospital Albert Einstein. Em 2012, Ricardo
Lewandovski, hoje presidente do STF, ouviu comentários ofensivos quando
foi à zona eleitoral exercer o direito de voto. São atos que formam um
conjunto, contestam a noção de que homens e mulheres pertencem a uma
mesma família humana, com direitos a igualdade e a justiça, como diz
Pedro Serrano.
É um comportamento lamentável e preocupante. Mas é difícil negar que o exemplo vem de cima, certo? .
Cearense, engenheiro agrônomo, servidor público federal aposentado,casado, quatro filhos e onze netos. Um brasileiro comum, profundamente indignado com a manipulação vergonhosa e canalha feita pela mídia golpista e pela direita brasileira, representantes que são de uma elite egoísta, escravista, entreguista, preconceituosa e perversa.
Um brasileiro que sonha um Brasil para todos e não apenas para alguns, como tem sido desde o seu descobrimento até os nossos dias.
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O QUE É PIG ?
"Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PIG, Partido da Imprensa Golpista." (Paulo Henrique Amorim.) Dentre os componentes do PIG, os principais e mais perigosos veículos de comunicação são: a Rede Globo, O Estado de São Paulo, a Folha de São Paulo e a revista Veja.
O PIG - um instrumento de dominação usado pela plutocracia - atua visando formar uma legião de milhões de alienados políticos manipuláveis, conforme os seus interesses.
Estes parvos políticos - na maioria das vezes, pobres de direta - são denominados na blogosfera progressista como 'midiotas'.
O estudo Os Donos da Mídia, do Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação (Epcom), mostra que de 1990 a 2002 o número de grupos que controlam a mídia no Brasil reduziu-se de nove para seis.A eles estão ligados 668 veículos em todo o país: 309 canais de televisão, 308 canais de rádio e 50 jornais diários. http://www.cartacapital.com.br/sociedade/em-encontro-da-une-profissionais-defendem-democratizacao-da-midia/
MENSALÕES
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OS "MENSALÕES" NÃO JULGADOS
PGR e o STF – terão que se debruçar sobre outros casos e julgá-los de acordo com os mesmos critérios, para comprovar isonomia e para explicitar para os operadores de direito que a jurisprudência, de fato, mudou e não é seletiva.
É bonito ouvir um Ministro do STF afirmar que a condenação do “mensalão” (do PT) mostra que não apenas pés-de-chinelo que são condenados. Mas e os demais?
Alguns desses episódios:
1 - O mensalão tucano, de Minas Gerais, berço da tecnologia apropriada, mais tarde, pelo PT.
2 - A compra de votos para a reeleição de FHC. Na época houve pagamento através da aprovação, pelo Executivo, de emendas parlamentares em favor dos governadores, para que acertassem as contas com seus parlamentares.
3 - Troca de favores entre beneficiários da privatização e membros do governo diretamente envolvidos com elas. O caso mais explícito é o do ex-Ministro do Planejamento José Serra com o banqueiro Daniel Dantas. Dantas foi beneficiado por Ricardo Sérgio – notoriamente ligado a Serra.
4 - O próprio episódio Satiagraha, que Dantas conseguiu trancar no STJ (Superior Tribunal de Justiça), por meio de sentenças que conflitam com a nova compreensão do STF sobre matéria penal.
5 - O envolvimento do Opportunity com o esquema de financiamento do “mensalão”. Ao desmembrar do processo principal e remetê-lo para a primeira instância, a PGR praticamente livrou o banqueiro das mesmas penas aplicadas aos demais réus.
6 - Os dados levantados pela CPI do Banestado, de autorização indevida para bancos da fronteira operarem com contas de não-residentes. Os levantamento atingem muitos políticos proeminentes.
........................................................... Luis Nassif
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