terça-feira, 21 de junho de 2016

Nº 19.687 - "Globo vê Aécio no banco com alto teor de propina"

Com o vazamento da lista, surgiram indícios de que a Odebrecht distribuiu pelo menos US$ 117 milhões para o pagamento de propina entre 2008 e 2014. A novidade é que, agora, o operador Vinícius Veiga Borin revelou que a compra do Meinl Bank, pela Odebrecht e pelo empresário Walter Faria, do grupo Petrópolis, visava facilitar o pagamento de propinas.

Na reportagem desta segunda-feira, o jornal O Globo cita Aécio como um dos beneficiários dessas doações. "O delator não envolve diretamente a cervejaria no esquema, só informa que era sócia da Odebrecht no banco e que distribuidoras de bebidas ligadas ao grupo Petrópolis fizeram doações eleitorais. Na 23a. etapa da Lava-Jato, foi achada com um diretor da Odebrecht planilha em que essas empresas aparecem fazendo doações a políticos, entre eles Aécio Neves (PSDB-MG)."

O Globo se refere à empresa Leyroz, que doou R$ 1,6 milhão a Aécio e ao PSDB em 2010, no ano em que ele concorreu ao Senado Federal, após dois mandatos como governador de Minas (saiba mais sobre o caso aqui). À época, Aécio declarou que as doações foram legais e declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral.

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