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21/06/2016
Então, Marina, é assim a “nova política”, a sua e do Eduardo?
Com dois anos de atraso, a tragédia do jatinho caído em Santos
comprovou, agora para o grande público, que a história da “nova
política” que serviu de mote para a aliança oportunista que ela formou
com Eduardo Campos.
O infeliz desastre – no qual sempre se tem de lamentar a morte brutal de pessoas – acabou por deixar em escombros a fantasia que construíam de que a ação de ambos era sempre pura, angelical, diferente da de todos os outros.
Estão presos os empresários João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite e Apolo Santana Vieira, donos do avião acidentado que atendia o estranho casal.
Segundo a Folha, depois de quase dois anos que a mídia, especialmente os blogs, a Polícia Federal descobriu operações suspeitas na conta de empresas envolvidas na sua aquisição.
Num sistema eleitoral movido a dinheiro, como o brasileiro, fingiram
perante o povo brasileiro serem vestais, com uma campanha movida a
moedinhas recolhidas.
Pior, com graves suspeitas que o avião não era apenas para os voos de campanha, mas para incorporar-se ao patrimônio político, através de “laranjas”.
Ainda que Marina, de início, pudesse não saber de onde vinha o jatinho, não é possível crer que não viesse a saber depois.
E calou-se.
E sonegou informações à Justiça Eleitoral.
E mentiu ao povo brasileiro.
Afinal, a nova política de Marina é igual à velha.
Ou melhor, à velhíssima, porque é autoritária, desagregadora, falsa, rancorosa e, como se viu, cínica.
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O infeliz desastre – no qual sempre se tem de lamentar a morte brutal de pessoas – acabou por deixar em escombros a fantasia que construíam de que a ação de ambos era sempre pura, angelical, diferente da de todos os outros.
Estão presos os empresários João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite e Apolo Santana Vieira, donos do avião acidentado que atendia o estranho casal.
Segundo a Folha, depois de quase dois anos que a mídia, especialmente os blogs, a Polícia Federal descobriu operações suspeitas na conta de empresas envolvidas na sua aquisição.
“Vimos que a movimentação financeira
não foi só para a compra do avião. Eles [empresas de fachadas e
laranjas, segundo as investigações] intercambiavam muito entre si. Desde
2010 as empresas tinham transações volumosas, que se intensificaram em
2014. Por coincidência ou não, as transações caíram após o acidente”,
detalhou a delegada Andréa Albuquerque.
Pior, com graves suspeitas que o avião não era apenas para os voos de campanha, mas para incorporar-se ao patrimônio político, através de “laranjas”.
Ainda que Marina, de início, pudesse não saber de onde vinha o jatinho, não é possível crer que não viesse a saber depois.
E calou-se.
E sonegou informações à Justiça Eleitoral.
E mentiu ao povo brasileiro.
Afinal, a nova política de Marina é igual à velha.
Ou melhor, à velhíssima, porque é autoritária, desagregadora, falsa, rancorosa e, como se viu, cínica.
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