quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Contraponto 233 - PIG X Brasil


10/09/2009

PiG (*) trabalha contra a segurança nacional. E defende interesse nacional americano


Paulo Henrique Amorim 9/setembro/2009 14:39

É tudo o que o Nelson Jobim queria ser e o Lula não deixou

É tudo o que o Nelson Jobim queria ser e o Lula não deixou (fotomontagem do amigo navegante Marcio Palma de Assis)

A crise econômica, a hecatombe mundial era uma marolinha.

A Dra. Lina, um blefe.

A CPI da Petrobrás vai ficar na mão do Governo.

O Sarney vai ficar onde sempre esteve.

O Zé Pedágio não sai do lugar nas pesquisas – naufraga lentamente, um Titanic de largo calado.

Vai acabar onde acaba a UDN, desde o Brigadeiro: nos 30%.

Era preciso inventar outra crise.

Se o Brasil não comprasse armamentos, a crise era por ficar para trás da Venezuela.

Se comprasse aviões dos Estados Unidos, a crise seria não receber tecnologia de ponta.

Porque comprou os aviões franceses, a crise é porque Lula não consultou a Aeronáutica.

Nem comprou dos americanos.

Que crise !

Lula não precisa consultar a Aeronáutica.

Lula não precisa consultar o serrista Nelson Jobim, aquele da babá eletrônica, aquele que inseriu artigos não votados na Constituição.

Lula decidiu como Presidente da República.

O que Lula fez é tão claro quanto o sol.

Ele fez o que sempre quis: fazer o acordo com a França, para se livrar dos Estados Unidos.

E fez rápido, não para esconder da Aeronáutica, a ele, Presidente da República, subordinada.

Mas, para não dar tempo nem espaço político para o Nelson Jobim sair por aí, pela Globo afora, vestido de Napoleão (ele é chegado a um uniforme de campanha) em Borodino, como o grande modernizador das Forças Armadas.

Quem vai modernizar as Forças Armadas do Brasil vai ser o Lula.

Essa é a crise

(Quem fez acordo com os Estados Unidos, foi o Farol de Alexandria. O Bill Clinton avisou ao Senado americano que a Raytheon ia vender o sistema de controle aéreo da Amazônia ANTES de o Senado brasileiro aprovar …)

O PiG(*), no momento, desempenha o papel da revista “Anauê”.

A revista que Plínio Salgado usava para defender a Alemanha.

Era a revista quinta-coluna.

Agora, o PiG (*) é o quinta-coluna que defende os interesses nacionais americanos…

É a “Anauê” dos americanos…

Nem Assis Chateaubriand nem Roberto Marinho (quando escrevia editoriais soprados pela Embaixada americana ) foram tão despudorados…

Defender o interesse nacional brasileiro não é o forte do PiG (*).
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