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22/04/2013
Barbosa vai a palanque de Aécio em MG e aumenta rumores sobre 'mosca azul'
Do Rede Brasil Atual Publicado em 21/04/2013
Aécio, Barbosa e Anastasia, em Ouro Preto: presidente do STF
marca presença em evento que o bom senso indicaria evitar (Marcelo
Prates/Folhapress)
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim
Barbosa, participou hoje (21) de uma cerimônia oficial pelo feriado de
Tiradentes, organizada pelo governo de Minas Gerais, em Ouro Preto. Convidado como
orador do evento, Barbosa recebeu o Grande Colar, homenagem máxima oferecida a
personalidades que, segundo o governo estadual, ajudaram no desenvolvimento de
Minas e do Brasil, além de acompanhar e ser acompanhado o tempo todo pelo
senador Aécio Neves, candidato do PSDB às eleições presidenciais do ano que
vem.
Mas, se oficialmente o presidente da instância máxima do Judiciário do país honrou com sua presença um evento institucional, por outro lado é evidente que aquilo é também um palanque político (todo mundo sabe disso), e o espectro da exploração política do julgamento do mensalão recomendaria que Barbosa mantivesse distância de tal cerimônia.
A delicadeza da situação é constatada pela ausência em Ouro Preto de outro senador mineiro, o aecista Clésio Andrade, réu no processo do mensalão tucano em Minas, ex-sócio do publicitário Marcos Valério, e vice-governador de Aécio Neves entre 2003 e 2006. Também não deu as caras outro ex-governador, o deputado Eduardo Azeredo (PSDB), um dos pivôs do esquema que o STF ainda não se dispôs a julgar.
Ganhou a esperteza política de Aécio, que marca território entre os eleitores que acreditam que Barbosa seja um arauto do combate à corrupção. Mas em se tratando do próprio Barbosa, que frequentemente tem sido protagonista de sucessivos episódios de conflitos entre outras instâncias do Judiciário e com veículos da velha mídia, que apesar de tudo ainda o apóia, o desgaste pode ser grande e uma nova saraivada de críticas pode estar a caminho.
Sabe-se lá se é a famosa picada da mosca azul, que leva pessoas a desejarem mais e mais poder, ou se é a esperteza dos tucanos mineiros que plantam notinhas pela imprensa espalhada pelo país, para depois checar os resultados junto à opinião pública, mas depois desse ato, corre a notícia de que Barbosa seria vice de Aécio. Melhor não duvidar.
Mas, se oficialmente o presidente da instância máxima do Judiciário do país honrou com sua presença um evento institucional, por outro lado é evidente que aquilo é também um palanque político (todo mundo sabe disso), e o espectro da exploração política do julgamento do mensalão recomendaria que Barbosa mantivesse distância de tal cerimônia.
A delicadeza da situação é constatada pela ausência em Ouro Preto de outro senador mineiro, o aecista Clésio Andrade, réu no processo do mensalão tucano em Minas, ex-sócio do publicitário Marcos Valério, e vice-governador de Aécio Neves entre 2003 e 2006. Também não deu as caras outro ex-governador, o deputado Eduardo Azeredo (PSDB), um dos pivôs do esquema que o STF ainda não se dispôs a julgar.
Ganhou a esperteza política de Aécio, que marca território entre os eleitores que acreditam que Barbosa seja um arauto do combate à corrupção. Mas em se tratando do próprio Barbosa, que frequentemente tem sido protagonista de sucessivos episódios de conflitos entre outras instâncias do Judiciário e com veículos da velha mídia, que apesar de tudo ainda o apóia, o desgaste pode ser grande e uma nova saraivada de críticas pode estar a caminho.
Sabe-se lá se é a famosa picada da mosca azul, que leva pessoas a desejarem mais e mais poder, ou se é a esperteza dos tucanos mineiros que plantam notinhas pela imprensa espalhada pelo país, para depois checar os resultados junto à opinião pública, mas depois desse ato, corre a notícia de que Barbosa seria vice de Aécio. Melhor não duvidar.
Com blog Amigos do Presidente Lula
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PITACO do ContrapontoPIG
Está explicada agora, para quem tem mais de 10 neurônios, a sanha condenatória do Joaquim.
Em prosa, verso e foto.
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FHC, como seu ministro Celso Lafer, é a favor da política pés no chão.
ResponderExcluirNão fez nada, reduziu a participação do Estado como indutor do desenvolvimento a números ridículos e posa de sábio. O Farol de Alexandria, segundo o Amorim, não se apercebeu, ainda, que o terremoto Lula/Dilma o destruiu.