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23/04/2013
Mensalão e Anistia:
OEA refaz o que STF fez
Do Conversa Afiada - Publicado em 22/04/2013
Quando era para rasgar acordos com o FMI e os bancos, a Big House falava fino.
Instalou-se na Big House o pânico.
A Organização dos Estados Americanos, em sua Corte de Direitos Humanos, vai mostrar o que o mensalão foi: o “mentirão” da Hildegard.
Como se sabe, os presidentes Fernando Henrique e Lula assinaram leis do Congresso Nacional que tornaram o Brasil signatário de acordo que o obriga a respeitar as decisões da Corte dos Direitos Humanos da OEA.
Quando se trata de defender a Big House e os amigos e clientes do Dr Bermudes, aí, a Big House quer rasgar os acordos internacionais.
Ela fala grosso: ninguém toca na soberania (da Big House) nacional !
Quando era para rasgar o acordos com o FMI e os bancos credores, a Big House falava fino.
A Corte dos Direitos Humanos da OEA já considerou que a anistia que o Supremo brasileiro concedeu ao coronel Ustra e ao PIB da Tortura envergonha o continente.
E, cedo ou tarde, o Brasil terá que rasgar a anistia da Anistia e deixar de sentir tanta vergonha diante de seus pares do Continente.
Da mesma forma, terá que rever o mensalão (o do PT).
Clique aqui para ler “o que se espera ver no acórdão”.
E o Brasil não fará mais do que sua obrigação.
O Brasil é a sexta economia do mundo mas não quer ser civilizado (quando se trata de defender a Big House e os amigos e clientes do Dr Bermudes).
A Corte Europeia está cansada de rever e mandar corrigir de cortes nacionais, especialmente no que concerne a decisões sobre imigrantes.
Quem não se submete a qualquer Corte Internacional são os Estados Unidos, que mantêm, em território cubano, a prisão de Guantánamo, onde muçulmanos ficam encarcerados durante anos sem saber por que, sem que sejam julgados ou tenham acesso a defensores.
Mas, os Estados Unidos tem, entre outras peculiaridades, a Quinta Frota, a que deu o Golpe no Brasil em 1964, para que Geisel e Golbery, segundo Historialismo corrente, pudessem realizar a obra missionária.
Clique aqui para ler sobre “o dia que durou 21 anos”. (Leia “em tempo”)
Mas, houve um tempo em que os Estados Unidos não faziam tudo o que queriam no Brasil.
O Brasil e Argentina foram dos poucos países do mundo onde a CIA não conseguiu instalar centros clandestinos de tortura de suspeitos de 11 de setembro.
Porque o Celso Amorim, o Nunca Dantes, a Cristina K e o marido se recusaram a aceitar o que a Itália do Berlusconi e a Polônia, no coração da civilizada Europa, permitiram: Abu Ghraibs secretos.
Os Estados Unidos podem tudo.
E a Big House brasileira também.
Por um certo tempo.
Breve.
Se a Comissão da ½ Verdade sair da caverna e descobrir quem matou Jango
Em tempo: o filme O DIA QUE DUROU 21 ANOS, ganha Prêmio Especial do Juri em Festival em New York – 29° Long Island Film Festival.
Link do trailer do filme: http://www.youtube.com/watch?v=CfJAnKUD3K0
Paulo Henrique Amorim
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