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10/01/2014
Washington Post ressuscita os “urubus do petróleo”. E a Petrobras os enxotou, de novo
Do Tijolaço - 8 de janeiro de 2014 | 09:46 Autor: Fernando Brito
Não está funcionando a campanha de sabotagem contra a Petrobras.
A empresa lançou uma campanha de captação de recursos no exterior de US$ 5 bilhões, em títulos de 20 anos.
A procura foi três vezes maior que a oferta.
Ano passado, captou US$ 11 bilhões, também operação muito bem sucedida.
Desta vez o volume foi menor porque, entre outras razões, a empresa não precisará de um desembolso gigante como foi o de Libra: quase US$ 3 bilhões.
Não funcionaram os dias pródigos em reportagens sobre as dificuldades da empresa, para dificultar a operação.
Segunda-feira o Washington Post publicou matéria sobre as “ilusões” do Brasil com o pré-sal.
Serviu-se das anônimas fontes “de mercado” e dos quinta-coluna energéticos já bem conhecidos.
Um deles, tristemente um ex-funcionário da Petrobras que passou a se dedicar os conhecimentos que adquiriu lá no mercado privado de petróleo, chega a dizer que “muitos poços do pré-sal vêm secos”.
A taxa de sucesso da Petrobras no pré-sal é de fantásticos 82%, muito acima da média mundial.
Você tem acompanhado, aqui e nos jornais, que as descobertas de óleo se sucedem.
O “tiquinho de petróleo” que Reinaldo Azevedo previa no pré-sal de Tupi, hoje Lula, já são 400 mil barris diários em toda a área do pré-sal, da qual Lula é a maior.
Os navios-plataforma começam a deixar os estaleiros para irem cumprir seu desafio no mar.
As dificuldades da Petrobras não são estas, são a de ter, com o Brasil, escolhido o caminho do desenvolvimento destes campos com controle e produção de equipamentos majoritariamente nacionais.
O que demanda recursos elevados, prazos e, como todas as atividades caras e de alta tecnologia e complexidade, prudência e responsabilidade.
O Estadão reproduz hoje essa barbaridade, republicando a matéria do Washington Post e abrindo um destaque para dizer que a “produção do pré-sal está abaixo da expectativa“.
O pré-sal produziu mais de 400 mil barris diários em novembro, 10% a mais que no mês anterior.
O megacampo de Lula, onde só há operando míseros oito poços, já ocupa o quarto lugar entre os campos produtores e seus poços tomaram conta do ranking dos mais rentáveis do país, como você pode ver abaixo. Ah, Sapinhoá também é pré-sal, viu?
O sucesso do pré-sal é fruto de trabalho e persistência, não de mágica.
Mas não há dificuldade maior para a Petrobras que a campanha que contra ela fazem os que não entendem o petróleo como uma ferramenta do desenvolvimento do país, mas um negócio como vender bananas.
Tem uma coisa boa, porém, que deve deixar os brasileiros animados e essa gente.
Há 60 anos a Petrobras derrota os derrotistas.
PS. Embora a Petrobras batize seus campos no mar com nomes de animais marinhos, acho que devia abrir exceção e dar o nome de Traíra a um deles. Seria uma justa homenagem, não acham?
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