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01/09/2014
Forte indício de caixa 2 no jato de Campos e Marina
Brasil 247 - 1 de Setembro de 2014 às 06:12
Assinatura do novo proprietário aparece ilegível
no contrato de compra do jato da Cessna, usado pela campanha do PSB e
que caiu com o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos; negócio
firmado em 15 de maio de 2014, por US$ 8,5 milhões, também não foi
registrado em cartório; inquérito da Polícia Federal apura que o
Citation PR-AFA foi objeto de pagamentos à usina AF Andrade por seis
CNPJs, em 16 transferências; Marina Silva também viajou na aeronave, mas
seu vice, Beto Albuquerque (PSB-RS), insiste em dizer que as suspeitas
"não são problema" do partido; advogados apontam ilegalidade num
contrato sem comprador identificado.
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247 – Uma nova arbitrariedade surge no caso do avião
usado pela campanha do PSB e que caiu com o ex-governador de Pernambuco
Eduardo Campos. No contrato de compra do jato da Cessna, firmado em 15
de maio de 2014, por US$ 8,5 milhões (R$ 19 milhões), não consta o nome
do comprador. O documento também não foi registrado em cartório.No lugar da assinatura, o nome do novo proprietário aparece ilegível. O empresário pernambucano apontado como o comprador, Joo Lyra de Mello Filho, não quis reconhecer se a assinatura era dele.
Um inquérito da Polícia Federal apura que o Citation PR-AFA foi objeto de pagamentos de R$ 1,7 milhão à usina AF Andrade por seis CNPJs, em 16 transferências. No grupo de empresas, aparece a Geovane Pescados, que seria uma peixaria na periferia de Recife, mas é fantasma, com doação de R$ 15,5 mil. Já a Leite Imobiliária, que pertenceria ao dono de factoring Eduardo Ventola, fez pagamento de R$ 710 mil. Ele seria o principal pagante pelo avião.
Marina Silva também viajou na aeronave. O procedimento é irregular e fere lei eleitoral.
O governo de Pernambuco também concedeu benefícios fiscais para a empresa Bandeirantes Companhia de Pneus Ltda. – suspeita de irregularidades na negociação para a compra do jato.
No entanto, o vice na chapa do PSB à Presidência, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), insiste em dizer que as suspeitas em torno do jato com o comitê de Eduardo Campos "não são problema" do partido.
Leia aqui reportagem de Mario Cesar Carvalho sobre o assunto.
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