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25/09/2014
Dilma: bombardear
o Iraque pra que ?
Seria possível o Arrocho ou a Bláblá dizer isso nas barbas do Obama ?
Conversa Afiada - 25/09/2014
Imagine, amigo navegante, se a Blablá da
Neca e do Greenpeace enfrentaria os Estados Unidos dessa forma, no
ambiente da ONU, enquanto o Presidente Obama ameaçava botar fogo no
Oriente Médio.
Com a obsequiosa cumplicidade de grandes democracias como a Inglaterra e a França …
Ou o Arrocho, defensor da concessão em lugar da partilha do pré-sal, desde a primeira hora, outra prioridade americana, como controlar o petróleo do Oriente Médio.
Com a obsequiosa cumplicidade de grandes democracias como a Inglaterra e a França …
Ou o Arrocho, defensor da concessão em lugar da partilha do pré-sal, desde a primeira hora, outra prioridade americana, como controlar o petróleo do Oriente Médio.
Na entrevista coletiva realizada ontem (24), após a cerimônia de abertura na ONU,
em Nova York, a Presidenta Dilma Rousseff tratou de assuntos
relacionados ao Oriente Médio, como a Palestina, o Iraque, o Conselho da
ONU e, principalmente, as ações violentas do Estado Islâmico (ISIS).
Dilma
lamentou o bombardeio dos Estados Unidos contra o grupo extremista e
comparou a situação com a invasão americana ao Iraque.
“Bombardear
para quê? Para garantir a paz? Vocês acreditam que bombardear o ISIS
resolve o problema? Porque, se resolvesse, eu acho que estaria resolvido
no Iraque. E o que se tem visto no Iraque é a paralisia”, declarou
Dilma, que sugeriu o diálogo, apesar de complexo, como a melhor solução.
Para
Dilma, o grande desafio da ação é garantir a paz e a segurança
coletiva. Ela voltou a lembrar o fracasso do ataque ao Iraque e traçou
uma semelhança com o Estado Islâmico. “Está claro que a invasão do
Iraque não resultou na paz no Iraque. Tanto não resultou que hoje já
temos esse subproduto da invasão chamado ISIS”, disse a Presidenta.
A
presidenta também mostrou preocupação com a situação de outros
confrontos, em especial no Oriente Médio. Ela citou a situação na
Palestina, o conflito israelo-palestino, o conflito na Síria, no Iraque,
na Líbia e até mesmo na Ucrânia. Para Dilma, as situações têm de ser
resolvidas dentro dos marcos legais internacionais e de acordo com o
Conselho de Segurança da ONU.
Para isso, ela defendeu a reforma do Conselho.
“Acho
que o Conselho tem de ser reformulado e tem de ter claramente um poder
de rejeitar certo tipo de ação unilateral. Não é possível achar que cada
vez que acontece alguma coisa, a gente vai atacar e isso vai resolver.
Se resolvesse não teria Iraque, Líbia, não teria o Sahel, não teria
todas as instabilidades que ocorrem no mundo”, observou.
A
Presidenta ainda ressaltou a importância das mudanças no Conselho, com
um papel mais ativo do Brasil. “Nós defendemos a participação do Brasil
no Conselho da ONU e que se mude, não só a representação fixa, mas
também aqueles representantes que vão se alternando. Amplie-se também a
representação que permite que outros países passem – como nós já fizemos
– um determinado período dentro do Conselho”.
Hoje, o Conselho
de Segurança da ONU é composto por cinco membros permanentes: Estados
Unidos, China, Rússia, Reino Unido e França. Todos têm direito a veto.
Outros
dez membros também fazem parte do colegiado não permanente, são eleitos
pela Assembleia Geral, e têm mandatos de dois anos.
Dilma
explicou as razões da necessidade de mudanças na ONU. “O mundo merece
ter uma representação melhor no Conselho de Segurança da ONU para evitar
que haja essa paralisia. As ações se dão fora do Conselho, sem esse
carimbo de legalidade e a chancela que o Conselho pode dar a uma ação”,
finalizou a Presidenta.
João de Andrade Neto, editor do Conversa Afiada
O Ataulfo e o dos chapéus (ambos no nosso modesto ABC) farão críticas ferozes à Presidenta.
Os dois fazem parte do Conselho Consultivo da ONG Defesa Tupiniquim dos Interesses Nacionais Americanos, por criar-se…Paulo Henrique Amorim
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