10/09/2014
Marina você desbotou
Nas últimas horas a 'nova política' de Marina adquiriu o frescor de uma Margareth Thatcher de museu de cera.
Carta Maior - 09/09/2014
por: Saul Leblon
A novidade é que nestas eleições ela se transformou, também, em um tema divisor da democracia.
Trata-se de uma novidade vertiginosa.
Que injeta transparência histórica à disputa presidencial, e tem potencial esclarecedor capaz de impulsionar as grandes viradas eleitorais.
Justiça seja feita, deve-se isso em parte ao fervor novo-cristão da candidatura Marina Silva.
A independência do Banco Central, viga mestra do programa do PSB, funcionou como esse coágulo polarizante, incômodo e revelador, que atropelou a pauta do Brasil aos cacos, imposta pela mídia conservadora à disputa.
O ‘ruído’ empresta transparência política aos interesses alinhados em torno das duas candidaturas mais competitivas de 2014.
E isso não é bom para quem se avoca o estuário dos melhores, dos bons e dos justos.
A polaridade está posta há muito tempo na sociedade brasileira e em todo o mundo.
Mas foi o surgimento de uma terceira voz, empenhada em conquistar audiência junto ao mercado financeiro, que catalisou a dimensão histórica daquilo até então expresso de forma técnica pelo conservadorismo. E contornado de maneira mitigada pelo campo progressista.
Eduardo Campos e Marina chegaram com sede ao pote, determinados a disputar com o PSDB a primazia na representação dos interesses graúdos na vida do país.
A oferta teria que vir acompanhada de uma contraprova de vantagem e validade insofismável.
O selo de garantia foi a inclusão da independência do BC no alicerce programático da dupla.
A morte de Campos e a radicalização da disputa fez o resto.
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