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22/03/2015


Advogado de Youssef entrega o jogo: objetivo é Lula


Tijolaço - 22 de março de 2015 | 09:10 Autor: Miguel do Rosário
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Peixe morre pela boca.

Miguel do Rosário

O advogado de Alberto Youssef, o senhor Antonio Figueiredo Basto, não se conteve. Em entrevista à Monica Bergamo, ele entregou o jogo que vem fazendo, junto com a mídia, usando seu próprio cliente, Alberto Youssef, para criar fatos políticos através de vazamentos agendados de acordo com o momento.

Já tínhamos detectado isso, essa dobradinha esperta entre o senhor Costa e a mídia.

Por exemplo: por que Youssef depôs somente agora sobre o mensalão de Aécio Neves, uma informação que obteve não por “ouvi dizer”, mas que foi lhe passada diretamente por José Janene, que pagava a propina?

Por que não fez isso antes das eleições?

Basto admitiu suas estreitas ligações políticas e ideológicas com a oposição.

O objetivo é sangrar Dilma até a inviabilização de seu governo, e decapitar Lula, que volta hoje a ser o homem mais perigoso para as oposições, por ser o candidato do PT para 2018.

Os recados finais de Youssef revelam um homem intolerante e racista, defensor da “elite branca”:
Basto deu um conselho para a presidente Dilma. Segundo ele, “ela deveria se desvincular imediatamente do PT, porque PT significa atraso e corrupção”.

O advogado assumiu, ainda, uma postura ideológica contrária à esquerda. “A esquerda não gosta de pobre. Gosta é de sinecura, de empreguismo”, disse ele, que defendeu também os manifestantes do dia 15 de março. “A elite branca toca esse país há mil anos. Ela carrega esse país nas costas sozinha”.


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No Brasil 247.

ADVOGADO DE YOUSSEF ELOGIA DILMA E AMEAÇA LULA

Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, o advogado Antonio Figueiredo Basto, que orienta a delação premiada do doleiro Alberto Youssef, antecipa o que podem ser os próximos passos da Operação Lava Jato; “A Dilma, não. O Beto [Alberto Youssef] sempre diz que ela não está envolvida com corrupção, isenta a Dilma totalmente”, diz ele; sobre Lula, a posição é distinta e Basto sugere que o ex-presidente estaria no topo da cadeia de comando; o advogado, que diz ter votado em Aécio Neves e ser amigo do governador Beto Richa, tem até uma proposta para Dilma; segundo ele, a presidente “deveria se desvincular imediatamente do PT”

21 DE MARÇO DE 2015 ÀS 20:32

247 – A colunista Mônica Bergamo publica, na edição dominical da Folha de S. Paulo, uma importante entrevista com o advogado Antonio Figueiredo Basto. Importante porque antecipa quais poderão ser os próximos passos da Operação Lava Jato. E o que ele deixa transparecer é que o alvo é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Essa é uma organização criminosa ligada a um projeto de poder. Há alguém por trás disso tudo”, diz o advogado, afirmando que seu cliente seria um “mero operador”.

Quem seria esse alguém? – pergunta a jornalista.

“Alguém aqui garantiu isso tudo. Se eu cortar o homem que tá aqui em cima, ou essa mulher, se eu cortar essa cabeça, o resto embaixo some”, disse ele.


Homem ou mulher? – tenta saber a jornalista.

“A Dilma, não. O Beto [Alberto Youssef] sempre diz que ela não está envolvida com corrupção, isenta a Dilma totalmente”.

E Lula?

Segundo Mônica Bergamo, Figueiredo Basto, que disse ter votado em Aécio Neves (PSDB-MG) e declarou ser amigo do também tucano Beto Richa, desconversou. Novas revelações sobre a Lava Jato, disse ele, serão feitas em novo depoimento, agendado para o dia 30 de março.

Basto deu ainda um conselho para a presidente Dilma. Segundo ele, “ela deveria se desvincular imediatamente do PT, porque PT significa atraso e corrupção”.

O advogado assumiu, ainda, uma postura ideológica contrária à esquerda. “A esquerda não gosta de pobre. Gosta é de sinecura, de empreguismo”, disse ele, que defendeu também os manifestantes do dia 15 de março. “A elite branca toca esse país há mil anos. Ela carrega esse país nas costas sozinha”.
Figueiredo Basto, que orienta os movimentos de Youssef, parece ter uma agenda. E não se trata do impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas sim inviabilizar o PT e a volta de Lula em 2018.

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