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08/07/2015
Ao lado de Putin, Dilma reforça aposta nos BRICs
Presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta
quarta-feira 8 com o presidente Vladimir Putin na cidade de Ufá, na
Rússia; ele ofereceu um jantar em homenagem aos chefes de Estado e de
governadores dos Brics; o último encontro do grupo, composto pelos
países emergentes Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, foi em
novembro passado, na Austrália; na agenda prioritária deste encontro
está o acordo sobre o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) do Brics ou
Banco do Brics, que entrou em vigor na última semana; os líderes
discutirão detalhes sobre o funcionamento da nova instituição, que terá
sede em Xangai, epicentro de uma nova crise financeira; nos últimos
dias, mercado acionário
247, com Agência Brasil
- A presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta quarta-feira 8 com o
presidente da Rússia, Vladimir Putin, na cidade russa de Ufá, capital do
Bascortostão, onde ocorrerá a VII Cúpula dos Brics. Putin ofereceu um
jantar em homenagem aos chefes de Estado e de governadores dos Brics.
O último encontro do grupo, que compõe os países emergentes Brasil,
Rússia, Índia, China e África do Sul, foi em novembro de 2014, em
Brisbane, na Austrália. Na agenda prioritária deste encontro está o
acordo sobre o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) do Brics ou Banco do
Brics, que entrou em vigor na última semana. Os líderes discutirão
detalhes sobre o funcionamento da nova instituição.
O banco terá sede em Xangai, na China, e será presidida pelo
banqueiro indiano K. V. Kamath, tendo como vice o economista brasileiro
Paulo Nogueira Batista Junior.
O banco, que começa a operar no ano que vem, terá capital inicial de
US$ 50 bilhões, divididos em partes iguais entre os membros. Com ele, os
países-membros do Brics esperam reduzir o domínio do FMI e do Banco
Mundial sobre o sistema financeiro global e criar espaço para outras
moedas, além do dólar americano, no comércio internacional. A
instituição financiará projetos de infraestrutura nos países do Brics,
mas as operações podem ser estendidas a países em desenvolvimento que
desejem fazer empréstimos.
O NDB foi criado em julho do ano passado, na última reunião do Brics,
em Fortaleza. Na ocasião, também foi lançado o Arranjo Contingente de
Reservas (CRA na sigla em inglês), no valor de US$ 100 bilhões, dos
quais US$ 41 bilhões virão da China. O Brasil, a Rússia e a Índia
contribuirão com US$ 18 bilhões cada e a África do Sul aportará US$ 5
bilhões.
A cúpula também servirá para discutir ações de cooperação econômica e
comercial entre os países do bloco, englobando setores como energia e
infraestrutura. O Brics representa um quinto da economia mundial e 40%
da população do planeta.
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