A operação se tornou lendária em
João Pessoa (PB), porque literalmente choveu dinheiro na capital
paraibana. Para não ser pego em flagrante pela PF, um operador da
política local, Olavo Lira, conhecido como Olavinho, teria jogado R$ 400
mil do alto do edifício Concord.
O processo caiu nas mãos da
ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, que, no dia 3 de
dezembro de 2012, pediu providências ao juiz Sergio Moro, o mesmo que
hoje conduz a Lava Jato – Moro era o juiz instrutor do caso. "Atribuo ao
Juiz Federal Sergio Fernando Moro, magistrado instrutor, os poderes
previstos no referido dispositivo, para doravante praticar os atos ali
previstos e ordinatórios quanto ao trâmite deste inquérito", disse Rosa
Weber (confira
aqui o despacho de Rosa Weber).
Agora, o professor universitário
Charlinton Machado, que é também presidente regional do PT, protocolou
pedido ao Ministério Público para que não deixe o caso
prescrever. “Embora haja toda a gravidade, o juiz Sérgio Moro resolveu
secundarizar a atenção processual, resultado por temermos a prescrição,
como acontece nos processos do PSDB, estamos agindo pedindo celeridade”,
disse ele.
Leia, abaixo, reportagem do portal WSCom a respeito:
Machado quer que STF indique substituto de Moro em processo envolvendo Cássio
Professor universitário diz que entrou com ação com caráter individual
O professor universitário Charlinton
Machado protocolou nesta terça-feira pedido ao Ministério Público
Federal, autor de investigação e de ação criminal contra o atual senador
Cássio Cunha Lima – líder do PSDB, para que provoque a Ministra Rosa
Weber, do Supremo Tribunal Federal, no sentido de dar celeridade ao
processo denominado de Concorde, ainda das eleições de 2006, para
indicar substituto do juiz federal Sérgio Moro, o mesmo da Lava Jato,
que há meses está com o processo e não da prosseguimento.
- Estou dando entrada de uma petição
em caráter pessoal, como pessoa física, para não envolver a questão
partidária – informou Machado em contato com a reportagem do Portal WSCOM, ele que é também presidente do PT da Paraiba. “Não quero misturar as coisas para evitar a polêmica de sempre”.
Charliton Machado disse que “é
preciso dar celeridade a este rumoroso caso em que o ex-candidato ao
Governo e atual senador é acusado em ação do Ministério Público Federal
de lavagem de dinheiro e relação promiscua do Estado com agentes
privados prestadores de serviços” – afirmou ele, acrescentando que
“embora haja toda a gravidade, o juiz Sérgio Moro resolveu secundarizar a
atenção processual, resultado por temermos a prescrição, como acontece
nos processos do PSDB, estamos agindo pedindo celeridade”.
Ele afirmou ainda que “é preciso que
a sociedade brasileira conheça a verdade política do atual senador, que
pousa de homem decente acusando o PT de ser organização criminosa, algo
que jamais será, como ele já mereceu cassação de mandato por crime
eleitoral, e agora precisa se explicar sobre ação criminal do Ministério
Público por lavagem de dinheiro, aliás com R$ 400 mil voando de um
edifício em João Pessoa dai o nome Caso Concorde”.
A reportagem do Portal WSCOM procurou a assessoria de imprensa do senador, que disse estar acionando a assessoria jurídica para se pronunciar.
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