13/10/2015
Janio: Cunha fede até no PSDB!
Quantos seguirão Cunha?
O Conversa Afiada reproduz trecho do artigo de Janio de Freitas, na Fel-lha:
Mudança no tabuleiro
(...)A divulgação, na sexta-feira, de contas suíças relacionadas a Eduardo Cunha, disseminou a convicção de que o seu futuro na presidência, e mesmo no comando de fato de grande bancada, está comprometido e não tardará a mostrá-lo. O interesse em segui-lo torna-se volátil na raia miúda que tem massa de votos. O risco de ônus futuro faz preferir posição mais promissora. São os deputados da objetividade simples, fundada em conveniência pessoal e de curto prazo.
A aliança que vai do centro para a direita, com PSDB, PPS, DEM e parte do PMDB, exige pressa de Eduardo Cunha sobre o impeachment, inclusive para em seguida voltar-se contra ele de verdade. A nota de sábado (10) dessa oposição, sobre o afastamento de Eduardo Cunha, é tão hipócrita que nem diz do que se trata: "Sobre as denúncias contra Eduardo Cunha (...)". Que denúncias? Não é dito o porquê do possível afastamento, mas é incluído o complemento neutralizante: "Até mesmo para que ele possa exercer o seu direito constitucional à ampla defesa". De quê?
O PSDB ressente-se do desgaste que o cinismo lhe causa, até dentro do partido. Por isso precisa livrar-se o mais depressa da ligação com Eduardo Cunha, mas sem reverter a prioridade que dá ao impeachment, a única ideia que move os peessedebistas na atualidade. E, para a pretensão de impeachment, Eduardo Cunha é necessário ao PSDB: é grande a possibilidade de que, se afastado, o seu sucessor não tenha hostilidade bastante a Dilma Rousseff para querer derrubá-la.
(...)
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