19/10/2015
Cunha e a imprensa “de conveniência”, por Nílson Lage
Nilson Lage
Primeiro, Cunha era um homem honesto.
Como foi impossível sustentar tal proposição, passou a ser o mal necessário para salvar o Brasil via golpe de estado.
O governo queria derrubá-lo, mas não conseguia dada a força da poderosa maioria parlamentar que o apoiava.
O golpe emperrou.
Vieram os documentos suíços provando mutretas de Cunha (única parte verdadeira do noticiário, admitida com muita relutância).
Quando a situação de Cunha era insustentável, de repente, surge a surpreendente informação de que Lula quereria manter Eduardo Cunha no cargo (isso porque a mídia quer desconstruir a imagem de Lula, apresentando-o como político safado e sem caráter – isso, acham, beneficia a candidatura de Marina, trunfo americano para 2018).
Agora, o governo “tem pressa” de derrubar o Cunha.
É um jornalismo inventado, que não apura nada, não tem fontes, não tem respeito pelo público nem pelo país.
É o jornalismo que se pratica na grande imprensa brasileira.
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