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03/12/2015
Sociedade tenta conter o golpe de Cunha e Aécio
Brasil 247 - 3 de Dezembro de 2015 às 20:01
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Enquanto os tucanos,
liderados pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), se abraçaram a Eduardo
Cunha, investigado por receber propina de US$ 5 milhões, por ter contas
não declaradas na Suíça e ter prestado favores ao ex-banqueiro André
Esteves, o repúdio ao golpe contra a presidente Dilma Rousseff uniu até o
momento três presidenciáveis (Ciro Gomes, Luciana Genro e Joaquim
Barbosa) dez governadores (Luiz Fernando Pezão, do Rio, Rui Costa, da
Bahia, Ricardo Coutinho, da Paraíba, Flávio Dino, do Maranhão, Paulo
Câmara, de Pernambuco, Robinson Farias, do Rio Grande do Norte, Camilo
Santana, do Ceará, Wellington Dias, do Piauí, Jackson Barreto, de
Sergipe, e Renan Filho, de Alagoas), além de líderes de movimentos
sociais e religiosos, como o presidente da CUT, Vagner Freitas; da UNE,
Carina Vitral; do MST, João Pedro Stédile, e a Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB); democracia está se impondo ao golpe.
247 -
Menos de 24 horas depois de deflagrada a tentativa de ruptura da ordem
democrática pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), por
retaliação e chantagem contra a presidente Dilma Rousseff, uma avalanche
de forças de vários estados e de movimentos sociais do País condenaram a
ação de Cunha, que tem apoio de líderes da oposição, como o senador
Aécio Neves (PSDB).
O repúdio ao golpe contra a
presidente Dilma Rousseff uniu até o momento três presidenciáveis - Ciro
Gomes (PDT), Luciana Genro (PSOL) e o ex-STF Joaquim Barbosa, dez
governadores - Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Rui Costa (PT–BA), Ricardo
Coutinho (PSB–PB), Flávio Dino (PCdoB–MA), Paulo Câmara (PSB–PE),
Robinson Farias (PSD–RN), Camilo Santana (PT–CE), Wellington Dias
(PT–PI), Jackson Barreto (PMDB–SE) e Renan Filho (PMDB–AL), além de
líderes de movimentos sociais e religiosos, como o presidente da CUT,
Vagner Freitas; da UNE, Carina Vitral; e do MST, João Pedro Stédile, e a
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Além dos líderes políticos e de movimentos sociais, a repressão à iniciativa golpista de Eduardo Cunha foi expressada por vários juristas, que apontaram as fragilidades do pedido de impeachment formulado por Helio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal.
A substância principal do pedido de impeachment de Dilma Rousseff é um parecer de um procurador de contas Júlio Marcelo de Oliveira, do Tribunal de Contas da União, que acusa o governo de praticar "pedaladas fiscais" em 2015, por meio de seis decretos de suplementação orçamentária que totalizam R$ 2,5 bilhões.
No entanto, a aprovação pelo Congresso Nacional da mudança da meta fiscal de 2015, reconhecendo o déficit, transforma o pedido aceito por Eduardo Cunha em "natimorto".
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PITACO DO ContrapontoPIG
A avalanche mal começou.
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Além dos líderes políticos e de movimentos sociais, a repressão à iniciativa golpista de Eduardo Cunha foi expressada por vários juristas, que apontaram as fragilidades do pedido de impeachment formulado por Helio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal.
A substância principal do pedido de impeachment de Dilma Rousseff é um parecer de um procurador de contas Júlio Marcelo de Oliveira, do Tribunal de Contas da União, que acusa o governo de praticar "pedaladas fiscais" em 2015, por meio de seis decretos de suplementação orçamentária que totalizam R$ 2,5 bilhões.
No entanto, a aprovação pelo Congresso Nacional da mudança da meta fiscal de 2015, reconhecendo o déficit, transforma o pedido aceito por Eduardo Cunha em "natimorto".
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PITACO DO ContrapontoPIG
A avalanche mal começou.
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