21/12/2015
Foreign Affairs: Bolsa Família é revolucionário
Brasil 247 - 21 de Dezembro de 2015 às 08:21
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Mais respeitada publicação sobre relações
internacionais, revista norte-americana define o programa Bolsa Família
como “um esforço de combate à pobreza revolucionário em seu tamanho,
ambição e desenho”; o artigo 'A Importante Descoberta Brasileira
Antipobreza – O Sucesso Surpreendente do Bolsa Família' reconhece a
iniciativa como exemplo a ser seguido por outros países: “Há não muito
tempo, a ideia de que o Brasil pudesse ter algo a ensinar ao mundo sobre
redução da desigualdade poderia soar como uma piada”, afirma o editor
Jonathan Tepperman; “O Bolsa Família foi a primeira vez que um
presidente brasileiro [Lula] realmente colocou o combate à pobreza e à
desigualdade no centro da sua agenda (no mínimo mais que na retórica)”
247 - O Bolsa Família conquistou um importante reconhecimento internacional na edição de Janeiro e Fevereiro de 2016 da Foreing Affairs, mais respeitada publicação sobre relações internacionais.“Há não muito tempo, a ideia de que o Brasil pudesse ter algo a ensinar ao mundo sobre redução da desigualdade poderia soar como uma piada”, afirma o editor Jonathan Tepperman. “O Bolsa Família foi a primeira vez que um presidente brasileiro [Lula] realmente colocou o combate à pobreza e à desigualdade no centro da sua agenda (no mínimo mais que na retórica)”, acrescenta.
A reportagem destaca ainda o impacto da transferência de renda em momentos de crise. “O Bolsa Família também provou ser um importante colchão de garantia de direitos quando o crescimento do país desacelerou nos últimos anos. A economia do país pode estar sofrendo hoje, mas graças à proteção garantida pelo Bolsa Família, a população não sofre da mesma forma que sofreu em crises anteriores.”
Ressalta também que a melhor prova do sucesso do programa é o fato de que, desde sua criação, 63 nações já vieram ao país para conhecê-lo.
“Poucos estudos acadêmicos (que posteriormente seriam confirmados por diversas outras pesquisas) começavam a confirmar o que Lula, que desdenhava os estudiosos, já sabia: as pessoas que melhor sabiam o que os pobres realmente necessitavam eram os próprios pobres. Quando tinham uma oportunidade, as famílias mais pobres não as desperdiçavam. E a maioria gastou o dinheiro racionalmente – especialmente quando o dinheiro era pago às mães, não aos pais, como é no Bolsa Família”, conclui.
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