segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Contraponto 18.511 - "Cai a ficha da elite: Dilma é quem combate a corrupção"

Um reconhecimento importante foi feito, neste domingo, pela socialite Rosângela Lyra, que passou o ano de 2015 tentando angariar simpatias para um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.  

Numa entrevista publicada pela Folha, ela explicou seu recuo. "Meu ponto de virada foi quando eu percebi a importância da Lava Jato e a não interferência da presidente. Esse meu posicionamento vai ao encontro do que pensam os investigadores da Lava Jato. Na última coletiva, perguntaram se havia interferência do governo na operação. Os investigadores disseram que não havia. Poderiam ter se esquivado ou respondido com menos ênfase, mas foram categóricos", afirmou (leia mais aqui).

Antes dela, o colunista Roberto Pompeu de Toledo havia exposto razões semelhantes para rechaçar um impeachment que levasse ao poder o vice-presidente Michel Temer. "Não se duvide da fúria com que o PMDB, com seu rol de notórios investigados, tentará um acerto de contas com o juiz Moro e o procurador Janot", disse ele (leia aqui). "Até já se especula sobre nomes que, no Ministério da Justiça, possam dar um jeito de dobrar o ímpeto da Polícia Federal."

As declarações de Rosângela e Pompeu revelam que a postura republicana de Dilma, e também de seu ministro José Eduardo Cardozo, começa a criar uma espécie de seguro contra o golpismo. Afinal, em que administração teriam sido presos os maiores empreiteiros, um dos maiores banqueiros e o líder do próprio governo sem que uma reação tivesse sido colocada em marcha?

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2 comentários :

  1. Sr. Célvio Brasil Girão, com todo respeito que Vs. merece, até como servidor público federal aposentado, casado, 4 filhos e 11 netos - seu salário está sendo pago religiosamente em dia? Tomara que sim porque estamos cansados de pagar impostos e mais impostos, todo ano, a cada dia mais, e só ver e ouvir sobre corrupção dos governos.

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  2. Sr Anônimo. Recebo meu salário religiosamente em dia. A carga tributária no Brasil não é das maiores. O problema é que os ricos pagam pouco - quando não sonegam e mandam a grana para o exterior. A maior carga é sobre os assalariados. Não há imposto sobre grandes fortunas, sobre dividendos nem para para as igrejas. Urge uma reforma tributária para corrigir tais distorções.
    A corrupção não é característica do governo atual e está presente nos 500 anos da nossa história com ênfase para a era FHC que quebrou o país por 3 vezes. Abs Célvio

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