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03/06/2016
Dilma: “Vão tentar, mas vai ser difícil me incriminar”
Brasil 247 - 3 de Junho de 2016 às 18:09
No dia em que foi alvo de uma denúncia mirabolante do Globo, a
presidente Dilma Rousseff afirmou, durante discurso em Porto Alegre,
que o jornal "monta uma estratégia para atingir" sua imagem; "Mais uma",
diz; "Eu não vou deixar de combater cada uma das falsidades, das
mentiras que usarem contra mim. Eu não vou me calar", afirmou; em uma
comparação entre o golpe militar e o parlamentar, ela disse que se o
primeiro é um machado que corta a árvore, o segundo é um parasita, que
corrói as instituições; a presidente ironizou ainda o anúncio feito
ontem pelo novo presidente da Petrobras, Pedro Parente, de que a estatal
será a favor de mudar a lei do pré-sal, abrindo concorrência para as
multinacionais; "Eu nunca vi uma empresa de petróleo não querer
petróleo. É uma coisa que foge à minha compreensão"
Rio Grande do Sul 247 – Horas depois de ter sido alvo da denúncia mais mirabolante já
feita pela imprensa durante o movimento que luta por seu afastamento, a
presidente Dilma Rousseff afirmou durante discurso em Porto Alegre
nesta sexta-feira 3 que irá combater todas as "mentiras" e "falsidades"
que fizerem contra ela.
"O Globo monta uma estratégia para atingir a minha imagem. Mais uma.
Dizendo que o dinheiro da Petrobras, especificamente da refinaria de
Pasadena, pagou as contas do meu cabeleireiro. E que custam 5 mil
reais", disse a presidente, explicando que contratou Celso Kamura em
2010 pela primeira vez, para a eleição presidencial, gostou do serviço e
o contratou de novo em 2014.
"Qual é a vantagem? Eu tenho os comprovantes. Mas o mais interessante não é isso. Parece que eles ligam o cabelo com Pasadena. Pasadena foi em 2006, eu sequer conhecia o Kamura", explicou. Mais cedo, a presidente anunciou, em nota, que entrará com uma ação judicial contra o Globo e o jornalista Merval Pereira, que assina o texto.
"Eu não vou deixar de combater cada uma das falsidades, das mentiras que usarem contra mim. Eu não vou me calar", assegurou. "Temos a certeza de que eles vão tentar de qualquer jeito me incriminar. Vai ser difícil".
A presidente foi fortemente aplaudida no lançamento do livro "A resistência ao golpe de 2016", que ocorreu no auditório da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul com a presença de vários parlamentares gaúchos.
Sobre o processo de impeachment, Dilma acusou: "Nós estamos sendo cerceados no nosso direito de defesa. Ser democrático é garantir o direito de defesa. Se eles são incapazes de garantir o direito de defesa, eles não são democratas, são golpistas". Classificou ainda o processo como "ridículo", "farsesco" e "uma arma política" utilizada para lhe afastar da presidência.
Ao ouvir os gritos de "fora, Cunha", ela destacou a importância do protesto, uma vez que o presidente afastado da Câmara está "bem presente" no atual governo. "Ele indicou não só o líder do governo provisório e ilegítimo, mas também talvez a maior parte dos ministros interinos provisórios e ilegítimos", afirmou.
Ela destacou que o governo Temer tem "uma pauta e uma agenda própria, uma agenda ultra conservadora", além de uma "tendência incontornável para o arbítrio e para a repressão". Dilma contou aos presentes que "a Casa Civil provisória e ilegítima" do atual governo quer proibi-la de fazer viagens de avião, limitando o destino apenas para Porto Alegre.
Dilma fez uma comparação entre o golpe militar e o golpe parlamentar: "O golpe militar é o machado cortando a árvore e estabelecendo seu lugar. Se a gente considerar que o golpe parlamentar se dá sobre uma árvore, ele não é um machado, mas um parasita, que corrói as instituições". Ela criticou em diversos momentos a "agenda ultraconservadora" do governo "interino, provisório e ilegítimo" de Michel Temer.
A presidente mirou também o debate que vem ocorrendo sobre a mudança do sistema político no País, alertando que "essas conversas de parlamentarismo sempre surgem nessas circunstâncias", indicando que a alteração favoreceria um Congresso mais conservador, em favor das oligarquias, e distorceria a representatividade. "O que está em jogo é o 'hoje', mas sobretudo o amanhã democrático no Brasil", ressaltou.
"Qual é a vantagem? Eu tenho os comprovantes. Mas o mais interessante não é isso. Parece que eles ligam o cabelo com Pasadena. Pasadena foi em 2006, eu sequer conhecia o Kamura", explicou. Mais cedo, a presidente anunciou, em nota, que entrará com uma ação judicial contra o Globo e o jornalista Merval Pereira, que assina o texto.
"Eu não vou deixar de combater cada uma das falsidades, das mentiras que usarem contra mim. Eu não vou me calar", assegurou. "Temos a certeza de que eles vão tentar de qualquer jeito me incriminar. Vai ser difícil".
A presidente foi fortemente aplaudida no lançamento do livro "A resistência ao golpe de 2016", que ocorreu no auditório da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul com a presença de vários parlamentares gaúchos.
Sobre o processo de impeachment, Dilma acusou: "Nós estamos sendo cerceados no nosso direito de defesa. Ser democrático é garantir o direito de defesa. Se eles são incapazes de garantir o direito de defesa, eles não são democratas, são golpistas". Classificou ainda o processo como "ridículo", "farsesco" e "uma arma política" utilizada para lhe afastar da presidência.
Ao ouvir os gritos de "fora, Cunha", ela destacou a importância do protesto, uma vez que o presidente afastado da Câmara está "bem presente" no atual governo. "Ele indicou não só o líder do governo provisório e ilegítimo, mas também talvez a maior parte dos ministros interinos provisórios e ilegítimos", afirmou.
Ela destacou que o governo Temer tem "uma pauta e uma agenda própria, uma agenda ultra conservadora", além de uma "tendência incontornável para o arbítrio e para a repressão". Dilma contou aos presentes que "a Casa Civil provisória e ilegítima" do atual governo quer proibi-la de fazer viagens de avião, limitando o destino apenas para Porto Alegre.
Dilma fez uma comparação entre o golpe militar e o golpe parlamentar: "O golpe militar é o machado cortando a árvore e estabelecendo seu lugar. Se a gente considerar que o golpe parlamentar se dá sobre uma árvore, ele não é um machado, mas um parasita, que corrói as instituições". Ela criticou em diversos momentos a "agenda ultraconservadora" do governo "interino, provisório e ilegítimo" de Michel Temer.
A presidente mirou também o debate que vem ocorrendo sobre a mudança do sistema político no País, alertando que "essas conversas de parlamentarismo sempre surgem nessas circunstâncias", indicando que a alteração favoreceria um Congresso mais conservador, em favor das oligarquias, e distorceria a representatividade. "O que está em jogo é o 'hoje', mas sobretudo o amanhã democrático no Brasil", ressaltou.
Ela criticou ainda o anúncio feito
nesta quinta-feira pelo novo presidente da Petrobras, Pedro Parente, em
seu discurso de posse, de que a estatal é favorável à mudança na lei do
pré-sal que obriga a empresa a ter uma participação de 30% em todos os
postos de exploração. Com a mudança, seria aberta uma concorrência para
as multinacionais. "Eu nunca vi uma empresa de petróleo não querer
petróleo. É uma coisa que foge à minha compreensão", ironizou Dilma.
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