06/06/2016
O pacto, em caso de derrubada do impeachment
Não se pode fala em consenso no staff da
presidente Dilma Rousseff. Mesmo porque a última palavra sempre será
dela. Por outro lado, considera-se que Dilma está a um passo de ser
conduzida ao cargo, devido aos erros clamorosos do governo Temer.
Há conversas internas no seu staff sobre
as estratégias a serem adotadas, caso o impeachment seja derrubado. E
começa a ser formado algum consenso em relação ao tema, que passa pela
necessidade de um amplo acordo nacional.
Três questões são fundamentais:
1. Dilma reinstituída no cargo
2. Dilma se manter no cargo para poder passar para o seu sucessor, como mandam as normas democráticas.
3. Poderá ser em 2018 ou agora, se
vingar a ideia de antecipar as eleições. Mas eleição antecipada só com
pacto político para reforma.
São os três pontos inegociáveis. O resto
é negociável, eleição antecipada, mandato tampão ou mandato estendido,
tudo é negociável. Se encontrar uma solução defensável, que acene para a
volta à normalidade democrática, o presidente do Senado Renan Calheiros
terá interesse em levar adiante.
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