07/06/2016
Bacha tem a receita do PSDB: pau nos pobres!
Rombo do Meirelles é muito maior
Do Conversa Afiada - publicado
07/06/2016
Para o Governo caber em suas receitas
O governo de Michel Temer obteve do Congresso
aprovação para um déficit de R$ 170 bilhões no Orçamento para 2016.
Trata-se da diferença entre o que o governo gasta e o que ele arrecada
de impostos. A conta não inclui os juros da dívida, os quais devem
adicionar mais R$ 400 bilhões ao déficit. Ou seja, o governo federal
está prevendo gastar R$ 570 bilhões a mais do que arrecada em impostos
em 2016.
Para cobrir esse buraco, tem que colocar dívida no mercado, a qual já anda pela casa dos R$ 3 trilhões. Isso implica que a conta de juros continuará salgada, aumentando ainda mais a dívida. Essa história não pode terminar bem: ou dá numa superinflação, como na década de 1980, ou num calote, como no Plano Collor, em 1990.
Para cobrir esse buraco, tem que colocar dívida no mercado, a qual já anda pela casa dos R$ 3 trilhões. Isso implica que a conta de juros continuará salgada, aumentando ainda mais a dívida. Essa história não pode terminar bem: ou dá numa superinflação, como na década de 1980, ou num calote, como no Plano Collor, em 1990.
(...)
O segundo ponto é que a determinação constitucional do congelamento de gastos pode fazer muito barulho mas, no final, virar letra morta, lei que não pegou, coisa pra inglês ver. Para que isso não ocorra, ela tem que se sobrepor a normas igualmente constitucionais que impõem um crescimento contínuo dos gastos do governo. Essas normas se relacionam às vinculações dos impostos, às regras para a aposentadoria, à estabilidade do funcionalismo, à gratuidade do ensino superior e do sistema único da saúde mesmo para quem tem renda e plano de saúde. Essas normas precisam ser revistas para garantir a eficácia do congelamento dos gastos.
(...)
NAVALHA
Desindexar os proventos da aposentadoria do salário mínimo.
Acabar com o ensino superior grátis para os ricos (por exemplo, o jovem cuja família tiver uma renda, conjunta, de um salário mínimo - PHA).
(Veja com João Sicsú que o programa golpista resulta num corte de 70% dos recursos para a Educação).
Quem for de família com renda superior a um salário mínimo não tem direito ao SUS - PHA.
"São ossos duros de roer", diz o renomado economista, um dos formuladores do Plano Real.
Deu pra entender: o buraco - que o Meirelles esconde - só fecha com a aniquilação sumária dos pobres!
Como fizeram os "Chicago Boys" do Pinochet, de onde derivam esses neolibelês todos...
O Brasil voltar a ser uma sociedade de 30 milhões de coxinhas... e nada mais!
PHA
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