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01/05/2017
Serraglio diz que vítima de ataques eram “supostos índios”
Não é só clima de confronto com trabalhadores, os pobres, os sem-terra que virou moda neste infeliz Brasil do ódio.
Também a cara de pau tomou conta do oficialismo, com uma imprensa que trata a água com açúcar a brutalidade, como destacou Luís Costa Pinto no post anterior
O Ministério da Justiça, onde permanece o cadáver político insepulto de Osmar Serraglio, soltou uma nota capaz de fazer par com aquele “homem trajado de policial militar”com que identificou o capitão da PM que mandou para a UTI um estudante em Goiânia, com um golpe de cassetete gratuito.
Disse o Ministério que está ” averiguando o ocorrido envolvendo pequenos agricultores e supostos indígenas”.
Minutos depois, informa a Folha, o site oficial eliminou a palavra “supostos”.
Mas não elimina o clima de “partam para cima deles, agora é a hora” que tomou conta do interior mais remoto, como aconteceu na chacina de Taquaruçu do Norte, no Mato Grosso.
Há um clima de “liberou geral” para a violência.
Não é para menos, num país onde a imprensa trata como um grão-senhor um candidato que promete franquear fuzis para que os fazendeiros se armem contra os nada supostos pobres.
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