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FIASCO GOLPISTA: TEMER FECHA COM PIOR PIB EM 100 ANOS
Do Brasil 247 - 2 DE SETEMBRO DE 2018 ÀS 06:2
O ciclo de baixo crescimento produzido pelo golpe e pelos usurpadores da república Temer, Meirelles e PSDB é o mais grave do século, diz o economista-chefe da corretora Tullett Prebon Fernando Montero; segundo o economista, a expansão média anual entre 2011 e 2020 deverá ser de 1%, o que levará à estagnação da renda per capita; mais que uma década perdida como a dos anos 80, será literalmente o pior resultado do século
247 - O ciclo de baixo crescimento produzido pelo golpe e pelos usurpadores da república Temer, Meirelles e PSDB é o mais grave do século, diz o economista-chefe da corretora Tullett Prebon Fernando Montero. Segundo o economista, a expansão média anual entre 2011 e 2020 deverá ser de 1%, o que levará à estagnação da renda per capita. Mais que uma década perdida como a dos anos 80, será literalmente o pior resultado do século.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca o estudo de Fernando Motero e seu regime de comparações históricas: "naquele período, marcado pelo descontrole inflacionário e fiscal, o PIB brasileiro cresceu a uma média de 1,6% ao ano, um pouco acima do resultado previsto para a década atual, enquanto a renda por habitante encolheu 0,4% anualmente."
A matéria ainda precisa as fontes do economista: "as contas de Montero se baseiam em dados oficiais do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) até 2017 e em projeções computadas pelo relatório Focus, do Banco Central, para este e os próximos dois anos."
Outros especialistas corroboraram a leitura de Motero: “estamos vivendo um fato inédito na história brasileira, uma catástrofe econômica”, diz David Kupfer, professor de economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
A reportagem ainda frisa que "para que o período entre 2011 e 2020 tenha desempenho ligeiramente superior ao da década de 1980, a expansão média nos próximos dois anos precisará ser muito mais vigorosa, na casa de 6%. Hoje, isso parece quase impossível."
Todo o prognóstico aponta para um cenário ainda mais grave, que pesará contra as tentativas de retomada que vierem: a tendência é que os economistas reduzam ainda mais as projeções com relação ao Brasil, aprisionando o país na ciranda do pessimismo e da falta de credibilidade técnica com relação à sua economia.
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