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08/04/2013
Barbosa não vai à
Saiu na Folha (*):
VERA MAGALHÃES
Com a proximidade da fase de recursos do mensalão, Joaquim Barbosa viajará no começo de maio para evento sobre liberdade de expressão na Costa Rica e se reunirá com Diego García-Sayá, presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos. O presidente do STF espera que Sayá reitere o entendimento de que não cabe revisão do julgamento – cujo acórdão sai nesta semana- em instâncias internacionais, uma das estratégias de defesa de réus como José Dirceu.
CEP errado Durante jantar em março, em Brasília, Sayá havia dito a Barbosa que, se recursos batessem na corte, seriam devolvidos. Ele justificou que o país é uma democracia e os réus tiveram amplo direito de defesa.
O presidente Barbosa, que, breve, legitimará a Satiagraha, seria
incapaz de tentar manipular a decisão soberana de um presidente de Corte
Internacional de Direitos Humanos.
Primeiro, porque a decisão não é só dele, mas da Corte.
Segundo, essa mesma Corte não tem muita simpatia pelo Supremo brasileiro.
Foi ela que considerou a anistia à Lei Anistia, aprovada pelo Supremo com a relatoria de Eros Grau, uma “vergonha para o continente”.
Não haveria de ser, agora, com a repercussão do julgamento do mensalão (o do PT, porque, segundo o professor Falcão, o do PSDB, bem, sabe como é, esse, nem pensar) que a respeitável Corte de Direitos Humanos deixaria de apreciar a “condenação” do deputado João Paulo Cunha.
Ainda mais que o Ministro García-Sayá, muito bem informado, há de saber das movimentações patrióticas do Gilmar Dantas (***) e do Ataulfo Merval para não renovar o Supremo.
Seria inconcebível um juiz interceder junto a um juiz que vai julgar recurso de decisão que tomou.
Justiniano jamais imaginou que isso pudesse acontecer.
Só na Folha.
O Conversa Afiada repudia de forma categórica a suposta “informação” do Painel da Folha.
Por falar em Folha (que breve seguirá os passos do Estadão), leia “a Folha foi tosquiar o Maduro e saiu sem lã”.
O Conversa Afiada recomenda ao Ministro García-Sayá que leia o livro do Paulo Moreira Leite sobre a “outra história do mensalão”.
Encontrará ali “erros” de ruborizar o Thomas Jefferson.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(***) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…
Barbosa não vai à
Costa Rica contra Dirceu
Do Conversa Afiada - Publicado em 08/04/2013
Um juiz jamais tentaria manipular a decisão de outro juiz que vai examinar recurso contra sua decisão. Jamais
Saiu na Folha (*):
Sintonia fina
VERA MAGALHÃES
Com a proximidade da fase de recursos do mensalão, Joaquim Barbosa viajará no começo de maio para evento sobre liberdade de expressão na Costa Rica e se reunirá com Diego García-Sayá, presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos. O presidente do STF espera que Sayá reitere o entendimento de que não cabe revisão do julgamento – cujo acórdão sai nesta semana- em instâncias internacionais, uma das estratégias de defesa de réus como José Dirceu.
CEP errado Durante jantar em março, em Brasília, Sayá havia dito a Barbosa que, se recursos batessem na corte, seriam devolvidos. Ele justificou que o país é uma democracia e os réus tiveram amplo direito de defesa.
NAVALHA
O Conversa Afiada considera que esse é um daqueles furos n’água do PiG (**).
Primeiro, porque a decisão não é só dele, mas da Corte.
Segundo, essa mesma Corte não tem muita simpatia pelo Supremo brasileiro.
Foi ela que considerou a anistia à Lei Anistia, aprovada pelo Supremo com a relatoria de Eros Grau, uma “vergonha para o continente”.
Não haveria de ser, agora, com a repercussão do julgamento do mensalão (o do PT, porque, segundo o professor Falcão, o do PSDB, bem, sabe como é, esse, nem pensar) que a respeitável Corte de Direitos Humanos deixaria de apreciar a “condenação” do deputado João Paulo Cunha.
Ainda mais que o Ministro García-Sayá, muito bem informado, há de saber das movimentações patrióticas do Gilmar Dantas (***) e do Ataulfo Merval para não renovar o Supremo.
Seria inconcebível um juiz interceder junto a um juiz que vai julgar recurso de decisão que tomou.
Justiniano jamais imaginou que isso pudesse acontecer.
Só na Folha.
O Conversa Afiada repudia de forma categórica a suposta “informação” do Painel da Folha.
Por falar em Folha (que breve seguirá os passos do Estadão), leia “a Folha foi tosquiar o Maduro e saiu sem lã”.
O Conversa Afiada recomenda ao Ministro García-Sayá que leia o livro do Paulo Moreira Leite sobre a “outra história do mensalão”.
Encontrará ali “erros” de ruborizar o Thomas Jefferson.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(***) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…
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