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16/07/2013
Mensalão mineiro será julgado antes das eleições de 2014, diz Gurgel
Caso começou a ser investigado pelo Ministério Público em 2005 e desde 2010 está nas mãos do STF para ir a julgamento
Do Estadão - 12 de julho de 2013 | 15h 50
Marcelo Portela - Agência Estado
Veja também: 'Não se condena uma pessoa pelo que ela é, mas pelo que ela fez', diz ex-ministro STF deve levar 1 mês para julgar recursos do mensalão Análise: Instrumento não é panaceia jurídica
O processo, que foi desmembrado, também tramita na Justiça mineira. Entre os réus está, por exemplo, o ex-ministro e presidente do PSB em Minas, Walfrido dos Mares Guia, cujos supostos crimes prescreveram porque ele completou 70 anos no fim do ano passado. Clésio, que compunha chapa como vice de Azeredo, também era julgado em primeira instância, mas ganhou foro privilegiado ao assumir a vaga no Senado aberta com a morte de Eliseu Resende (DEM-MG), em 2011.
Gurgel avalia que o início do julgamento possa ocorrer nos próximos meses, assim que terminar a análise dos recursos apresentados pelos réus do mensalão petista. "Espero que concluído o julgamento da ação penal 470 (mensalão), o Supremo logo em seguida fixe uma data para que se inicie o julgamento desse caso. Efetivamente já se passou muito tempo e é fundamental que esse julgamento ocorra com a maior brevidade possível", avaliou. "Espero que no mais tardar no início do ano que vem", acrescentou.
Frustração. O procurador-geral declarou nesta terça, 9, que gostaria de ver os réus condenados pelo STF no processo do mensalão petista ao menos começarem a cumprir as penas impostas pelos ministros antes de deixar o cargo. O segundo mandato de Gurgel à frente da Procuradoria da República termina mês que vem, quando o Supremo deve analisar os recursos apresentados pelos condenados no processo.
Questionado se sente frustração pelo fato de os acusados continuarem livre, foi direito: "confesso que sim". "No Brasil nós temos um vezo de adiar muito a efetividade das decisões. Foi um julgamento que tomou todo o segundo semestre de 2012 e até hoje, na verdade, esse magnífico esforço do Supremo Tribunal Federal não teve as consequências devidas", observou. "Que são, de um lado, a expedição dos mandados de prisão em relação àqueles réus condenados a penas privativas de liberdade, e de outro lado a perda de mandatos parlamentares por aqueles que atualmente exercem esses mandatos", completou.
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PITACO DO ContrapontoPIG
1 - Interessante como o Estadão fala em Mensalão Mineiro e não em Mensalão Tucano.
2 - Quem leu o livro "A Outra História do Mensalão" do Paulo Moreira Leite, sabe que o julgamento da Ação Penal 470 foi uma tremenda palhaçada.
3 - Pelo que se sabe do (mau) caráter do bozerra Gurgel, é esperado que ele deixe a PGR aspergindo matéria fecal para todos os lados.
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