25/07/2013
Mais Médicos vira o jogo: 46% das cidades aderiram
Até esta quarta-feira 24, 2.552 municípios
aceitaram formalmente participar do programa coordenado pelo ministro
Alexandre Padilha; adesões estão abertas até a meia-noite de hoje;
tendência aponta aceitação pela maioria das cidades; maior concentração é
da Região Nordeste, onde há muita carência de profissionais; enquanto
isso, classe médica paralisa atividades, protesta contra o que chama de
"desrespeito" do governo Dilma Rousseff e chama Padilha de "Judas"; o
problema, para eles, é que os prefeitos entenderam que o programa é bom;
afinal, fora dos centros confortáveis, onde estão os médicos?
Conforme noticiou o 247 nesta quarta-feira, enquanto os médicos viram as costas para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, paralisam as atividades em protesto contra as medidas para a área e chamam de "desrespeito" do governo da presidente Dilma Rousseff as medidas anunciadas para a classe, os poderes municipais têm aderido cada vez mais à iniciativa.
Leia mais em Médicos enterram Padilha, mas adesão aumenta
Leia abaixo reportagem da Agência Brasil sobre o último balanço do programa:
Programa Mais Médicos já tem 2.552 municípios inscritos
Yara Aquino, Brasília – Um total de 2.552 municípios estão inscritos no Programa Mais Médicos. O número representa cerca de 46% das cidades brasileiras, com maior concentração na Região Nordeste. O prazo para inscrição termina hoje (25) à meia-noite.
Do total de municípios inscritos, 867 estão na Região Nordeste, 652 no Sudeste, 620 no Sul, 207 no Norte e 206 no Centro-Oeste. Os dados são do último balanço do Ministério da Saúde que contabiliza as inscrições feitas até ontem (24). Todos os municípios do país podem participar do programa indicando as unidades básicas de saúde de suas regiões em que há falta de médicos.
Lançado por medida provisória, o Programa Mais Médicos tem como meta levar médicos para atuar durante três anos na atenção básica à saúde em regiões pobres do Brasil. O Mais Médicos também prevê a possibilidade de contratar profissionais estrangeiros para trabalhar nessas regiões carentes. A ampliação do número de vagas em cursos de medicina e da residência médica também faz parte dos objetivos do programa.
Edição: Denise Griesinger
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PITACO DO ContrapontoPIG
Até que enfim parece que o bom senso vencerá a estupidez
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