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24/07/2013
Emprego: um semestre de Dilma é melhor que oito anos de FHC
Do Blog do Cadu - 24/07/2013
Do Blog do Cadu - quarta-feira, 24 de julho de 2013
Existem
diversos problemas no Brasil. A cada problema que se resolve, outros surgem. Isso
faz parte da dialética da vida real. As demandas surgem a partir das situações
concretas. De dez, onze anos para trás, a grande pauta reivindicatória era o
emprego. A questão da qualidade e das garantias por vezes eram secundarizadas. Afinal,
não se tinha nem emprego, então como cobrar qualidade e direitos? A partir de
2003 essa lógica começou a mudar.
Com
uma política econômica de viés desenvolvimentista, o gráfico do desemprego caiu
consideravelmente na última década. Para o desespero da direita, da grande
mídia, dos especuladores e dos “mamãe eu sou reaça” em geral, no governo Dilma
atingimos o chamado pleno emprego. Claro
que pleno emprego nos marcos do capitalismo. Nossa taxa de desemprego gira em
torno dos 5%.
Os
últimos dados revelados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram uma elevação da taxa de emprego, para o ambiente de
crise do capital, especialmente na Europa, excepcional. De maio para junho
foram criados 123.836 empregos formais, com carteira assinada. Aumento de
0,31%. A soma do primeiro semestre de 2013 é de 826.168. E nos últimos 12 meses
1.016.432.
Ao
todo o governo Dilma, segundo dados do Caged, criou 4.428.220 empregos. Se compararmos
com o terceiro ano do primeiro governo Lula, foram criados, de janeiro de 2003
até maio de 2006, 4.191.033. O número de empregos criados até maio de 2006 eram
mais de cinco vezes maior que o registrado nos oito anos do governo anterior. E
adivinhem quem era o presidente!
O saldo real dos oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso (FHC) ficou em 770.936. Portanto,
abaixo do semestre de 2013 de Dilma que gerou mais de 800 mil.
Vale
lembrar que os dados de Lula são ainda do início da implantação da política
econômica desenvolvimentista no Brasil.
Outro
destaque do Caged é que o salário inicial teve aumento real, acima da inflação,
de 1,70%. Passou de um valor médio de R$ 1.072,33 em 2012 para R$ 1. 090,52 em
2013. Infelizmente ainda é presente a diferença salarial entre homens e mulheres.
O aumento de salário de admissão obteve aumento real de 1,94% e 1,50%,
respectivamente.
Segundo
Francisco Lafaiete Lopes, PhD por Harvard, sócio da consultoria Macrométrica e
ex-presidente do Banco Central (BC), em artigo publicado no Valor Econômico, o
Brasil cresce a uma média de 4% ao ano. Ele utiliza dados do Índice de
Atividade do Banco Central, o IBC-BR. O Valor online permite a leitura completa
apenas para assinante, mas ele pode ser acessado aqui.
E
você que é pautado pela Miriam Leitão – aquela que não acerta uma – ou em
qualquer outro “analista” da nossa inescrupulosa “grande imprensa”, que defende
na rua e vocifera as distorções de realidade que ela propaga por aí, deve estar
com vontade de cortar os pulsos. Não faça. A cada dia o Brasil é um lugar melhor
para se viver. Apenas pare de assistir a Globo, ler a Veja, Estadão e Folha.
Você vai perceber a diferença.
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