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04/08/2013
PF tem que investigar propinoduto tucano até o fim. Doa a quem doer.
Do Tijolaço - 3 de Aug de 2013 | 20:14
A Polícia Federal finalmente se mexeu e abriu dois inquéritos para investigar as denúncias referentes ao mega escândalo de corrupção nas obras e serviços de trens e metrô em São Paulo.
É uma pena que a PF só se mexa quando sai notícia num grande jornal, mas de qualquer forma já é alguma coisa. O propinoduto tucano teria movimentado quase R$ 600 milhões em superfaturamento.
É muito dinheiro, apenas superado pela dívida da Globo com a Receita Federal, que era de R$ 615 milhões em 2006.
Só que não basta iniciar investigação. Tem que ir até o fim. Doa a quem doer.
A iniciativa do Ministério da Justiça veio em boa hora, porque os tucanos já estavam se articulando para abafar a investigação mediante duas estratégias:
1) politizar o caso, dizendo que a denúncia é coisa do PT, o que é mentira. A denúncia veio de admissão de executivos da Siemens, e o escândalo já estourou na imprensa alemã.
2) tirar o caso do CADE, que é técnico, e levar para o Ministério Público de São Paulo, que os tucanos controlam.
A estratégia vazou na Folha de São Paulo, na coluna da Vera Magalhães, que deu a notícia aparentemente sem pensar muito em seu significado. A mídia tucana está perdidinha.
Sintonia José Serra pediu informações à cúpula do Palácio dos Bandeirantes antes de reagir às denúncias de formação de cartel nas licitações do metrô e trem de São Paulo. As duas partes concordaram com a linha de destacar a motivação política do Cade na investigação.
De perto O governo paulista estuda uma manobra jurídica para retirar as investigações de dentro do Cade. Auxiliares de Geraldo Alckmin (PSDB) buscam uma jurisprudência que determine a remissão dessas apurações para instituições regionais.
Leia notícia publicada agora há pouco no Brasil 247.
PF ABRE INQUÉRITO CONTRA PROPINODUTO TUCANO
Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, confirmou investigação sobre propinas pagas nas obras do metrô de São Paulo, durante os governos dos tucanos Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin; ele também negou a acusação de comandar uma polícia política; “é chegada a hora de os agentes públicos perceberem que é descabido aplaudirem uma investigação quando os investigados são seus adversários e acusarem o Cade de perseguição política quando eles são seus parceiros”, disse ele
3 DE AGOSTO DE 2013 ÀS 18:51
247 – A guerra PT-PSDB ganhará nova intensidade nos próximos dias. Isso porque o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, confirmou que a Polícia Federal, subordinada a ele, abriu dois inquéritos para investigar o chamado “propinoduto tucano”, relacionado aos desvios de verbas nas obras do metrô de São Paulo. Documentos revelados neste sábado também apontaram que os desvios podem chegar a R$ 577 milhões (leia mais aqui).
“Foram abertos inquéritos, a partir desses fatos, para apurar a ocorrência de eventuais crimes”, disse Cardozo. “A Polícia Federal acompanhou a busca e apreensão.”
O ministro também reagiu à acusação do secretário da Casa Civil do governo de São Paulo, Edson Aparecido, que acusou a PF de agir como “polícia política”do PT. “É chegada a hora de os agentes públicos perceberem que é descabido aplaudirem uma investigação quando os investigados são seus adversários e acusarem o Cade de perseguição política quando quem eles são seus parceiros”, reagiu Cardozo. “É lamentável que se tente politizar uma investigação séria, feita por um órgão isento, reconhecido internacionalmente por sua qualidade técnica.”
Cardozo lembrou ainda que não foi a Polícia Federal quem inventou a caso, mas a própria multinacional alemã Siemens que denunciou o pagamento de propinas nas obras do metrô durante as administrações de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin.
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