quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Contraponto 12.027 - "O que vai faltar no Golpe de 7 de setembro"

 

21/08/2013

O que vai faltar no
Golpe de 7 de setembro


Como o zé não é Ministro, um Golpe no 7 de Setembro rolará sem uma Guarda Nacional, como a americana ou a francesa.

Do Conversa Afiada - Publicado em 20/08/2013 


Vem aí a tentativa do Golpe de Estado da Direita, marcado para o Dia 7 de setembro, que o Farol de Alexandria qualificou de uma palhaçada.

Agora, os que fazem do FHC um Profeta convocam o Golpe para o 7 de setembro.

O que fará o da Justiça ?

Nada, provavelmente.

Porque ele ajudou a sepultar o que deveria ser uma bandeira de seu Ministério, se ele o ocupasse: fundar uma Guarda Nacional Republicana.

Como a americana.

E tratar esses Golpes de Estado da Direita, capturados pela Globo Overseas, como eles merecem: com a coerção e a Lei.

A propósito do próximo 7 de setembro, o Conversa Afiada decidiu republicar alguns posts:

Dilma precisa de uma Força Nacional de Segurança



No Governo Eisenhower, o governador do Arkansas resolveu que nove estudantes negros não podiam ir a uma escola frequentada por brancos.

O governador do Arkansas mobilizou a guarda estadual e cercou a escola.

O Presidente Eisenhower federalizou a guarda estadual, incorporou-a à Guarda Nacional e mandou as Forças Armadas.

Os meninos entraram na escola.

E Eisenhower, para a História, num feito que se compara ao desembarque na Normandia.

https://en.wikipedia.org/wiki/National_Guard_of_the_United_States#20th_century

https://en.wikipedia.org/wiki/Little_Rock_9

Ainda no período em que Nelson Johnbim chefiava o Ministério da Defesa, se cogitou de montar uma Força Nacional de Segurança parecida com a Guarda Nacional americana.

Seria e é uma forma de evitar que as Forças Armadas sejam obrigadas a intervir, diante do fracasso das polícias militares e da atual e frágil Força Nacional.

A Força Nacional de Segurança seria federal.

O Governo Federal faria o recrutamento.

O Governo Federal faria o treinamento.

E o Governo Federal exerceria o comando.

Estaria subordinada a quem: à Defesa ou à Justiça.

O ideal é fosse à Justiça.

Mas, como o ministro atual é o zé Cardozo …

O zé Cardozo até que concordou com a ideia da Força Nacional.

Mas, cuidou de esvaziá-la.

Não botou gás.

Como sempre, não foi na bola dividida.

E os vândalos invadem o Itamaraty e ele continua lá, imexível.

(Clique aqui para ler “Bernardo: Dilma deixou o núcleo do PT”.)

A Força Nacional de Segurança, à moda americana, seria acionada para grandes eventos.

Como nessas manifestações anabolizadas na tela da Globo; na Copa; e nas Olimpíadas.

Hoje, a força de segurança é formada de PMs, não tem treinamento específico nem estatuto constitucional.

As Forças Armadas gostaram da ideia, quando Johnbim a propôs.

A ideia não se tornou projeto de lei, porque perdeu oxigênio no Ministério da Justiça.

A Força Nacional de Segurança tem que ter um estatuto legal, de preferência constitucional.

Tem que ter um centro de operações em Brasília e comando federal permanente.

Seu objetivo é manter a Segurança.

E estar em condições de entrar em ação rapidamente, quando a Presidência da República considerar necessário.

Segurança Pública não pode ser uma guerra !

Não pode empregar a violência indiscriminadamente, como fez a PM de São Paulo, que, com a ajuda da Globo, multiplicou as manifestações no país.

Se houver o risco de a ação nas ruas chegar ao ponto de ameaçar a estabilidade do Governo, aí, sim, em último caso, entrariam as Forças Armadas.

Hoje, o Governo Dilma está nas mãos das PMs estaduais.

Eventualmente, de uma guarda nacional formada de PMs.

E, sempre, nas mãos da Globo.


Democracia made in Brazil: pode quebrar !



Em nenhuma Democracia tem tarifa zero.

Em nenhuma Democracia manifestante avisa na hora aonde vai manifestar.

Em nenhuma Democracia manifestante manifesta de máscara.

Em nenhuma Democracia a Polícia deixa manifestante manifestar onde bem entender.

Em nenhuma Democracia a Polícia deixa rasgar e incendiar bandeiras e faixas de manifestantes.

Em nenhuma Democracia a Polícia deixa arrebentar lojas e invadir prédios públicos como o do Itamaraty.

(O Itamaraty preserva algumas das mais significativas obras da pintura e da escultura brasileiras.)

Em nenhuma Democracia os não-manifestantes são impedidos de trabalhar e ir pra casa.

Em qualquer Democracia a Polícia limita a manifestação aos espaços públicos que ela, de ante-mão,  polícia e demarca.

Depois da cobertura de ontem, em nenhuma Democracia o sinal da Globo continuaria no ar.

Nenhuma Democracia aceitaria a subversão da ordem pública através do espectro eletromagnético, de propriedade do povo.



Recomenda-se também a releitura de:


“Globo derruba a grade. É o Golpe !”

“As manifestações e a hipocrisia da Globo (e do PiG)”


Paulo Henrique Amorim

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