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21/08/2013
O “partido novo” dos neoliberais
Do Blog do Miro - 21/08/2013
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Pelo jeito, alguns neoliberais de carteirinha já não confiam mais no
futuro do PSDB e do DEM – os seus atuais representantes no tabuleiro
político. Os tucanos vivem se bicando e os demos rumam para o inferno.
Diante deste cenário, alguns engravatados decidiram organizar um
“partido novo” – que de novo só tem o nome. A exótica iniciativa é
liderada por João Dionísio Amoedo, conselheiro do Itaú. Na sua página na
internet, o “Novo” prega “preservar a propriedade privada em oposição a
conceitos coletivistas”, “rever o papel do Estado, reduzindo o escopo
da sua atuação e a carga tributária”, “promover a livre iniciativa,
adequando a legislação trabalhista”, entre outras baboseiras
neoliberais.
Segundo o sítio Brasil-247, a nova organização está em campo coletando assinaturas para garantir a sua legalização. Para atrair simpatizantes, ela utiliza “slogans como ‘pessoas iguais a você’ e ‘o partido político sem políticos’ e visa tentar fugir da ‘hegemonia de esquerda’ hoje em voga no País, como define o economista Rodrigo Constantino, presidente do Instituto Liberal e parte do grupo de apoiadores da legenda formado por expoentes da nova direita... Caso o partido não seja registrado a tempo de lançar uma candidatura em 2014, seus integrantes defendem o senador Aécio Neves, do PSDB, como a melhor opção para assumir a presidência no lugar de Dilma Rousseff”.
Reportagem da revista Época, de junho de 2011, apresentou um pouco da história e das ideias do mentor do novo partido da direita. “João Dionísio Amoedo começou a sua carreira como estagiário do Citibank, em 1988, e chegou ao posto de banqueiro, como sócio do BBA, membro do conselho do Unibanco e, agora, conselheiro do Itaú-BBA. Há cerca de um ano, ele tomou uma decisão inusitada. Com alguns amigos do mercado, resolveu criar um partido para defender os princípios da gestão e de um Estado menor. Ele diz ter recebido incentivo de alguns dos mais conhecidos nomes do setor, como os banqueiros Pedro Moreira Salles e Fernão Bracher, além do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga”.
O objetivo inicial era legalizar o partido para disputar as eleições municipais de 2012. Mas os “amigos do mercado” não conseguiram coletar as 500 mil assinaturas necessárias para o registro da sigla. Na entrevista, porém, o “banqueiro” se mostra otimista, informa que já gastou quase R$ 1 milhão na empreitada e explica os “princípios” da legenda. “Gostaríamos com isso de levar conceitos básicos do mundo privado para o mundo público... Entendemos que o Estado deve ter uma atuação menor na sociedade... A nossa ideologia é focar na gestão e ter o Estado menor. Eu diria que nos aproximamos mais de um partido de centro, ou centro-direita”.
Já que está tão preocupado com a gestão, o “banqueiro” deveria cobrar do Itaú que pague logo os R$ 18,7 bilhões que sonegou de impostos no processo de fusão com o Unibanco!
Segundo o sítio Brasil-247, a nova organização está em campo coletando assinaturas para garantir a sua legalização. Para atrair simpatizantes, ela utiliza “slogans como ‘pessoas iguais a você’ e ‘o partido político sem políticos’ e visa tentar fugir da ‘hegemonia de esquerda’ hoje em voga no País, como define o economista Rodrigo Constantino, presidente do Instituto Liberal e parte do grupo de apoiadores da legenda formado por expoentes da nova direita... Caso o partido não seja registrado a tempo de lançar uma candidatura em 2014, seus integrantes defendem o senador Aécio Neves, do PSDB, como a melhor opção para assumir a presidência no lugar de Dilma Rousseff”.
Reportagem da revista Época, de junho de 2011, apresentou um pouco da história e das ideias do mentor do novo partido da direita. “João Dionísio Amoedo começou a sua carreira como estagiário do Citibank, em 1988, e chegou ao posto de banqueiro, como sócio do BBA, membro do conselho do Unibanco e, agora, conselheiro do Itaú-BBA. Há cerca de um ano, ele tomou uma decisão inusitada. Com alguns amigos do mercado, resolveu criar um partido para defender os princípios da gestão e de um Estado menor. Ele diz ter recebido incentivo de alguns dos mais conhecidos nomes do setor, como os banqueiros Pedro Moreira Salles e Fernão Bracher, além do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga”.
O objetivo inicial era legalizar o partido para disputar as eleições municipais de 2012. Mas os “amigos do mercado” não conseguiram coletar as 500 mil assinaturas necessárias para o registro da sigla. Na entrevista, porém, o “banqueiro” se mostra otimista, informa que já gastou quase R$ 1 milhão na empreitada e explica os “princípios” da legenda. “Gostaríamos com isso de levar conceitos básicos do mundo privado para o mundo público... Entendemos que o Estado deve ter uma atuação menor na sociedade... A nossa ideologia é focar na gestão e ter o Estado menor. Eu diria que nos aproximamos mais de um partido de centro, ou centro-direita”.
Já que está tão preocupado com a gestão, o “banqueiro” deveria cobrar do Itaú que pague logo os R$ 18,7 bilhões que sonegou de impostos no processo de fusão com o Unibanco!
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