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05/08/2013
FHC, o neoliberal, sofre de amnésia, fala muito e não diz nada
O “ideólogo” do PSDB não apresenta uma única proposta concreta de governo ou qualquer projeto de país. Quem duvida do que eu afirmo que trate de lê-lo
“FHC
é exemplo de cidadão e político coxinha. Ele foi criado nos gabinetes
das academias e nos salões das mansões dos ricos, bem como nos palácios e
palacetes que desde cedo sempre deu o seu ar da graça”.
DAVIS SENA FILHO
DAVIS SENA FILHO
O ex-presidente tucano Fernando
Henrique Cardoso — o Neoliberal I — teve mais um “tijolão” publicado na
imprensa corporativa e de mercado, que há décadas o tem como o seu farol
político e ideológico, no que diz respeito a estar no campo de direita e
de oposição aos governos trabalhistas que conquistaram eleitoralmente e
democraticamente a Presidência da República, a partir do ano de 2003.
FHC somente não pode escrever no
The New York Times, porque quem é o titular de uma coluna mensal no
jornal mais famoso do mundo é o ex-presidente trabalhista Luiz Inácio
Lula da Silva, aquele que realizou governos muito mais competentes e
melhores socialmente e economicamente que os governos do grão-tucano,
bem como tem muito mais prestígio internacional do que o ex-mandatário
do PSDB, que, inconformado e irritado, não consegue disfarçar a sua
grande inveja em relação ao petista.
Afinal de contas, o trabalhista
Lula, ex-operário de origem paupérrima, nordestino, considerado pelas
“elites” um pau-de-arara e que tem um dedo a menos em uma de suas mãos
deve estar cansado de ganhar medalhas, comendas e diplomas dos reitores
das universidades mais respeitadas do mundo e do Brasil, coisa que,
definitivamente, não acontece com o tucano neoliberal FHC, que optou por
submeter o poderoso País da América Latina aos interesses e aos ditames
dos governos, dos banqueiros e das multinacionais dos países
desenvolvidos.
Contudo, está mais claro do que
dia de sol a pino que o reconhecimento dos reitores, das academias de
expressão e dos mandatários de inúmeros países é o resultado do que o
governante trabalhista e a sua equipe de ministros realizaram. Lula
assumiu um País quase falido, com reservas internacionais quase
negativas e nenhuma credibilidade, a ter como exemplos simbólicos o
“puxão de orelha” que o FHC recebeu do ex-presidente Bill Clinton na
frente de vários presidentes e primeiros ministros de países
desenvolvidos, além de seu chanceler, o diplomata Celso Lafer, ter
tirado os sapatos, a mando de um subalterno, em aeroporto de New York.
Não é preciso dizer nada mais.
O Governo de Lula foi de inclusão
social, inegavelmente, porque aberto ao diálogo com a sociedade civil,
com os empresários e os políticos, além de ter criado condições para
efetivar a interface com os países emergentes, pobres e principalmente
com as nações da América do Sul, que, no passado, sempre desconfiaram do
Brasil por causa de seu tamanho e poder econômico e que atualmente
dialogam com o gigante País de língua portuguesa, fundador do Mercosul,
do Brics, da Unasul e do G-20.
Essas novas realidades ocasionaram
a abertura de fronteiras até então fechadas e a derrubada de obstáculos
entre os países, no que é relativo ao comércio exterior, aos
intercâmbios de pesquisa, culturais e políticos, o que, sem sombra de
dúvida, cooperou para dar fim às rivalidades sem sentido, aos
preconceitos, bem como favoreceu a formalização de contratos e acordos
internacionais, tanto no âmbito empresarial quanto nas esferas
governamentais e de conhecimento técnico, científico e cultural.
Enquanto os governantes e
economistas trabalhistas brasileiros efetivaram um processo de
distribuição de renda e riqueza, além de recuperarem a infraestrutura do
Brasil, pois sabiam que a demanda interna por consumo e as exportações
iriam crescer exponencialmente e dessa forma evitar que a crise
estadunidense e europeia de 2008 se alastrasse, inclusive, em toda a
América do Sul, o governo do ex-presidente tucano FHC — o Neoliberal I —
resolveu implementar, de forma radical, pois sem limites, o modelo
neoliberal.
Modelo vinculado às grandes
corporações banqueiras e empresariais, a exemplo do Banco Mundial (Bird)
e do FMI, instituições de pirataria e rapinagem dominadas pelos Estados
Unidos e meia dúzia de países de passados colonizadores, que hoje
sofrem com uma crise econômica e financeira sem precedentes, porque até
os empregos os seus povos perderam. O crash de 1929 é incomparavelmente
menos grave do que a crise atual, pois hoje vivemos em um mundo
globalizado, com um comércio internacional infinitamente maior e com uma
população global que, em comparação com a de 1929, nos leva a pensar
que o mundo daqueles tempos idos era despovoado.
A verdade é que o trabalhista Lula
nunca vai ser perdoado pelas “elites” historicamente escravocratas
brasileiras e estrangeiras, pois tais “elites” são farinhas do mesmo
saco e da mesma ideologia de dominação sobre as classes sociais
populares, responsáveis maiores pela riqueza daqueles que são os
inquilinos do pico da pirâmide social. E é dessa forma que os ricos do
Brasil e do exterior e a classe média portadora e replicadora dos
valores, dos princípios e dos conceitos se comportam perante o
nordestino que foi para São Paulo ainda pequeno para ganhar a vida.
Essa gente preconceituosa e
elitista não perdoa o petista, porque se considera superior, porque o
sentimento de classe é arraigado, como se fosse instintivo, a lutar pela
sobrevivência, mesmo sabendo que os números e índices econômicos do
governo trabalhista de Lula são inquestionavelmente maiores que o do
tucano FHC — o Neoliberal I —, aquele que foi ao FMI três vezes, de
joelhos e com o pires nas mãos, porque quebrou o Brasil três vezes, além
de ter vendido o patrimônio público que ele e seus comparsas não
construíram, porque quem edificou as principais estatais deste País foi o
presidente estadista e trabalhista Getúlio Dornelles Vargas, que teve
de dar um tiro no peito, em agosto de 1954, para evitar que a direita
escravagista brasileira tomasse o poder em um golpe de estado — o que
aconteceu, porque a direita somente chegou ao poder dez anos depois, em
1964, e todo mundo sabe no que deu tal golpe. Ou não sabe?
Entretanto, o motivo deste artigo é
o blá blá blá sem sentido e desconcatenado do senhor Neoliberial I
publicado nos jornais e revistas do sistema midiático privado,
historicamente golpista, encastelados no Instituto Millenium, e
propriedade de meia dúzia de famílias, que querem fazer do Brasil de 200
milhões de habitantes, além de ser a sexta maior economia do mundo, o
quintal de suas casas.
FHC tem uma capacidade cognitiva
sofrível e lamentável, por se tratar de um cidadão considerado e
festejado pela burguesia como um intelectual. Só que os seus textos não
tem pé e nem cabeça, pois são uma miscelânea de lugares comuns e que,
definitivamente, não se contrapõem às realidades dos avanços sociais e
econômicos conquistados pelo povo brasileiro nas administrações de Lula e
da presidenta Dilma Rousseff. FHC é exemplo de cidadão e político
coxinha. Ele foi criado nos gabinetes das academias e nos salões das
mansões dos ricos, bem como nos palácios e palacetes que desde cedo
sempre deu o seu ar da graça.
FHC só tem espaço na imprensa
nativa, pois como colunista do The New York Times ele foi
demitido. Quando o tucano escreve, ele não diz nada com nada, apesar de
o ex-presidente falar muito. O “ideólogo” do PSDB não apresenta uma
única proposta concreta de governo ou qualquer projeto de país. Quem
duvida do que eu afirmo que trate de lê-lo. Seu texto é de uma pobreza
intelectual que chega a ser estéril e faz com que muitos leitores
desconfiem de seu conhecimento sobre as questões brasileiras. É como se o
tucano fosse, irremediavelmente, divorciado dos interesses e dos sonhos
do povo brasileiro. Afirmo ainda que o FHC como intelectual é uma farsa
como pensador, porque forjado pela burguesia tupiniquim e pelas
editorias de política da imprensa alienígena e de direita.
Por fim, chego à conclusão que o
político do PSDB sofre de uma terrível e predadora amnésia, porque todo
mundo sabe, até as pessoas mais ingênuas e desinformadas, que o governo
de tal tucano foi um retumbante fracasso, porque seus números econômicos
e sociais são ridículos e não refletem, por exemplo, a arrogância, a
prepotência, a vaidade e a total falta de discernimento de Fernando
Henrique Cardoso — o Neoliberal I — sobre, inclusive, quem ele é e a
quem ele representa. É isso aí.
Situação Política e Econômica após FHC, antes de o Lula assumir:
Em janeiro de 1999,
desastrada maxidesvalorização do real o elevou de R$ 1,12 para R$ 2,17
em apenas uma semana. O governo privatista FHC se esgotou em 15 dias
após a sua posse.
Os três anos seguintes foram de extrema letargia, baixo crescimento e os dinheiros das grandes privatizações foram consumidos no imenso déficit das contas públicas. O maior caos político-administrativo foi o apagão energético. O Ministério de Minas e Energia ficou esvaziado e aconteceu o maior vexame da história recente: o País não podia crescer por falta de geração e transmissão da energia produzida. Apesar da melhoria da economia em 2001, o Governo FHC politicamente estava derrotado. Iniciado o ano da sucessão, a oposição comandada por Lula era amplamente favorita. Em Abril de 2002, o dólar estava no câmbio flutuante, no valor de R$ 2,32. O risco País em torno de 800 pontos (dados do BC).
Os três anos seguintes foram de extrema letargia, baixo crescimento e os dinheiros das grandes privatizações foram consumidos no imenso déficit das contas públicas. O maior caos político-administrativo foi o apagão energético. O Ministério de Minas e Energia ficou esvaziado e aconteceu o maior vexame da história recente: o País não podia crescer por falta de geração e transmissão da energia produzida. Apesar da melhoria da economia em 2001, o Governo FHC politicamente estava derrotado. Iniciado o ano da sucessão, a oposição comandada por Lula era amplamente favorita. Em Abril de 2002, o dólar estava no câmbio flutuante, no valor de R$ 2,32. O risco País em torno de 800 pontos (dados do BC).
A candidatura governista, da
imprensa e dos empresários, na pessoa do tucano José Serra, não alça voo
e se torna uma candidatura que ruma ao fracasso. Em meados de abril de
2002, Luiz Fernando Figueiredo, Diretor de Política Monetária do Banco
Central, modifica a política de prefixação de rendimentos dos fundos de
investimentos, a fim de antecipar os vencimentos dos títulos públicos
fixados em dólar. A medida, aparentemente técnica, na verdade revela-se
uma tentativa de golpear a oposição, pois dessa forma todos os índices
econômicos são alterados radicalmente. Em um mês, o dólar salta para R$
3,00. Este fato faz o risco país atingir os 1.500 pontos. A imprensa
pró-FHC e seu candidato espalham boatos os quais culpam a candidatura e
a possível vitória de Lula nas eleições presidenciais.
O clima de terror eleitoral foi prejudicial ao Brasil, porque entre o primeiro e o segundo turnos o dólar chegou a R$ 4,04 e o risco País a 2.500 pontos. O IGPM, que remunera aluguéis e tarifas públicas, vai a 30%;
O clima de terror eleitoral foi prejudicial ao Brasil, porque entre o primeiro e o segundo turnos o dólar chegou a R$ 4,04 e o risco País a 2.500 pontos. O IGPM, que remunera aluguéis e tarifas públicas, vai a 30%;
O que legou Lula a Dilma
Além do excelente ano de 2010, com
um crescimento vigoroso de 7,5%, e com todos os indicadores econômicos
em alta, o Brasil sob a administração do presidente trabalhista Lula
teve os seguintes indicadores:
1) 14 milhões de novos empregos e taxa de desemprego mais baixa da história;
2) De Janeiro de 2003 a Junho de 2010, 43% a mais de empregos formais;
3) Classe média aumentou em 24 milhões de pessoas;
4) 32 milhões de pessoas saíram da linha da miséria;
5) Classe C tem mais poder de consumo de A+B juntas. Classe D emergindo e entrando firme no mercado;
6) Salário mínimo foi de US$ 65
para R$ 295 e quebrou a versão de que se aumentasse salário a
Previdência e as empresas iriam a falência;
7) Brasil é 3º país no ranking de investimentos mundiais;
8) Petrobras realiza a maior
capitalização da América Latina por uma empresa, algo em torno de US$ 25
bilhões de dólares, além de o Pré-Sal vira realidade;
9) Contas públicas em ordem;
10) Diminuição da carga tributária de 36,1% para 33,58% do PIB em plena crise;
11) Sexta economia mundial e perspectiva de ser a quinta em cinco anos;
12) Copa do Mundo em 2014 e Olimpíadas em 2016, abrindo ampla perspectiva de investimentos, obras e empregos;
Dívida pública – FHC
a recebeu em 30% do PIB, em dezembro 1994, e a elevou para mais de 55%
do PIB, em 2002, mesmo tendo vendido algumas “jóias da coroa”, como a
Vale, com a privatização. O principal motivo para a alta da dívida foi a
política de juros altíssimos, que remunerava investidores com ganhos
reais acima de 20% ao ano. Nos oito anos de governo Lula, a dívida
interna caiu para menos de 40% do PIB e hoje está em 36%. Tende a cair
ainda mais com a política de juros baixos colocada em prática pela
presidente Dilma.
Risco Brasil – Nos
dois governos FHC, o Risco-Brasil bateu em 2,7 mil pontos e o País foi
socorrido três vezes pelo Fundo Monetário Internacional. Com Lula, caiu a
200 pontos e o Brasil foi promovido a grau de investimento. Os tucanos
alegam que, em seu período, o mundo sofreu com as crises do México, da
Argentina, da Rússia e da Ásia. Petistas rebatem afirmando que
enfrentaram, em 2008, uma crise nos Estados Unidos, o coração do
capitalismo.
Dólar – No fim do
governo FHC, o dólar foi a quase quatro reais e a inflação anualizada
já era de dois dígitos. O Banco Central, de Armínio Fraga, atribuía ao
risco Lula a alta do dólar e a disparada dos preços. Com Lula, e o BC
nas mãos de Henrique Meirelles, a dívida pública em dólar foi zerada, o
real se valorizou fortemente, as reservas internacionais somaram mais de
U$S 250 bilhões e o Brasil passou a cumprir sua meta de inflação.
Emprego e transferência de renda – O
saldo de empregos criados com carteira assinada no governo FHC foi de
700 mil postos de trabalho. Na era Lula, somaram mais de 11 milhões de
vagas. Programas de transferência de renda, criados no governo FHC,
foram acentuados na era Lula sob o guarda-chuva do Bolsa-Família. Com
resultado, 23 milhões de pessoas cruzaram a linha da pobreza.
PS: O líder do
PSDB, Fernando Henrique Cardoso, afirmo novamente, sofre de uma forte e
conveniente amnésia. Ele, em seu artigo publicado hoje nos jornalões de
direita, fica a deitar falação sobre herança maldita, aparelhamento do
estado, a criticar a estatal que ele, o PSDB e a imprensa odeiam: a
Petrobras e a falar de crise no setor de energia. Como o Neoliberal I
tem memória curta, ele se esquece do apagão de 2005, que durou quase um
ano.
O político conservador fala também
sobre corrupção e mensalão e esquece, novamente por conveniência, dos
múltiplos escândalos de seu governo, inclusive do mensalão tucano que
nunca foi julgado pelo conservador STF, que faz oposição constante ao
governo trabalhista. Enfim, FHC é assim: se finge de leitão para poder
mamar deitado. É isso aí. (DSF)
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