quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Contraponto 11.904 - "PSDB teme que propinoduto tucano prejudique Aécio"


A verdade é que há uma avalanche de notícias ruins contra o PSDB. O que deu o pontapé inicial foi uma denúncia da multinacional Siemens de que havia um cartel para as licitações do Metrô e dos trens metropolitanos em São Paulo e no Distrito Federal, com benefícios pagos inclusive às autoridades da época: os governadores Mario Covas, Geraldo Alckmin e José Serra. O relato da empresa alemã gerou ainda uma série de outras denúncias.

De acordo com a Polícia Federal, o vereador paulista Andrea Matarazzo, que ocupou o cargo de secretário estadual de Energia em 1998, foi um dos que recebeu propina, do grupo francês Alstom, e por isso, o indiciou por corrupção passiva. O tucano nega as acusações. Como se não bastasse, as acusações vieram à tona num momento em que o País é dominado por manifestações populares. As últimas na capital paulista, que focam em Geraldo Alckmin, já aproveitam para relacionar os desvios de verba à má qualidade no transporte.

Com a imagem danificada do PSDB, e as acusações do partido de que existe um "vazamento seletivo" por parte do Cade, que segundo os tucanos, teriam os dedos do PT, existe ainda a chance de fortalecimento de uma terceira via, como fuga da polarização. Ontem, Aécio já deixou clara essa desconfiança contra os petistas, ao afirmar que a campanha deve ser "muito dura", uma vez que enfrentará "setores ligados ao PT". No caso, quem tem mais chances, segundo as pesquisas, é a ex-ministra Marina Silva, do Rede Sustentabilidade.
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