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02/03/2015
País começa a se tornar exportador de Petróleo
Aumento da produção, puxado pelo pré-sal, traz
resultado surpreendente para o Brasil no momento em que a Petrobras é
atacada por todos os lados; dados da Secretaria de Comércio Exterior
divulgados nesta segunda-feira, 2, mostram que as exportações de
petróleo do Brasil superaram as importações no primeiro bimestre de
2015; exportações de petróleo somaram US$ 1,865 bilhão em janeiro e
fevereiro do ano; montante representa alta de 5,3% na média diária,
quando comparado ao mesmo período de 2014; sob o comando de Aldemir
Bendine, Petrobras começa a mostrar indicadores positivos
RIO DE JANEIRO (Reuters) - As exportações de
petróleo do Brasil superaram as importações do produto feitas pelo país
no primeiro bimestre de 2015, enquanto as compras externas de
combustíveis e lubrificantes caíram ante 2014 em meio a preços menores,
informou a Secretaria de Comércio Exterior nesta segunda feira, 2.
As exportações de petróleo somaram 1,865 bilhão de dólares nos dois
primeiros meses do ano, alta de 5,3 por cento na média diária, quando
comparado ao mesmo período de 2014.
Já as importações da commodity somaram 1,083 bilhão de dólares no
mesmo período, queda de 56,9 por cento na média diária em relação a
janeiro e fevereiro do ano passado.
O movimento acontece em um momento em que a Petrobras aumentou a
produção de petróleo no país, que somou 2,192 milhões de barris de óleo
em janeiro, alta de 14 por cento ante o mesmo mês do ano passado.
Outras petroleiras, especialmente as estrangeiras que atuam no país, também estão elevando a produção consideravelmente.
Quando se considera a importação de derivados, o valor total das
importações do setor ainda supera a exportação. O Brasil não é um
exportador relevante de combustíveis.
QUEDA NO PREÇO
As importações de combustíveis e lubrificantes pelo Brasil (incluindo
petróleo) somaram 4,841 bilhões de dólares em janeiro e fevereiro de
2015, queda de 24,4 por cento na média diária em relação ao mesmo
período de 2014.
Isso numa situação em que os preços do petróleo e derivados em
patamares inferiores aos praticados no início do ano passado afetam a
base comparativa.
"No grupo dos combustíveis e lubrificantes, a retração [dos valores
de importações] ocorreu principalmente pela diminuição dos preços e das
quantidades embarcadas de petróleo, gás natural, carvão, óleos
combustíveis, naftas e gasolina", afirmou a secretaria de comércio
exterior em nota.
(Por Marta Nogueira)
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