20/06/2015
Aécio e os patetas fazem molecagem na Venezuela para criar crise diplomática, pautar o debate e atacar Dilma
Palavra Livre 19/06/2015
Por Davis Sena Filho
Prólogo: Os
patetas da oposição foram “salvar” a Venezuela do Governo Bolivariano.
Exatamente o governo do presidente Nicolás Maduro, e, anteriormente, o do revolucionário Hugo Chávez, que livrou o povo da exploração e da roubalheira da oligarquia venezuelana ligada ao petróleo e aos bancos. Mais ridículo e insensato não poderia ser. Os nomes dos trapalhões da direita brasileira golpista e irresponsável, bem como iradamente inconformados com a quarta derrota eleitoral para o PT: Aécio Neves (PSDB-MG), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Agripino Maia (DEM-RN), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Sérgio Petecão (PSD-AC) e Ricardo Ferraço (PMDB-ES).
Exatamente o governo do presidente Nicolás Maduro, e, anteriormente, o do revolucionário Hugo Chávez, que livrou o povo da exploração e da roubalheira da oligarquia venezuelana ligada ao petróleo e aos bancos. Mais ridículo e insensato não poderia ser. Os nomes dos trapalhões da direita brasileira golpista e irresponsável, bem como iradamente inconformados com a quarta derrota eleitoral para o PT: Aécio Neves (PSDB-MG), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Agripino Maia (DEM-RN), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Sérgio Petecão (PSD-AC) e Ricardo Ferraço (PMDB-ES).
O
desatino, a arrogância e o despropósito desses políticos foram tão cabotinos e surreais,
que ainda voaram para o País bolivariano em um avião da Força Aérea Brasileira
(FAB), com o intuito de efetivarem a molecagem e a irresponsabilidade de
confrontar um governo democrático, em solo estrangeiro, além de criarem uma
quizumba e pataquada diplomática, que contou ainda com a cumplicidade e o apoio
de uma mídia de mercado e partidarizada, que, imediatamente, tratou de
repercutir a bazófia demotucana, como se tais senadores realmente
representassem os interesses do Brasil, no que concerne à diplomacia com a
Venezuela. Durma-se com um barulho desses.
A
pergunta, então, é esta: o que esses homens tem em comum, além de serem
ideologicamente de direita? Resposta: são reacionários; politicamente
conservadores; não tem programas de governo e projeto de País para apresentar
aos brasileiros; recusam-se, terminantemente, a pensar o Brasil, e, para
finalizar, são títeres ou testas de ferro dos interesses das grandes corporações
empresariais nacionais e internacionais, bem como subordinados e subservientes
aos governos dos Estados Unidos e de meia dúzia de países da combalida Europa,
que há sete anos enfrenta uma crise econômica tão séria, que emprego em certos
países daquele continente se tornou um acontecimento comemorativo para quem
consegue encontrá-lo, pois raro.
O
inacreditável dessa palhaçada liderada por Aécio Neves, o playboy do Leblon, é
que a imprensa dos magnatas bilionários dá uma conotação de crise entre os dois
países, quando, na verdade, não existe crise alguma, a não ser o movimento
tucano, que cria situações políticas em forma de farsa, porque farsantes. A
verdade é que a metade ou mais das pessoas que se informam pelas mídias
comerciais e privadas dos magnatas bilionários são mal informadas, porque
recebem notícias que distorcem os fatos e as realidades, quando não,
simplesmente, mentirosas.
Duvido
que a classe média coxinha brasileira, por exemplo, saiba, de fato, quem é o
empresário venezuelano e político, Henrique Capriles, bem como saiba, com
conhecimento de causa, quem é o extremado à direita, Leopoldo Lopez, que está
preso por ter liderado um movimento político e armado violentíssimo, que causou
dezenas de mortes de ativistas políticos pró-governo e de oposição, além de
dezenas de agentes públicos terem sido também assassinados.
A
Venezuela, de Maduro, teve de conviver com a violência e mortes, bem como
sofreu prejuízos econômicos e financeiros de altíssimas montas, ao ponto de a
economia do País entrar em recessão, além de experimentar a a diminuição da oferta
de alimentos nas prateleiras dos mercados e, por conseguinte, ter de o governo
lutar, incessantemente, para estancar a inflação.
Para
quem não compreende o que ocorre naquela nação, desde que Hugo Chávez chegou ao
poder na Venezuela, nos idos da década de 1990, as tentativas de golpes são
constantes e violentas, razão pela qual se torna muito difícil governar, assim
como tratar de desenvolver o país, apesar dos altos índices de alfabetização, de
melhoria na saúde e dos avanços sociais que acontecem em todos os segmentos,
porque o dinheiro do petróleo, que era destinado a privilegiar e beneficiar os
inquilinos da casa grande venezuelana e os trustes internacionais, agora parte
dele é direcionado para promover o desenvolvimento social e econômico de sua
população.
Enquanto
isto, as famílias midiáticas da Venezuela, do Brasil e, evidentemente, da
América Latina e Estados Unidos, continuam a manipular e distorcer as notícias
sobre a Venezuela, por intermédio de uma propaganda sistemática e perniciosa,
que transforma a mentira em verdade e a desinformação como algo digno de ter
crédito, ao ponto de as pessoas tecerem críticas absurdas e encolerizadas
contra o governo bolivariano, sem ao menos ouvir o outro lado ou ter pelo menos
a sensatez de viajar para Caracas e verificar in loco como se encontra a
situação do povo da Venezuela, bem como tentar compreender os embates políticos
e armados que por lá acontecem desde que a oligarquia petrolífera foi apeada do
poder.
Acreditar
apenas nas palavras e nas opiniões de jornalistas, empresários e políticos
brasileiros de perfis conservadores, sem se dar o trabalho de ouvir o outro
lado para pensar e ponderar é a mesma coisa que dar comida a lobos esfaimados,
sem se valer de proteção para quem alimenta as feras não fique sem as mãos. E
assim caminha a humanidade, no caso de Aécio Neves e seus gogoboys da política
rasteira e espertalhona, que visa apenas bagunçar ainda mais o que já está
difícil de administrar em termos governamentais, tanto aqui, no Brasil, quanto
na Venezuela.
Leopoldo
Lopez, a quem Aécio Neves e seus gogoboys foram “libertar” é líder de grupos
que cometeram assassinatos e rasgaram a Constituição para cometer ações de
assaltos ao poder. Literalmente. A cara de pau e a desfaçatez dessa gente são
inenarráveis, pois o despropósito é incomensurável, porque essa trupe realmente
não tem limites. Aécio, o playboy que foi impedido de ganhar seu brinquedo do Papai
Noel de 2014, a Presidência da República, afirmou que foi à Venezuela para
fazer “aquilo que o governo brasileiro deveria ter feito há muito tempo”. Nunca
ouvi nada mais tosco e imbecil.
Então
o Itamaraty, com a aquiescência da mandatária trabalhista, Dilma Rousseff, deveria
se intrometer em assuntos internos de tal país, além de passar um pito no
presidente Nicolás Maduro. Talvez enviar tropas brasileiras para ocupar o
presídio onde está preso um delinquente perigoso e fascista, como o é Leopoldo
Lopez, que tentou derrubar um presidente eleito legalmente e constitucional,
além de ser um testa de ferro dos Estados Unidos, inclusive ligado à CIA.
Apesar
disso, Aécio e seus gogoboys da política rasteira e inconsequente, recebem
apoio da imprensa golpista brasileira, que dá à sua movimentação política tão
suja como uma pocilga uma conotação legal, mas, sobretudo, equivocada, porque
até mesmo um completo débil mental ou analfabeto político sabe, de antemão, que
Aécio Neves não iria libertar ninguém, bem como as narrativas de enfrentamento
e despreendimento desse grupo que foi fazer uma pantomima irresponsável em
Caracas, com a finalidade de produzir fakes para que a imprensa dos Marinho,
dos Civita, dos Mesquita e dos Frias e dos Sirotsky tenha mais uma oportunidade
de fazer política baixa e tentar, mais uma vez, pressionar o governo e, por sua
vez, desconstruir sua imagem.
Essa
viagem do mineiro-carioca derrotado por Dilma em 2014 passou de todas as
medidas. Uma vergonha e embromação que realmente faz muita gente pensar no que
esse playboy seria capaz se tivesse assumido a Presidência da República, a ter
como seu ministro da Fazenda outro playboy, que atende pelo nome de Armínio
Fraga, o pupilo do megainvestidor George Soros.
Vaiados
por populares, os “capriles” e “leopoldos” brasileiros deram, ridiculamente,
uma de heróis. Além de “libertar” um assassino golpista da dimensão de Leopoldo
Lopez, os valentões da terra brasilis disseram também que iriam resgatar a
liberdade de expressão e garantir eleições livres na Venezuela. Demagogia e
bazófia pura e aplicada nas veias dessas personas mequetrefes e rastaqueras.
A
verdade é que as eleições da Venezuela são realmente diretas e onde viceja a
democracia popular e não a representativa, como ocorre no Brasil. O povo
venezuelano decide o que quer, inclusive a parte da população que vota contra o
governo bolivariano. Referendos e pebliscitos foram realizados aos montes
naquele país do norte da América do Sul.
Enquanto
no Brasil, quando o governo informou que tinha a intenção de organizar um
plebiscito para que o povo desse sua opinião e votasse sobre a questão da
reforma política, a imprensa corporativa e seus áulicos da Judiciário, do MP e
do Congresso trataram imediatamente de abrir a boca e combater quaisquer
chances de o plebiscito ser efetivado. Ponto.
A
verdade é a seguinte: a farsa da viagem de Aécio Neves e seus gogoboys teve
apenas uma finalidade: fazer da Venezuela um motivo para colocar o Governo
Dilma na parede, agora em âmbito internacional, bem como pautar o debate político
no Brasil, além de manter a agenda da oposição em pé de guerra. Aécio e seus
gogoboys fizeram molecagem na Venezuela e abraçaram a causa golpista e violenta
do assassino Leopoldo Lopez. Esta é a alma da direita brasileira.
PS:
O Globo, antes mesmo de a comitiva circense de Aécio Neves e seus gogoboys tentarem
“libertar” Leopoldo Lopez, informou que tais “heróis” das causas “libertárias”,
a exemplo de Agripino Maia, Ronaldo Caiado e Cássio Cunha Lima, foram impedidos
de entrar na Venezuela pelo seu governo “ditatorial e perverso” — o que foi
facilmente desmentido.
O
Globo mentiu, descaradamente, para o público brasileiro e mundial, o que é
crime para muitos juristas. Quem editou tal notícia publicada no Globo mentiu,
e ninguém é processado. Bem feito! Quem manda o Brasil ainda não ter efetivado
o marco regulatório para setor midiático, conforme reza a Constituição.
PS
2: Leopoldo
López foi o responsável mais importante pelas “guarimbas”, que vem a ser os
movimentos de ordem política e paramilitar, que mataram 43 pessoas e feriram
outras centenas, muitas dessas vítimas gravemente.
López é um
dos envolvidos no golpe de estado de 2002, que sequestrou o presidente Hugo
Chávez, com o intuito de derrubá-lo do poder. O golpista truculento é também um
dos signatários do decreto do golpe, que tratava, inclusive, de dissolver todas
as instituições democráticas da Venezuela. Se algum desavisado e desinformado
ou simplesmente reacionário não acredita, que pesquise e leia o decreto de
essência ditatorial. É isso aí. Fim.
.
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