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21/05/2016
Michel treme com a Cultura. O que dirá com os empresários, os bancos…
Fernando Brito
Não foi a primeira vez, porque já tinha aceito o homem de Eduardo Cunha como líder de seu Governo.
Mas foi a mais visível tremedeira de Temer, esta da volta atrás na extinção-recriação do Ministério da Cultura, depois de uma semana de manifestações de artistas, intelectuais e grupos de artes e espetáculos.
Temer sai “lambrecado” do episódio, como dizia a minha avó.
Desagradou a “gregos e goianos”.
Do pessoal que foi defender o MinC, não tem confiança: cedeu a tapa.
Dos obscurantistas, que defendem mesmo o corte dos gastos públicos e, sobretudo, acham que esta “corja” de artistas é toda “petista” ou, como disse até – para ironizar este pensamento obscurantista a Fernanda Montenegro- coisa de “veados”.
Agora, imagine como será a “firmeza” de Michel Temer quando o “mercado” disse que já é hora de terminar a diplomacia e partir logo para cima dos aposentados?
E quando os aposentados e os a caminho da aposentadoria forem para a rua exigir a continuidade da vinculação dos proventos ao salário.
Temer deu hoje a primeira evidencia pública de que não é um governo que dialogue, mas é um governo que treme.
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